Durante protesto organizado por professores da rede estadual de ensino, no Centro Administrativo (CAB), na manhã desta quinta-feira (27), a presidente da Associação Classista da Educação e Esporte da Bahia (ACEB), Marinalva Nunes, frisou que a categoria não vai aceitar o posicionamento emitido pelo governador Jerônimo Rodrigues, na manhã desta quinta-feira (27), o qual declarou à imprensa que não vai efetuar o pagamento da segunda parcela dos precatórios do Fundef com a correção dos juros e mora.

A sindicalista pontuou que a Procuradoria Geral do Estado( PGE) precisa se posicionar pois a correção dos juros e mora está garantida na Emenda Constitucional 114 e no artigo 2° da Lei 14.485/22 que possibilita a nova regulamentação. Marinalva Nunes ressaltou que é um direito dos professores amparado pela legislação e dever do Estado de cumprir o que determina a legislação.

“Não vamos nos contentar com essa situação de a Bahia ser o único estado do Norte e Nordeste que não cumpre a legislação corretamente. O governador do estado não pode ter essa compreensão porque não é isso o
que está dito na legislação. A PGE da Bahia precisa se posicionar de forma positiva, com os olhos da lei e não com os olhos da vontade de sacrificar os direitos dos professores. Vamos continuar perseguindo o nosso direito como todos os outros estados conquistaram. Agosto vai ser um mês de muita luta. Vai ter muita pressão na ALBA”, assegurou a sindicalista e professora de Biologia aposentada.

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Termina nesta sexta-feira (7) o período de inscrição para o processo seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) referente ao segundo semestre de 2023. Os interessados têm até às 23h59 (horário de Brasília) para efetuar a inscrição por meio do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), para esta edição do Fies, estão sendo ofertadas 77.867 vagas em 1.265 instituições privadas. O candidato pode consultar as vagas no momento da inscrição – o sistema apresenta as ofertas de vagas por estado, município e instituição de ensino superior.

Critérios

Pode se inscrever para o processo seletivo do Fies o candidato que, cumulativamente, atenda às seguintes condições:

- tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010, com nota válida até o momento anterior à abertura das inscrições para o Fies 2023;

- tenha obtido média aritmética das notas nas cinco provas do Enem igual ou superior a 450 pontos e nota na prova de redação superior a zero;

- não tenha participado do Enem na condição de treineiro – candidato que não concluiu o ensino médio e participa do exame para fins de autoavaliação;

- possua renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos.

No momento da inscrição, o candidato deve informar o CPF; um endereço de e-mail pessoal válido; os nomes dos membros do grupo familiar, com o número de CPF dos membros com idade igual ou superior a 14 anos, as respectivas datas de nascimento e, se for o caso, a renda bruta mensal de cada componente do grupo familiar.

Resultado

O ministério deve divulgar a ordem de classificação e pré-seleção no próximo dia 11, em chamada única. O cronograma completo do Fies pode ser acessado aqui.

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O Ministério da Educação divulgou nesta terça-feira (4), em Brasília, o resultado da primeira chamada do Programa Universidade para Todos (Prouni). Os interessados em participar do processo seletivo do segundo semestre de 2023 devem acessar o Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

Foram disponibilizadas 276.566 bolsas – 215.530 integrais e 61.036 parciais – em cursos de graduação e cursos superiores sequenciais de formação específica.

Exigência

Para ter acesso à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa. Para a bolsa parcial, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa. Desde 1º de maio, o salário mínimo no Brasil é de R$ 1.320.

Para fins de classificação e eventual pré-seleção no Prouni, o ministério utiliza a edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em que o participante obteve o melhor desempenho.

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A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta segunda-feira (29) que os ministérios da Educação e da Saúde, além das "pastas menores", com orçamentos pequenos, não serão abrangidas pelo bloqueio orçamentário de R$ 1,7 bilhão que o governo deve anunciar nesta semana.

A necessidade de bloqueio de despesas discricionárias do Orçamento federal é para cumprir a regra do teto de gastos, após uma revisão no volume de despesas que teve um aumento da projeção em R$ 24,2 bilhões, de acordo com o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento e é publicado a cada dois meses.

"A JEO [Junta de Execução Orçamentária] já se reuniu, fechamos questão em relação a isso. Só posso adiantar para vocês que os ministérios menores, os que têm menores orçamento, e Educação e Saúde, estarão preservados", informou Tebet após sair de uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

A JEO é composta pelos ministérios da Fazenda, Casa Civil, do Planejamento e da Gestão. A chefe do Ministério do Planejamento ponderou, no entanto, que esse bloqueio é temporário e poderá ser revertido nos próximos meses. Além disso, como vai atingir pastas com maiores orçamentos, não há risco imediato de descontinuidade de políticas públicas.

