O Jornal da Cidade

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Ilhéus registrou aumento significativo de novos casos da Covid-19 nos últimos 15 dias, de acordo com informações da Secretaria de Saúde (Sesau). Os dados repassados pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica mostram que o quantitativo de munícipes infectados saltou de 67 para 412, entre os dias 8 e 23 de janeiro do ano em curso, o que representa crescimento de 515%.

Além disso, o número de óbitos também aumentou, com notificação de 11 mortes em decorrência da doença do início do mês até o momento, superando dezembro do ano passado, quando foram registrados quatro óbitos. A ocupação dos leitos de UTI por moradores de Ilhéus, contudo, permaneceu com média de internação diária de três pacientes. Para controlar o cenário e manter a estabilidade de casos no município, a Prefeitura ampliou a assistência e o serviço de vacinação contra a Covid-19.

"Neste momento precisamos da compreensão e do entendimento de cada cidadão. Estamos avançando com a vacinação, mas é fundamental manter todos os cuidados para evitar a contaminação, com uso de máscara de proteção, higienização das mãos e distanciamento social", ressaltou o prefeito Mário Alexandre.

Conforme André Cezário, titular da Sesau, a estratégia adotada pela gestão municipal consiste na contratação de médicos para o PA da Zona Sul e a UPA, que passará a funcionar como gripário destinado ao atendimento de sintomas leves, oferta da vacinação noturna em três unidades básicas de saúde, imunização infantil e aumento da testagem rápida para detecção da doença.

O boletim divulgado na segunda-feira (24) contabiliza 20.514 pessoas curadas e 386 infectadas pela Covid-19. Dos atuais 30 leitos de UTI habilitados, 17 abrigam pacientes oriundos de outras cidades baianas e 2 estão ocupados com pacientes de Ilhéus, com registro de 597 óbitos desde o início da pandemia.

Que o primeiro eliminado do BBB 22 quer ser famoso, todo mundo já sabe. Mas será que Luciano tem chances de realizar seu sonho, apesar de sua curta trajetória no programa, ou cairá no esquecimento como é o padrão?

Pela crescimento na quantidade de seguidores do bailarino na noite de sua eliminação, o que parece é que veremos crescer uma próxima Kerline, popular nas redes sociais por ter se despedido do BBB 21 cedo demais.

Em conversa com Tadeu Schimdt, o ex-brother quase acertou seu número de seguidores. Quando entrou no programa, que estreou dia 17, Luciano contava com 241 mil seguidores no Instagram e 21,1 mil no Twitter. Nove dias depois, sua marca é de 666 mil seguidores no Instagram e mais de 28 mil seguidores no Twitter.

Além da conta ter dobrado da noite para o dia, Luciano Esteban ganhou mais um presente durante a sua despedida da casa. Naiara Azevedo disse que daria seu telefone para ele e o ajudaria no que fosse possível a realizar seu sonho de perseguir a fama: "Deus te abençoe. O que você precisar de mim, você pode me ligar a hora que você quiser. Vou te dar meu telefone e o que tiver no meu alcance, tá? Tô falando sério", garantiu a sertaneja.

Primeiros eliminados

Pode-se dizer que Luciano é ponto fora da curva, já que grande parte dos primeiros eliminados nas últimas 21 edições não rendeu muito conteúdo fora da casa mais vigiada do Brasil. O CORREIO reuniu uma lista de quais deles fizeram sucesso após a eliminação precoce. Confira:

Caetano Zonaro, BBB 1

O modelo foi o primeiro eliminado da história do reality. Em um paredão com a sister Helena, o público decidiu pela saída de Caetano. Atualmente ele investe em outras carreiras além da de modelo: apresentador de TV, ator, influencer e publicitário; como é possível ver na bio de seu instagram @caetanozonaro.

Em conversa com o Rede BBB, em 2021, ele contou que, mesmo 19 anos depois de sua participação relâmpago no BBB1, ainda é lembrado e reconhecido pelo público.

"Fiquei marcado e reconhecido no Brasil inteiro. Me rendeu frutos e me rende, até hoje, publicidades e campanhas", revelou.

