As inscrições para o processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), em seu primeiro semestre, ocorrerão de 6 a 9 de abril. O resultado será divulgado em 13 de abril, segundo informações do Ministério da Educação (MEC). As inscrições serão feitas pela página do Sisu na internet.

Os selecionados terão de 14 a 19 de abril para efetuar a matrícula ou o registro acadêmico na instituição de ensino para a qual o candidato tenha sido selecionado. Quem não for selecionado na chamada única do Sisu poderá disputar uma das vagas ofertadas por meio da lista de espera. O prazo para manifestar interesse em participar da lista de espera será de 13 a 19 de abril.

Para participar do Sisu, o estudante deverá ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), edição de 2020, obtido nota superior a zero na prova de redação, e não pode ter participado do Enem na condição de treineiro.

O Sisu é o programa do MEC para acesso de brasileiros a cursos de graduação em universidades públicas do país. As vagas são abertas semestralmente, por meio de um sistema informatizado, e para participar é preciso ter garantido um bom desempenho nas provas do Enem e não ter zerado a redação.

Além do Sisu, as notas do Enem podem ser usadas para acessar o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudo em instituições privadas, e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que facilita o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior.

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A edição 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já está sendo planejado e deve acontecer em novembro ou dezembro deste ano. A informação foi divulgada pelo presidente do Inep, instituto responsável pela prova, Alexandre Lopes.

Para o presidente do instituto responsável pela prova, o cronograma da edição de 2021 não deve ser alterado. O planejamento mantém como data provável o mês de novembro, em que o Enem ocorria antes da pandemia, mas traz a possibilidade de ocorrer em dezembro.

"As provas serão por volta de novembro, dezembro", afirmou Lopes quando apresentava os resultados do Enem digital, que foi aplicado pela primeira vez na história.

A proposta de Lopes é expandir a versão digital na edição de 2021. "Já em 2021 vamos ampliar a oferta, para mais pessoas fazerem o Enem digital", afirmou. O objetivo é tornar o Enem totalmente digital até 2026.

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A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) divulgou nota nesta quarta-feira (2) afirmando que vai manter a decisão de suspender as aulas presenciais, mesmo diante da portaria do Ministério da Educação (MEC) determinando retorno a partir de janeiro do ano que vem de todas as instituições federais de ensino superior.

Em nota assinado pela reitoria, a instituição diz que recebeu "com estranheza" a publicação da portaria, especialmente em momento em que há um crescimento de casos de covid-19 em vários locais, alémn de indefinição quanto à vacinação em massa da população do país.

"Na nossa região, levantamentos feitos pelo Comitê de Acompanhamento e Enfrentamento à covid-19 na UFRB indicam um crescimento significativo no número de casos e de óbitos nestas ultimas semanas, infelizmente", diz o texto.

A universidade diz ainda que boa parte das 15 mil pessoas de sua cominidade, incluindo alunos, técnicos, docentes e terceirizados, precisa se deslocar entre diferentes municípios, mobiliznado uma rede de transporte que acabaria sendo um vetor forte de contaminação.

Por conta disso, a UFRB diz que vai manter o decidido por sua portaria 322/2020, que tratava das medidas a serem tomadas durante a pandemia, incluindo a suspensão das atividades letivas presenciais. Diz também que assegura o fluxo do Planejamento Acadêmico dos cursos de Graduação da UFRB, bem como o calendário acadêmico da pós-graduação, seguindo a mesma portaria.

"Adotaremos as medidas necessárias (institucionais, jurídicas e políticas) para assegurar o respeito à vida, à ciência e à educação de qualidade, pública, gratuita e socialmente referenciada", encerra a universidade, afirmando que a preservação da vida foi e continua sendo a prioridade.

Veja vídeo gravado pelo reitor Fabio Josué sobre o assunto:

Portaria do MEC
O Diário Oficial da União publica, nesta quarta-feira (2), portaria do Ministério da Educação (MEC), determinando que instituições federais de ensino superior voltem às aulas presenciais, a partir de 4 de janeiro de 2021. Para isso, as instituições devem adotar um "protocolo de biossegurança", definido na Portaria MEC nº 572, de 1º de julho de 2020, contra a propagação do novo coronavírus (covid-19).

O documento estabelece ainda a adoção de recursos educacionais digitais, tecnologias de informação e comunicação ou outros meios convencionais, que deverão ser “utilizados de forma complementar, em caráter excepcional, para integralização da carga horária das atividades pedagógicas”.