"É um bloqueio temporário, isso é contábil. Você bloqueia, com o incremento da receita, no próximo relatório você poderá desbloquear. Como vão ser as maiores pastas, os maiores orçamentos, não estará atrapalhando a execução, a continuidade das políticas públicas".

Segundo o último relatório de avaliação de receitas e despesas, os últimos meses registraram uma elevação nas despesas, puxadas principalmente pelos impactos do novo valor do salário mínimo, que passou para R$ 1.320 desde o dia 1º de maio, incidindo sobre benefícios previdenciários, seguro desemprego, abono, entre outros.

Também houve R$ 3,9 bilhões de repasses para estados e municípios a partir da sanção da Lei Paulo Gustavo, que destinou recursos para o setor cultural, além da complementação do piso nacional da enfermagem. Esses bloqueios poderão ser revertidos mais adiantes com mudanças nas estimativas de receitas e despesas.

Esses números reverteram a folga de R$ 13,6 bilhões no teto de gastos que havia sido apresentada no relatório anterior. A regra do teto deverá ser substituída por uma nova regra fiscal, que vai à votação nesta semana no Senado Federal.

O teto estouraria neste ano, mas a PEC da Transição, promulgada no fim do ano passado, retirou do limite de gastos R$ 145 bilhões do Bolsa Família e até R$ 23 bilhões em investimentos, caso haja excesso de arrecadação.

O governo também elevou a estimativa de déficit primário de R$ 107,6 bilhões para R$ 136,2 bilhões, equivalente a 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), segundo a edição Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 2º bimestre. A meta fiscal para 2023 continua sendo de déficit primário de R$ 238 bilhões (2,2% do PIB).

Marco fiscal
Simone Tebet também informou que na próxima quinta-feira (1º), ela e Haddad participarão de uma reunião com os líderes partidários do Senado Federal, a convite do presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para discutir a tramitação, na Casa, do projeto de lei complementar do novo arcabouço fiscal (PLP 93/2023), aprovado na última quarta-feira (24) pela Câmara dos Deputados.

"Eu fiquei oito anos no Senado, praticamente a Casa não teve renovação, dois terços continuam senadores, um terço dos que foram para urnas, muitos deles voltaram. Tenho um bom relacionamento com os líderes, com o próprio presidente do Senado, nós temos uma grande bancada, que é a bancada do MDB, que está conosco, se soma a essa pauta econômica", disse à ministra sobre as articulações para a aprovação da medida.

O texto prevê um conjunto de medidas, regras e parâmetros para a condução da política fiscal do Estado brasileiro, com o controle dos gastos e receitas do país. Os objetivos são garantir a credibilidade e previsibilidade para a economia brasileira, bem como para o financiamento dos serviços públicos como saúde, educação e segurança pública. O arcabouço fiscal substituirá a regra de teto de gastos, em vigor desde 2016, e que limitava o aumento das despesas apenas à correção da inflação do ano anterior.

O projeto do novo arcabouço fiscal poderá ser votado diretamente no plenário do Senado. Porém, a tramitação do PL ainda está sendo debatida com líderes partidários da Casa. Alguns parlamentares pedem que a matéria seja discutida em comissões legislativas, antes de seguir para votação no plenário. As sugestões são para que a matéria passe pela análise da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) ou, ainda, da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), ambas do Senado.

Tebet disse não ver problemas em o arcabouço passar antes pela CAE e destacou que o Senado tem maturidade política para analisar o projeto com celeridade. "Normalmente, os projetos dos últimos governos, quando tinha impacto financeiro e orçamentário, fazia-se uma reunião na CAE ainda que fosse no mesmo dia para o plenário. O Senado tem maturidade, são menos parlamentares, é mais fácil conversar, dialogar e chegar a um acordo".

Reestruturação de ministérios
A ministra do Planejamento também foi questionada por jornalistas sobre possibilidades de reverter a reestruturação de ministérios feita pelos parlamentares. Na noite da última quarta-feira (24), a Comissão Mista do Congresso Nacional aprovou o relatório do deputado Isnaldo Bulhões Jr (MDB-AL) sobre a estrutura do governo, prevista na Medida Provisória 1.154/2023, que trata da organização dos ministérios definida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023. O relatório prevê a retirada de diversas funções do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e também do Ministério dos Povos Indígenas (MPI).