Samantha Freitas, BBB 3

Embora não tenha investido em carreira artística, a ex-sister ganhou visibilidade por investir no esporte. Primeira eliminada no reality em 2003, a personal trainer conquistou, em 2020, o pentacampeonato mundial de Jiu-Jitsu na categoria Master aos 46 anos. O campeonato, um dos mais importantes do esporte, foi disputado nos Estados Unidos, onde Samantha mora e tem duas academias.

Jaqueline Khury, BBB 8

A eliminada no BBB 8 acumula pouco mais de 1 milhão de seguidores no instagram. Atriz, apresentadora e “coach em boa forma”, segundo perfil na rede social, foi convidada para fazer parte da equipe do Legendários na Rede Record. Ela apresentou o quadro "Jaque Responde" durante 3 meses e foi retirada da atração.

Em 2011, integrou o time do Pânico na TV, onde gravou diversas reportagens como panicat. Posou nua duas vezes, na Playboy em março de 2008 e na Sexy em setembro de 2011. Em agosto de 2013, anunciou estar grávida de 4 meses de seu primeiro filho, Gael

Michelle Costa, BBB 9

Após a eliminação no paredão triplo com Max e Priscila, a modelo deu adeus à disputa totalizando 52% dos votos do público. Após a competição, Michelle conseguiu um papel na novela Totalmente Demais (2016). Na novela exibida originalmente em 2015, ela interpretou a jornalista Marcinha e contracenou ao lado de Juliana Paes.

Ariadna Arantes, BBB 11

A primeira mulher trans do programa durou pouco. Em um paredão triplo contra Janaína e Lucival, Ariadna foi eliminada com 49% dos votos. Para se manter no jogo, ela chegou a prometer que se ficasse na casa nadaria nua.

Hoje, ela dá dicas de maquiagem e beleza na internet e, no perfil @ariadnaarantes, contabiliza quase 1 milhão seguidores. No ano passado, foi participante do reality show No Limite, e, por isso, ganhou ainda mais visibilidade.

Gabriela Flor, BBB 17

A baiana Gabriela não agradou os brothers com seu jeito calmo e muito menos ao público se forem considerados os 59% dos votos que a levaram à eliminação. Hoje ela é digital influencer, segue na carreira de dançarina e aposta também na instrução de Physio Pilates. Ela tem pouco mais de 167 mil seguidores no Instagram.

Kerline Cardoso, BBB 21

A primeira participante a sair do BBB21, já contabilizou mais de R$ 1 milhão na conta, mesmo sem ficar com o prêmio. Depois de sua eliminação, ela conseguiu um lugar ao sol fechando contratos com marcas e marcou presença em festas com outras celebridades, como a Farofa da Gkay, onde trocou beijos com Kéfera, e a festa de aniversário de Virginia Fonseca. Ela acumula mais de 1,5 milhões de seguidores no Instagram.

Mais de 240 mil contribuintes que caíram na malha fina nos últimos anos, por inconsistências nas declarações do Imposto de Renda (IR), mas que acertaram as pendências com a Receita, poderão consultar, a partir das 9h de hoje (24), lote residual de restituições do IR Pessoa Física (IRPF).

O pagamento das restituições será depositado diretamente na conta bancária informada na Declaração do Imposto de Renda. A soma dos valores restituídos é superior a R$ 281 milhões. Desse total, mais de R$ 96 milhões serão pagos a 43.306 contribuintes que têm prioridade legal - idosos acima de 60 anos, pessoas com alguma deficiência física, mental ou moléstia grave e contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

Foram contemplados também 197.438 contribuintes não prioritários que entregaram a declaração até o dia 16/01/2022.

Para consultar, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet, clicar em "Meu Imposto de Renda" e, em seguida, em "Consultar a Restituição". Se identificar alguma pendência na declaração, pode retificá-la, corrigindo as informações que estejam erradas.

A Receita Federal disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones, que possibilita consultar informações sobre liberação das restituições do IRPF e situação cadastral de inscrição no CPF.

Se, por algum motivo, o crédito não for feito, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o contribuinte poderá reagendar o crédito dos valores de forma simples e rápida pelo Portal BB, acessando o endereço: https://www.bb.com.br/irpf, ou ligando para a Central de Relacionamento BB por meio dos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

Caso o contribuinte não resgate o valor da restituição no prazo de um ano, deverá solicitá-lo pelo Portal e-CAC, disponível no site da Receita, acessando o menu Declarações e Demonstrativos > Meu Imposto de Renda e clicando em "Solicitar restituição não resgatada na rede bancária".