O texto da portaria diz, também, que as “práticas profissionais de estágios ou as que exijam laboratórios especializados, a aplicação da excepcionalidade”, devem obedecer as Diretrizes Nacionais Curriculares aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), “ficando vedada a aplicação da excepcionalidade aos cursos que não estejam disciplinados pelo CNE”.

O documento estabelece, que, especificamente, para o curso de medicina, "fica autorizada a excepcionalidade apenas às disciplinas teórico-cognitivas do primeiro ao quarto ano do curso, conforme disciplinado pelo CNE".

Ufba não voltará
Ao receber a informação, o reitor da Universidade Federal da Bahia, João Carlos Salles, se manifestou e informou que a instituição não obedecerá à determinação e que as aulas seguirão acontecendo de forma online até segunda ordem, por conta do coronavírus.

"Nossa Universidade não colocará em risco a vida de nossa comunidade, nem deixará de cumprir, com autonomia, sua missão própria de ensino, pesquisa e extensão. Só nos cabe assim reiterar os termos de nossa Resolução 04/2020, que bem expressa nosso zelo e nossa responsabilidade acadêmica e institucional", diz trecho da nota.

Já a Assufba, sindicato que representa a Ufba, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), publicou uma nota de repúdio à decisão do MEC.

"O Sindicato considera a atitude do governo Bolsonaro irresponsável, equivocada e perigosa. A pandemia causada pelo novo coronavírus ainda não acabou e a vacinação contra a Covid-19 não tem data para começar no Brasil. Além disso, com um quadro crescente, o Brasil acumula, até a tarde desta terça-feira (01/12), 173.862 mortes.
Desde o começo da pandemia, 6.388.526 casos já foram confirmados. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 38.154 novos diagnósticos por dia, a maior desde 6 de setembro, quando chegou a 39.356. Isso quer dizer que houve alta de 35% em relação aos casos registrados em duas semanas".

O documento lembra ainda que, com o crescimento dos casos, o país vive uma segunda onda da Covid-19. "Em paralelo, o governo Bolsonaro não coloca em prática ações capazes de frear a disseminação da doença. O retorno às aulas presenciais sem a garantia de um amplo Plano de Vacinação é colocar em risco Técnicos-Administrativos em Educação, Professores, Prestadores de Serviços e Estudantes. É inaceitável!".

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O governado Rui Costa afirmou nesta segunda-feira (5) que ainda é preciso reduzir mais os números antes de permitir a volta às aulas. Na última semana, o prefeito ACM Neto afirmou que está na hora de discutir o assunto. Hoje, durante visita às obras da Linha Azul, Rui disse que os dois têm conversado, mas ainda não há um "diagnóstico muito claro" de como está a doença agora para tomar uma decisão.

"Nós conversamos sobre o protocolo de retorno e continuamos com a ideia de dividir as salas em duas. Estamos acompanhando os números para entender como se pode voltar e não temos um diagnóstico muito claro de como tá a doença pra gente saber como voltar para as aulas. O número de mortes cria uma sensação de que a doença ainda tá forte. Não dá pra tomar decisão burocrática. Precisa reduzir os números ainda", afirmou o governador.

Para ele, não devemos ter por aqui uma segunda onda de infecções na intensidade que tem acontecido em pontos da Europa. "Como, infelizmente, temos um número alto de casos e uma grande taxa de infectados, isso deve diminuir a possibilidade de uma segunda onda como está acontecendo na Europa. Aqui, o avanço do vírus foi diferente. Por isso, acreditamos que a possibilidade de outra onda é pequena", avaliou o governador.

'Hora de voltar'
Na sexta (2), ACM Neto afirmou que iria se reunir com Rui para discutir a volta da Educação em Salvador. Ele afirmou que seu desejo é de que as aulas voltem ainda este ano.

"Eu vou solicitar uma reunião com o governador - porque todas essas decisões que temos tomado são em conjunto com o Governo do Estado. Eu pretendo ter essa harmonia até o dia 31 de dezembro, quando eu for passar meu bastão ao meu sucessor. Eu entendo que ela vem sendo fundamental para a nossa cidade. No entanto, eu acho que já é possível começar a construir uma perspectiva [de retorno], com muitos cuidados, critérios, regras, prazos e condicionantes, é claro. Mas já está na hora da gente sentar pra começar a ver a questão da retomada da Educação", disse Neto.

Em conversa com o CORREIO, o secretário de Educação de Salvador, Bruno Barral, adiantou que existe um desenho definido de como será o processo de retomada do calendário estudantil. “Temos tudo pronto para a volta às aulas na cidade, de ponto de vista da estrutura, protocolos de saúde e planejamento pedagógico, resultado de um trabalho realizado em completa parceria com o governo estadual, como tem sido desde o início da pandemia. Só falta o prefeito dizer a data”, afirmou.