As mudanças foram alvo de críticas das ministras Sônia Guajajara (MPI) e Marina Silva (MMA), além de diversas entidades da sociedade civil. O relatório, no entanto, ainda precisará ser analisado pelos plenários da Câmara e do Senado.

"Foi um relatório, que foi aprovado, mas ainda não é definitivo, vamos entender que o plenário ainda vai aprovar. Eu conheço o líder [do MDB] Isnaldo [Bulhões], ele é um homem de diálogo, acredito que ele foi, no relatório dele, até onde ele podia para transacionar, conversar e aprovar o texto. Isso não significa que o texto aprovado na comissão é o texto que vai definitivamente aprovado no plenário. Vai depender da articulação política a ser feita", opinou Tebet.

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A Universidade Federal da Bahia (Ufba) reajustou os valores das bolsas de pesquisa, monitoria e extensão que são custeadas com recursos do orçamento da instituição. Atualmente, este é o caso de 1.434 bolsas, informou a Ufba nesta segunda-feira (17).

O reajuste equipara os valores das modalidades de bolsas custeadas pela Ufba aos novos valores anunciados recentemente pelo Ministério da Educação e já adotados pelas agências de fomento federais - CNPq e Capes - e estadual - Fapesb. 

Assim, passa de R$ 400 para R$ 700 o valor das bolsas pagas no Pibic, Pibiex 2022-2023, Pibiex 2023-2024, Pibiartes 2022-2023, Pibiartes 2024-2023, ACCS 2023.1, ACCS 2023.1, núcleo de extensão e monitoria 1º semestre e 2º semestre. Já as bolsas Pibic Jr vão de R$ 100 para R$ 300 por mês.

O investimento será de aproximadamente R$ 4,2 milhões. A Ufba informou que aguarda a suplementação orçamentária prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias e já reconhecida pelo Ministério da Educação.

Em nota, a instituição diz ainda que aguarda a sinalização do governo em relação a uma possível suplementação dos recursos do Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) - o que possibilitará reajustar também as bolsas de assistência estudantil.

 

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O governo do Estado garantiu R$ 100 milhões do orçamento para repasse aos municípios baianos pelo Programa Estadual Transporte Escolar (PETE). O anúncio foi feito, nesta sexta-feira (3), pela secretária da Educação do Estado, Adélia Pinheiro, durante o ato de entrega de 62 ônibus escolares para 55 municípios, realizado pelo governador Jerônimo Rodrigues, no pátio da Secretaria de Educação do Estado (SEC), em Salvador.

O PETE tem o objetivo de assegurar o transporte escolar dos estudantes, das redes municipais e estadual, que moram no meio rural e precisam se deslocar até as unidades escolares nos centros urbanos. Os R$ 100 milhões serão creditados em três parcelas, previstas para os meses de abril, junho e setembro.

A secretária Adélia Pinheiro ressaltou a importância do recurso do PETE como mais uma inciativa que fortalece o regime de colaboração com os municípios. “Está garantido o investimento que consta do orçamento, pois o transporte escolar é uma ação que envolve os municípios e a Secretaria da Educação do Estado, em uma grande pactuação que garante o estudante na escola. São valores que são repassados aos municípios para que eles, como forma de colaboração, também façam o transporte dos estudantes da rede estadual de Educação”.

Para a prefeita do município de Cachoeira, Eliana Gonzaga, o repasse do PETE é fundamental. “É um recurso que o governo do Estado faz para os municípios para que possamos também garantir a acessibilidade e o transporte escolar dos estudantes do Ensino Médio”, comentou.

O prefeito de Amargosa, Júlio Pinheiro, afirmou que a parceria do governo do Estado com o município é indispensável para promover um transporte escolar seguro. “A liberação do recurso do PETE complementa a ação que o município já desenvolve, pois nos ajuda a fazer um transporte de mais qualidade, conforto e segurança, pois conseguimos somar ao transporte que a gente já faz da rede municipal com os estudantes da rede estadual e que, muitas vezes, são das mesmas comunidades”.

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Lápis preto, borracha e apontador. Na preparação para o início do ano letivo, mães e pais já estão preparando o bolso para arcar com a lista de materiais escolares. Em Salvador, os preços de caderno ficaram 17,64% mais caros, assim como artigos de papelaria (12,90%) e livros didáticos (5,54%) em 2022, conforme Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) calculado pelo IBGE. Mas é possível controlar os gastos. Dá para economizar até 266% ao fazer uma pesquisa de mercado bem feita.