O Bahia pode voltar a jogar sem a presença da torcida no estádio. O tricolor estuda não abrir a Fonte Nova durante as partidas enquanto estiver em vigor o decreto do governo do estado que limita em apenas 1.500 pessoas a capacidade dos estádios. A informação foi inicialmente divulgada pelo site Globo Esporte e confirmada pelo CORREIO.

Nesta segunda-feira (24), o tricolor tem uma reunião com a Fonte Nova para discutir o assunto. O Esquadrão entende que terá prejuízos se abrir o estádio para um público máximo de 1.500 torcedores. O decreto começa a valer nesta segunda-feira e vai até o dia quatro de fevereiro.


Na partida contra o Unirb, na última quarta-feira (19), quando apenas 973 torcedores acompanharam o empate por 1x1, o Esquadrão amargou prejuízo de R$ 68.643,28, de acordo com o boletim financeiro da partida. Na ocasião, a capacidade máxima permitida no estádio era de 3 mil pessoas.

O Bahia calcula que teria um gasto de R$ 100 mil apenas para receber os 1.500 autorizados em cada jogo. Desde que a capacidade da Fonte Nova foi reduzida, apenas sócios com acesso garantido têm acesso às partidas.

No acordo que possui com a Fonte Nova, caso o duelo não tenha público, o estádio fica responsável por bancar o custo da operação. Se o número de torcedores presentes for entre 1 e cerca de 20 mil (50% da capacidade), o custo fica com o Esquadrão. Acima de 20 mil pessoas, o valor é dividido entre o tricolor e a Arena.

O próximo compromisso do Bahia na Fonte Nova será nesta quarta-feira (26), quando recebe o Doce Mel, às 19h15, pela terceira rodada do Campeonato Baiano. O jogo vai marcar a estreia do time principal na temporada.

A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) decidiu adiar o retorno presencial das atividades acadêmicas para o dia 14 de fevereiro devido ao aumento no número de casos de covid-19 na Bahia. A decisão, publicada na Portaria 018/2022, leva em consideração a alta na taxa de contaminação pela variante Ômicron do coronavírus e pelo surto de Síndrome Gripal.

Para o funcionamento dos restaurantes universitários e lanchonetes dos três campi, o documento prevê o retorno também em 14 de fevereiro. Nas creches do campus de Jequié e de Vitória da Conquista, os serviços deverão retomar no dia 7 de fevereiro. Outras medidas de biossegurança serão tomadas, como a exigência do comprovante de vacinação contra a covid-19 para toda a comunidade acadêmica e para que o público externo tenha acesso às dependências da Uesb.

No documento, é possível conferir ainda orientações para a comprovação de vacinação para os estudantes da pós-graduação e para a realização de solenidades presenciais de colação de grau. Informações sobre o monitoramento de ocorrências e de suspeitas de casos de Covid-19 e de síndrome respiratória, bem como o afastamento provisório de servidores que manifestem algum sintoma gripal também são detalhados na Portaria.

Após a publicação da nota técnica nº2/2022, da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde, a comunidade científica da Bahia e do Brasil repudiou veementemente o documento divulgado nesta sexta-feira (21). A nota da pasta indica “efetividade” e “segurança” para o uso da hidroxicloroquina no tratamento da covid-19, e, ao mesmo tempo, nega os benefícios das vacinas. Especialistas baianos avaliam a declaração como um “desserviço”, “inadmissível”, “imprecisa” e contrária às evidências da ciência.

A nota foi assinada apenas pelo secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério, Hélio Angotti Neto. Ela cita 13 estudos “controlados e randomizados” favoráveis à hidroxicloroquina, “com efeito médio de redução de risco relativo de 26% nas hospitalizações". Já para a falta de eficácia das vacinas, o embasamento se deu com 18 ensaios não finalizados, dos quais, oito ainda estão em fase de recrutamento, nove ainda estão sem concluir a fase de seguimento e um está finalizado, mas em fase de dados insuficientes para a avaliação de segurança.