A princípio, destacou Barral, o plano prevê o retorno seriado, dos níveis mais altos para os mais baixos. Assim, universidades e faculdades reabririam em um primeiro momento. Em seguida, seriam liberadas as unidades do Ensino Médio. Depois, viria o Ensino Fundamental. “A Educação Infantil ficará para um segundo momento”, acrescentou Barral, ao indicar a probabilidade de que essa faixa escolar só seja liberada a partir de 2021.

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Professores e estudantes de Salvador realizaram na manhã desta quinta-feira (30), no Centro da cidade, um protesto contra os bloqueios de recursos da educação. A manifestação faz parte de um ato nacional.

A concentração começou por volta das 9h, no Largo do Campo Grande. Às 10h30, os manifestantes tomaram todas as faixas da via, e dez minutos depois o grupo iniciou uma passeata tendo como destino a Praça Castro Alves, um trajeto de cerca de dois quilômetros.

O grupo chegou até a praça por volta das 12h30, e às 13 a manifestação começou a dispersar.

De acordo com a Transalvador, a caminhada deixou o trânsito bastante engarrafado. Os veículos ficaram atrás dos manifestantes e avançavam conforme o grupo andava. O órgão ainda afirmou que viaturas da Transalvador ficaram em vários pontos do trajeto do protesto, para monitorar o tráfego.

A Universidade Federal da Bahia (Ufba) informou em um primeiro momento que teve R$ 37,3 milhões bloqueados, mas depois divulgou que, na verdade, o bloqueio foi de mais de R$ 55 milhões.

Além da Ufba e de institutos federais, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Ufrb), a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) e a Universidade Federal do Sudoeste da Bahia (Ufsb) também relataram cortes orçamentários, que chegam a cerca de R$ 40 milhões.

Interior do estado
Em Feira de Santana, cidade localizada a cerca de 100 km de Salvador, a concentração também começou por volta das 9h, na Praça Tiradentes. Por volta das 10h, os manifestantes saíram da praça e iniciaram uma caminhada pelas ruas da cidade.

Em Alagoinhas, a concentração começou às 8h, na Praça Rui Barbosa. Posteriormente, o grupo saiu em caminhada pelo centro da cidade, com destino à sede da prefeitura.

Na cidade de Serrinha, a manifestação começou às 8h, na Praça Luiz Nóbrega. O protesto, entretanto, ocorreu em formato de aula pública e não há previsão de que os manifestantes saiam em passeata.

Em Teixeira de Freitas, manifestantes bloquearam trecho da BR- 101, perto da sede do Instituto Federal da Bahia (Ifba). A cada 20 minutos, o grupo liberava o trânsito por cinco minutos e depois voltava a fechar a rodovia. O protesto foi encerrado por volta das 10h.

Na cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, também teve protesto na manhã desta quinta-feira. Os manifestantes ficaram em frente à sede da prefeitura, gritando palavras de ordem e exibindo cartazes. Por volta das 11h, o ato já havia sido encerrado.

Fonte: G1/Bahia

Em sua chegada a Dallas, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que os estudantes em manifestação contra o corte de verbas para a Educação são "massa de manobra" e "idiotas úteis". Em sua opinião, eles são manipulados por uma minoria que comanda as universidades federais.

— É natural, é natural, mas a maioria ali é militante. Se você perguntar a fórmula da água, não sabe, não sabe nada. São uns idiotas úteis que estão sendo usados como massa de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o núcleo das universidades federais no Brasil — disse o presidente na porta do hotel onde ficará hospedado, cercado de manifestantes a seu favor.

Bolsonaro ainda afirmou que não gostaria de fazer o corte, mas culpou a situação herdada dos governos anteriores:

— Na verdade não existe corte. O que houve é um problema que a gente pegou o Brasil destruído economicamente também, com baixa nas arrecadações, afetando a previsão de quem fez o orçamento, e se não tiver esse contingenciamento eu simplesmente entro contra a lei de responsabilidade fiscal. Então não tem jeito, tem que contingenciar. Mas eu gostaria (que não cortasse) nada, em especial na educação.

Bolsonaro reiterou que a educação está deixando muito a desejar no Brasil:

— Se você pega as provas, que acontecem de três em três anos, está cada vez mais ladeira abaixo — disse. — A garotada, com 15 anos de idade, na oitava série, 70% não sabe uma regra de três simples. Qual o futuro destas pessoas? Fala-se que tem muito desempregado, 14 milhões, mas parte deles não tem qualquer qualificação porque esse cuidado não teve pelo PT ao longo de 13 anos.

Fonte: O Globo

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