Enquanto que a compra de 10 materiais escolares soma R$ 78,10 no Total Variedades, em Itapuã, os mesmos itens - ou semelhantes - podem sair por R$ 286,30 no Kalunga S.A, no Caminho das Árvores. É o que aponta levantamento feito pela reportagem do CORREIO com base no aplicativo Preços da Hora, que reúne dados das notas fiscais eletrônicas.

Os materiais escolares que compõem a lista feita pela reportagem são: cola branca 400 g-500 g, lápis comum preto, apontador, borracha quadrada branca, estojo, caderno grande, régua 30 cm, caneta preta, corretivo 18 ml e pasta escolar.

Papel é material mais caro
O grande vilão de 2023 é o papel. Livros, artigos, cadernos, estão mais caros e ainda tiveram os maiores aumentos desde o início da pandemia, em 2020, tanto no mês de dezembro quanto no acumulado de 2022. A variação acumulada na capital chegou a 6,29%, valor acima do nacional (5,79%), mostram dados do IBGE.

É a primeira compra escolar da manicure Lorrana Nascimento, 24, mãe de uma menina de dois anos, mas ela já reclama dos preços do papel. “As folhas estão muito caras, folha de papel sulfite, VG 25, folha A3 está por R$ 30, é o que está mais pesado. Estou fazendo vários orçamentos para ver o que mais fica mais em conta”, diz.

Ela conta que o orçamento era inferior a R$ 250, mas, chegando nas papelarias, já subiu para R$ 325. “Tudo está caro. É desesperador o preço. Chega a dar medo. Eu nem trouxe minha filha, seria impossível comprar com ela, tudo que visse ia querer comprar”, acrescenta. A solução encontrada foi pedir orçamento em cada loja e comprar, de forma fracionada, os materiais mais baratos de cada papelaria.

Segundo a supervisora de disseminação de informações do IBGE na Bahia, Mariana Viveiros, os fabricantes e importadores de material escolar indicam aumento de custo na matéria-prima do papel. Segundo os comerciantes, fatores como aumento do produto no preço internacional, dólar e importações elevam o valor.

Para Mariana, o nicho ainda vai sofrer aumento. “No ano de 2020 o setor foi muito afetado […] e pode ter certa recomposição de preços agora. [É possível que] ainda tenha mais aumento em janeiro porque é período de compra escolar e Salvador está com um dos maiores aumentos na média do país”, afirma.

Lojas vazias
A reportagem do CORREIO chegou a rodar pela Avenida Joana Angélica, em Nazaré, mas só encontrou lojas cheias de materiais, mas com poucos clientes. Gerente da Multimarcas, Djalma Santos contabiliza perda de 70% da movimentação comparada ao período pré-pandemia. Até mesmo o comércio parou no tempo. A loja tem placas de “Volta às aulas 2019” e anúncio de agenda 2020.

Para o vigilante Reinaldo Teixeira, 50, a movimentação está baixa em razão dos preços. “Na prática está tudo caro, tem que andar para pesquisar e achar um lugar. Andando, achamos até alguns preços mais em conta”, revela.

A pesquisa em pontos comerciais também é a estratégia da bargirl Carla Daniele, 39. Ela diz que a escola municipal cuja filha, Manuele Vitória, 13, estuda dá a maioria dos materiais, mas Carla prefere comprar itens de estojo e caderno personalizados. “Como só tenho ela, levo em conta o gosto dela, que é mais complicado porque ela gosta do que é caro. Eu queria gastar no máximo R$ 150 mas R$ 100 já ficou no caminho só com caneta, borracha, régua e corretivo”, lista.

A esperança dos lojistas é que a clientela chegue após o Carnaval e faça as compras de última hora. “É quando todo mundo chega de vez, é até difícil de atender. São uns cinco dias de movimento e depois para. Não tem explicação, é comportamental”, explica o gerente Lucas Garcia, da Casa Monteiro. Preparado, o gerente diz que já fez compra de folhas e derivados para abastecer o estoque.

Outras estratégias para economizar
Além da pesquisa de preços em lojas físicas, educadores financeiros indicam reciclar, negociar e se programar como estratégia de economia na hora de comprar os materiais escolares. O educador financeiro Raphael Carneiro ressalta a importância de avaliar se alguns itens que foram comprados para o ano anterior não podem ser utilizados novamente, como estojos, lápis e borrachas. Outra opção é tentar descontos a partir do pagamento à vista e fazer compras entre novembro e dezembro, não em janeiro.

Para o educador, dividir as compras ao longo do ano ajuda a aliviar o bolso. “Nem todos os itens serão utilizados logo no começo do ano. Então, quando for possível, deixe algumas destas compras para o segundo trimestre, quando os preços já estarão mais baixos”, orienta.