Nota técnica diz que vacinas não são eficazes, enquanto hidroxicloroquina sim (Foto: Reprodução/Ministério da Saúde)
Para a infectologista Ceuci Nunes, diretora do Instituto Couto Maia, hospital referência no tratamento de doenças infec-contagiosas na América Latina, a nota é “tão absurda” que chega a ser “estarrecedor” comentá-la. “Ela é tudo de ruim, porque, primeiro, desacredita em um órgão importantíssimo, que é o Conitec do SUS. Um ideológico, sem rigor científico nenhum, compara vacina com cloroquina, o que é um absurdo. É um desserviço o que o Ministério tem prestado ao Brasil nesta pandemia”, opina Ceuci.

Segundo a especialista, somente o Ministério da Saúde ainda defende a cloroquina. “A cloroquina já ficou desmoralizada. A literatura já está farta de evidências de que ela não serve para tratamento de covid. A vacina que tem salvado milhões de pessoas e conseguido modificar a cena da pandemia no Brasil. Ela que diminuiu os casos graves e as hospitalizações”, explica Ceuci Nunes.

Ao avaliar o cenário epidemiológico da Bahia, é possível observar a diminuição dos casos do vírus e número de mortes desde o avanço da vacinação no estado. No primeiro semestre de 2021, apenas 8,7 milhões de vacinas tinham sido aplicadas. Em junho, o número diário de casos confirmados era entre 4 e 6 mil. Em julho, isso começou a diminuir e, em agosto, reduziu para pouco mais de 1 mil casos diários. De setembro a novembro de 2021, após o início da vacinação, ficou em torno de 500 casos.

Já o número de mortes, em junho de 2021, era mais de 100, diariamente. Em julho, esses óbitos reduziram para 43; em agosto, 30; em setembro, 17; e em outubro e novembro, variou de 5 a 10. Ou seja, a quantidade de baianos que morre por covid-19 reduziu mais de seis vezes nos últimos seis meses. O número de casos teve queda de 92,57%.

Enquanto isso, o número de vacinas aplicadas triplicou, no mesmo período: agora, são mais de 27 milhões. Do total de habitantes na Bahia, 73,7% estão com a primeira dose e 62,1% com a segunda. Em dezembro e janeiro, o número de caso voltou ao patamar de 4 a 6 mil por dia por conta do avanço da variante ômicron. O número de mortes diárias está entre 15 e 20. Além disso, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) já informou que, em janeiro, 80% dos internamentos nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) são de pessoas que não tomaram o imunizante.

O imunologista Celso Sant’Ana, professor da UniFTC, esclarece que as vacinas têm o papel de reduzir o contágio da doença e faz com que as pessoas tenham sintomas mais leves caso sejam infectadas. “Não se deveria ter dúvida em relação à vacina de qualquer tipo. Elas são eficazes há anos e já salvaram muitas vidas. Se não fossem elas, não teríamos erradicado a poliomielite e o sarampo no Brasil”, argumenta.

Sant’Ana é completamente contra o conteúdo da nota técnica. “As vacinas reforçam a imunidade da pessoa contra o vírus, enquanto as drogas como cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina trabalham no sentido de impedir a multiplicação do vírus. Porém, não existe, até hoje, medicamentos que os matem. E não tem como comparar a eficiência de uma vacina com qualquer outra droga”, adiciona. Ele ainda cita efeitos colaterais das drogas em pacientes hepáticos e cardíacos.

Celso diz que cada parágrafo das 45 páginas da nota técnica pode ser refutado. “Ela se baseia em premissas altamente inconsistentes, com erro de metodologia de análise. Eles foram muito rigorosos para analisar trabalhos contra a vacina e muito generosos para analisar trabalhos a favor da cloroquina. A nota não gera consequências legais e não tem caráter obrigatório, porém gera um impacto negativo desnecessário”, analisa.

Abaixo assinado
Um abaixo assinado foi criado, neste sábado (22), por docentes, profissionais de saúde e pesquisadores do Brasil emitindo posição contrária à nota que favorce a cloroquina. O texto pede providências ao Supremo Tribunal Federal (STF), Ministério Público (MP), Senado e ao Ministério da Saúde. Em menos de 24 horas após sua criação, o documento já tem mais de 40 mil assinaturas. Os autores da carta se dizem "perplexos” pela nota rejeitar formas de tratamento recomendadas por médicos com experiência no tema, em favor de métodos não validados. “Em nosso entender, é um exemplo primoroso de desinformação em saúde”, criticam os cientistas.