O economista e conselheiro do Conselho Regional de Economia da Bahia (Corecon-Ba), Edval Landulfo acrescenta a possibilidade de comprar livros usados, inclusive, através de grupos de pais para compra coletiva. “ Ótima dica para economizar e ensinar as crianças sobre reaproveitamento”, sugere.

Procon fiscaliza escolas e lojas de materiais escolares; multa pode chegar a R$ 4 milhões

Com o retorno das aulas na Bahia, a Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-BA) realizou a primeira "Operação Volta às Aulas". O objetivo é fiscalizar o comércio em livrarias e papelarias, além de verificar os reajustes das mensalidades escolares.

Em caso de irregularidade, a loja ou escola pode pagar multa que varia de R$ 600 a R$ 4 milhões, conforme o porte da instituição e dano causado, esclarece o superintendente do Procon-BA, Tiago Venâncio.

“É importante verificar se a validade está vencida porque tem criança que usa tinta, massinha, materiais que precisam monitorar qualidade para não prejudicar a saúde”, alerta.

A operação conta com monitoramento de preços, qualidade dos produtos, prazo de validade e suspeita de abuso em ofertas de livrarias e papelaria. Nas escolas, a entidade elaborou nota junto ao Ministério Público para normatizar a lista de materiais escolares. “Materiais de limpeza, uso coletivo ou para administração da escola não devem fazer parte da lista de materiais escolares. Devem fazer parte da lista os de uso individual e restrito do próprio aluno para desenvolvimento de atividades pedagógicas”, afirma.

Para não haver dúvidas da utilidade dos materiais, Tiago salienta que, junto com a lista, a escola precisa enviar plano de ação que justifique o uso de cada item solicitado na tabela. Em caso de não recebimento, os pais devem solicitar à instituição de ensino. Para denúncias, basta ir até unidade de atendimento do Procon ou pelo aplicativo PROCON BA Mobile.

Para a maioria dos estudantes, ingressar no ensino superior é tarefa que demanda esforço. Mas, o que nem sempre é dito para os calouros é que permanecer na universidade, seja pública ou privada, pode ser tão difícil quanto entrar. Prova disso é que o Censo da Educação Superior de 2021 aponta que o número de alunos da Bahia que desistem da graduação é duas vezes maior do que aqueles que concluem os cursos.

Na pesquisa, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) levou em consideração dados sobre o ensino superior do país entre 2016 e 2021. Dos 565.950 estudantes baianos que ingressaram no ensino superior ao longo desses anos, 54.167 (9,5%) largaram a graduação antes de se formar; apenas 28.006 concluíram e 268.974 ainda estão matriculados.

Nas universidades públicas, 131,2 mil alunos ingressaram entre 2016 e 2021, mas apenas 4,8 mil se formaram. Os desistentes somam 8,7 mil. Nas faculdades particulares, dos 434.676 calouros,  45.401 desistiram da graduação ao longo dos cinco anos pesquisados e apenas 23.159 receberam o diploma. Nas duas modalidades de ensino, público e privado, desistentes são quase o dobro dos alunos  concluintes.

Enquanto estava no ensino médio, Ana Júlia Sobral, de 21 anos, estudou para alcançar as expectativas de entrar em uma universidade pública de Salvador. Isso de fato aconteceu em 2019, mas sua nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não foi suficiente para que ela ingressasse no curso que queria, Direito. Sem querer desperdiçar os anos de estudo, Ana se matriculou no Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades, na Universidade Federal da Bahia (Ufba) com a esperança de realizar transferência interna.

Logo no primeiro semestre, a jovem percebeu que esse seria um longo caminho e decidiu cursar Direito em uma faculdade particular da capital. Esse foi só o começo da empreitada. Um ano depois de entrar na Ufba, ela conseguiu se matricular no curso desejado, dessa vez na Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Quando Ana achou que as coisas finalmente entrariam no eixo, a necessidade de trabalhar falou mais alto e ela trancou a terceira graduação em quatro anos. Hoje, faz um curso tecnólogo à distância: “Foi o que consegui encaixar na minha rotina”. O troca-troca protagonizado por Ana Júlia não é incomum no meio universitário, especialmente em momentos de crise econômica e sanitária, como foi a pandemia.

Raquel Nery é professora da Faculdade de Educação da Ufba e afirma que uma série de fatores explicam os motivos pelos quais a universidade se torna um ambiente hostil. Segundo ela, nas últimas décadas o número de vagas cresceu, mas as instituições ainda precisam criar mais maneiras de fortalecer a permanência estudantil. “A universidade passou por um processo de expansão de vagas que visava a uma demanda histórica de inclusão. O estudante que entrou na Ufba é negro, pobre e que muitas vezes vem do interior e que não teve uma educação básica de qualidade”, explica. Assim, o ritmo de estudo e a competitividade acabam sendo obstáculos para esses alunos.

A Pró-Reitora de Ensino de Graduação da Ufba, Nancy Ferreira, analisa que para além da ampliação do acesso, as universidades públicas devem realizar um papel ativo para que os alunos não desistam da graduação. “Nós precisamos associar o ingresso dos estudantes na Ufba, através das diversas cotas, à manutenção desses alunos na universidade. Não basta apenas o estudante ingressar na sociedade. Nós precisamos garantir, como sociedade, a presença até o final do curso de graduação”, defende.

Nas particulares a situação é semelhante. O estudante de engenharia de software, Lucas Souza, precisou trancar o curso em uma faculdade privada da capital quando a instituição anunciou aumento da mensalidade e retorno do regime presencial - antes estava remoto devido à pandemia. “Quando me matriculei, eu pagava uns R$ 600 reais, aí aumentaram para R$ 700 e anunciaram que seria presencial. Eu moro em Feira, ainda teria que me mudar para Salvador. Não tinha como arcar com os gastos”, afirma. Felizmente, o jovem pôde voltar para o curso dois meses depois, mas em outra faculdade. Agora Lucas está em uma instituição de Ensino à Distância (EaD).

Para a professora Raquel Nery, a falta de políticas de permanência estudantil e o tratamento da educação como mercadoria e não como direito civil explicam a evasão em particulares. Ela cita a criação de programas de assistência e incentivo à graduação, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que perdeu forças nos últimos anos. Só de 2021 para 2022, os recursos destinados tiveram queda de 35%. Enquanto que há dois anos o investimento foi de R$ 8,48 bilhões, ano passado o valor foi reduzido para R$ 5,53 bilhões. 

A estudante Ana Beatriz Martinez, 24, também começou um curso em uma faculdade privada e desistiu antes de se formar, mas por um motivo diferente. Ela conta que começou a estudar Relações Internacionais quando tinha 19 anos, na Unijorge, em Salvador, com o objetivo de trabalhar com ONG's ou até mesmo entrar na Organização das Nações Unidas (ONU) e ser uma diplomata, mas que se decepcionou quando precisou lidar com outras áreas do curso que não a interessavam. "Me desestimulou muito quando tive que lidar com matemática na parte de economia do curso, estava lendo uns textos que não faziam sentido para mim, então eu andava triste com a faculdade", conta a estudante.

Beatriz detalha ainda que percebeu que poderia encontrar em outros cursos o que a interessava em Relações Internacionais, foi quando decidiu estudar Jornalismo na Unifacs. Apesar de ser uma decisão difícil, mudar de faculdade, a jovem destaca que para ela foi uma transição fácil. "Eu pensava em fazer algo novo, começar do zero, então não sofri com a mudança. O impacto na minha vida foi super positivo, porque voltei a ter ânimo de viver e as coisas voltaram a fazer sentido para mim. Hoje eu vou para a faculdade feliz da vida", confessou. Desistência em particulares é ainda maior.

A pesquisa ainda mostra que, enquanto a taxa de alunos que desistem do curso ao longo da formação é de 6,7% nas universidades públicas, nas particulares chega a 10,4%. Mais de 131 mil estudantes passaram em universidades públicas da Bahia e, destes, 8.766, desistiram. Nas privadas, 430 mil estudantes entraram, sendo que 45 mil deles desistiram entre 2016 e 2021. A taxa de desistência é calculada com base nas taxas de alunos ingressantes e desistentes, sem considerar formados.

Para Ihanmarck Damasceno, vice-presidente de Acadêmico e Relações Institucionais da Rede FTC, três fatores principais explicam a evasão. Segundo ele, que possui experiência como docente e executivo, arrependimento de escolha do curso, hábitos de estudos não consolidados e dificuldades financeiras são os grandes responsáveis pela desistência. Ihanmarck analisa que alunos em geral se matriculam em faculdades privadas alguns anos após a finalização do ensino médio, o que causa lacunas de aprendizagem e pressão para priorizar o trabalho. “A faixa etária esperada para que o jovem inicie no ensino superior é a partir dos 17 anos, assim que concluir o ensino médio. Mas isso não é a realidade para boa parte dos que ingressam no ensino superior brasileiro”, afirma. Apesar de Ihanmarck considerar fatores econômicos como secundários, histórias de alunos demonstram que eles impactam e muito.

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Depois de duas horas de prova, às 15h30, os primeiros candidatos começaram a deixar os colégios onde, neste domingo (20), foram aplicadas as provas de matemática e ciências da natureza do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em frente aos pontos de aplicação de prova, o movimento era tranquilo do início ao fim. Os candidatos tiveram de 13h30 a 18h30 para terminar a prova.

O estudante de Engenharia Civil Micheias Souza Andrade, 23 anos, foi um dos últimos a chegar ao Colégio Central, em Nazaré, e um dos últimos a sair de lá, com o caderno de provas em mãos. A sala estava mais vazia que no último domingo (14), quando foram aplicadas questões de ciências humanas e uma redação.

Somente 12 das 20 pessoas presentes no primeiro dia de aplicações do Enem voltaram para a segunda rodada do exame.

"A prova estava relativamente difícil", disse Miqueias, meia hora depois do fim da prova. Ele tentará, com a nota do Enem, uma vaga em Medicina em uma universidade pública.

O Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep) divulgará os Cadernos de Questões e os gabaritos até a próxima quarta-feira (23).

Para o professor Evandro Ribeiro, do Colégio Bernoulli, a prova de Biologia estava dentro dos parâmetros esperados - e citou questões atuais, como a pandemia da covid-19.

"Assuntos cobrando coisas da Biologia bem clássica, como osmose e biotecnologia. A covid foi uma das questões abordadas, além da ecologia. Foi uma prova muito bem feita, equilibrada e que conseguiu, de alguma forma, cobrar todo o assunto de biologia", avaliou.

Sem correria, nem atrasados num dos maiores colégios de Salvador

No primeiro domingo de prova, a Bahia foi o estado com o terceiro maior número total de inscritos do Brasil, com 263.193 pessoas estavam aptas a realizar a prova, nas modalidades impressa e digital. Mas 27,6% dos inscritos não responderam a prova impressa e 49,4% não fizeram o exame online. O balanço de faltosos deste domingo ainda não foi divulgado.

Em frente ao Colégio Central, não houve correria, nem tumulto. Antes da abertura dos portões, às 12h, nem existia fila para entrar. Ninguém chegou atrasado. Já no primeiro domingo de provas, há uma semana, cinco candidatos deram de cara com o gradil fechado, às 13h, segundo funcionários da unidade.

À espera do início da prova, Clara de Castro, 20, revisava assuntos de matemática. Estudante de Direito na Universidade Federal da Bahia (Ufba), quer migrar para Medicina. No domingo passado, chegou a enfrentar fila.

"Cheguei 10h40 da manhã e já tinha movimento. A fila estava a uns 50 metros de distância, hoje está bem mais tranquilo", compartilhou.

Encostada no portão principal do Colégio Central, Priscila Senna, 28, observava o movimento, depois de chegar, às 11h30.

“Domingo passado aqui estava cheio de vendedor. Cheguei na mesma hora e estava cheio aqui. Hoje não tem nem fila”, observou Priscila Senna, 28.

Ela, que é ex-aluna do Central, também tenta uma vaga em Medicina em uma universidade pública, depois da conseguir uma bolsa integral no curso pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior (Prouni).“Estou aqui hoje para fechar um ciclo”, completou.

O único ambulante em frente ao colégio era Virgílio Bispo, 63. O vendedor, conhecido na região há 42 anos, foi um dos primeiros a chegar ao Central, acompanhado de funcionários de faculdades que aproveitavam o fluxo de estudantes para oferecê-los panfletos. Era 10h quando ele chegou e nenhum sinal de estudantes adiantados.

“Nem os vendedores que vieram domingo passado vieram. Realmente percebi sim o vazio. Eu acho que o pessoal não sabe é o que quer”, disse o senhor, cujo carrinho armazenava água, guloseimas e canetas pretas à venda.

As polícias Federal e Militar circularam pelas ruas da cidade durante a manhã e a tarde de prova. O objetivo era acompanhar se tudo ocorreria bem – e assim foi, não houve registros de anormalidades ou confusões nos locais de aplicação do Enem.

A 20 minutos do fechamento dos portões, os alunos ainda chegavam. “Achei mais vazio, mas talvez estejam mais pontuais”, disse Ingrid Borges, 22, antes de entrar na escola. Como mora perto do colégio, não teve pressa em sair de casa.

Ansiosa, Renata da Silva, 42, cogitou não ir ao Central neste domingo. Este foi o primeiro ano em que a assistente administrativa, afastada do trabalho por depressão, se inscreveu para realizar o exame.

“A fiscal disse que queria me ver aqui de novo. Mas eu pensei em desistir sim. É bem difícil. Até o barulho me atrapalha. Mas eu vim”, contou ela, movida pelo desejo de ser aprovada em um Psicologia ou Fisioterapia.

Nem todos fizeram o mesmo que Renata. “Um amigo meu desistiu porque não conseguiu concluir a prova”, disse Almende Santos da Silva, 20, estudante que, depois de um “bom” primeiro dia de Enem, apostava em uma performance ainda melhor na prova deste domingo para sacramentar a aprovação em Engenharia de Software em alguma universidade pública.

Como já conhece algumas linguagens de programação, a expectativa era positiva a 10 minutos do fechamento dos portões.

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Dores de barriga, vômitos e mal-estar. Esses foram os principais sintomas que estudantes e funcionários da Universidade Federal da Bahia (Ufba) sentiram nesta quinta-feira (29) após comerem no Restaurante Universitário (RU) de Ondina, em Salvador, durante os horários de almoço e jantar.

Poucas horas depois, após a digestão, alguns alunos começaram a passar mal, juntamente com os trabalhadores. Há relatos de estudantes que, como ficam o dia inteiro na universidade, comeram a mesma comida no horário do almoço e no jantar, à noite.

Esse foi o caso de um aluno de BI em Saúde, que tem 25 anos e fez duas refeições. Segundo ele, o almoço foi uma proteína que os alunos chamam de "roupa velha", que leva carne desfiada com tomate, pimentão e, às vezes, colocam ovos.

"Algumas horas depois, notei muito desconforto, gases excessivos e enjoo. como eu estudo o dia inteiro na Ufba, precisei comer no jantar também e, após tudo isso, comecei a vomitar muito, dores na barriga, tontura e calafrios", contou o estudante que, durante conversa com a reportagem, se deslocava para a UPA.

A estudante do curso de Farmácia, que também não quer se identificar, relatou dores duas horas depois após almoçar no RU. A aluna, de 28 anos, passou tão mal que teve diarreia e vômito a madrugada inteira.

"Tenho costume de almoçar e jantar todos os dias no RU. Eu só tive uma pequena melhora agora pela manhã quando fui ao hospital com meus pais. No momento em que comi, não senti o gosto de nada estragado, o pior veio pouco mais de duas horas após o almoço de ontem. E detalhe que muitos funcionários vomitaram e passaram muito mal nos entornos da universidade, viu?. Na Ufba você tem que andar preparado porque, ou você é assaltado dentro do campus ou passa mal com a comida do campus", desabafou.

Mas os problemas não aconteceram só essa semana, dizem os alunos. O estudante Ofalowo, do curso de Bacharelado Interdisciplinar em Artes, relatou à reportagem que na semana anterior um ovo estragado foi entregue aos estudantes no mesmo restaurante. "Colocaram um ovo com molho de tomate. E eles [funcionários], pegam vários ovos, colocam em uma bandeja, assam e dão para a gente comer. Mas na minha bandeja veio um pedaço de ovo estragado que eu coloquei na boca e, na mesma hora, cuspir logo. Se tivesse colocado pimenta ou arroz e feijão, eu tinha passado mal. Eu não registrei a ocorrência nas entidades responsáveis porque a sala que a gente faz isso, estava fechada".

A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para colher informações sobre o Samu que deu assistência aos estudantes e funcionários que passaram mal. Em nota, uma das pessoas que passaram mal, teve gastroenterite. "Houve 4 chamados abertos para atendimento desta ocorrência. Um dos indivíduos que estava com quadro de gastroenterite foi encaminhado, através da unidade CN13, para a UPA dos Barris. Outras pessoas que estavam com sintomas leves foram orientados a procurar unidade de saúde, pois não havia necessidade de atendimento de emergência".

Já a Ufba informou, através de um comunicado, que os alunos que passaram mal, fizessem o registro da ocorrência por meio de um e-mail interno. Além disso, o RU de Ondina foi fechado para que a situação fosse investigada, deixando aberto os restaurantes do São Lázaro e da Vitória. Outra informação é que, após a apuração, há a possibilidade de uma nova empresa terceirizada fornecer a comida.

"Iniciamos imediatamente a apuração do ocorrido e enviamos amostra da refeição servida para análise laboratorial na Faculdade de Farmácia da Ufba. Como medida de segurança o funcionamento do RU será suspenso a partir de 30.09. Enquanto o serviço estiver suspenso, a Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Assistência Estudantil fornecerá auxílio-alimentação para os estudantes em situação de maior vulnerabilidade socioeconômica".

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