A nota ainda recusa propostas elaboradas por um grupo de pesquisadores convocados pelo próprio Ministério da Saúde, que fazem parte da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), entidade que emite recomendações no tratamento de doenças. Para os pesquisadores, foi criada uma situação sem precedentes no país.

“Causa enorme preocupação o fato de que as rédeas do Ministério estejam sob a posse da ideologia, da desinformação e, principalmente, da ignorância. O comportamento do Ministério da Saúde transgride não somente os princípios da boa Ciência, mas avança a passos largos para consolidar a prática sistemática de destruição de todo um sistema de saúde”, acrescenta o abaixo-assinado.

O que diz a OMS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) também já se posicionou sobre a ineficácia da cloroquina para tratar o novo coronavírus logo no início da pandemia. Em um documento publicado em maio de 2020, a OMS disse que “os atuais indícios científicos não são conclusivos quanto à utilidade e aos efeitos secundários da hidroxicloroquina nas doses recomendadas para gestão da covid-19".

Ao mesmo tempo, a organização defende a vacinação para o controle da doença: “As vacinas mostraram um alto nível de eficácia em todas as populações e têm sido consideradas seguras e eficazes em pessoas com várias condições médicas subjacentes”, como grávidas, pessoas com diabetes, hipertensão, idosos, crianças e outros grupos “de risco”.

Órgãos oficiais
Até a noite deste domingo (23), a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) não quis se posicionar sobre o tema, só disse que é “lamentável, nos dias atuais, esse posicionamento do Ministério da Saúde”. A Sesab pediu que a reportagem do CORREIO procurasse o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que não respondeu até a mesta data.

Nas redes sociais, o líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), anunciou que vai acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar o incentivo ao medicamento. Diversas outras entidades repudiariam a nota técnica, como a Frente pela Vida, organização formada por profissionais da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Médicos pela Democracia, e a Sociedade Brasileira de Virologia.

Secretário municipal da saúde de Salvador, Leo Prates cumpre agenda no interior e informou que não conseguiria avaliar a nota técnica do Ministério da Saúde até a noite deste domingo (23). O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS), a Associação Bahiana de Medicina (ABM), o Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) e o Ministério da Saúde foram procurados, mas não enviaram resposta.

Elza Soares tem sido homenageada nos últimos anos em musicais, biografias e até documentários. A vida e a obra da cantora, que é considerada uma lenda da música popular brasileira, ganhou os palcos em 2018 no musical Elza, vencedor do Prêmio Shell. Estrelado pela baiana Larissa Luz, o espetáculo visto por mais de 65 mil pessoas apresentava as múltiplas facetas de uma majestosa carreira.

Ao lado de Larissa, outras seis atrizes selecionadas numa bateria de testes (Janamô, Júlia Tizumba, Késia Estácio, Khrystal, Laís Lacorte e Verônica Bonfim) se dividiam ao viver Elza Soares em suas mais diversas fases e interpretaram outros personagens, como os familiares e amigos da cantora, além de personalidades marcantes, como Ary Barroso (1903-1964), apresentador do programa onde Elza cantou pela primeira vez, e Garrincha (1933-1983), que protagonizou com ela um relacionamento de 17 anos.

Com texto inédito de Vinícius Calderoni e direção de Duda Maia, o espetáculo contou com direção musical de Pedro Luís, Larissa Luz e Antônia Adnet. Além disso, o maestro Letieres Leite, da Orquestra Rumpilezz, foi o responsável pelos novos arranjos para clássicos do repertório da cantora, tais como Lama, O Meu Guri, A Carne e Se Acaso Você Chegasse. O projeto foi idealizado a partir de um convite da própria Elza e de seus produtores Juliano Almeida e Pedro Loureiro.

Biografia escrita por Zeca Camargo
"Não tenho idade, eu tenho tempo”. A afirmação não poderia ser mais certeira vinda da cantora Elza Soares, dita quando contava 88 anos. A frase é uma das que estão biografia Elza, escrita pelo jornalista Zeca Camargo, que passeia pelas memórias da artista. A ideia inicial era fazer uma única entrevista para a obra.

"Mas, foram mais de 42 horas de conversas ao longo de dois anos. É uma história extraordinária de uma mulher que já teve tudo, já perdeu tudo, deu a volta por cima", disse Zeca ao jornal Extra na época do lançamento, em 2018. "Busquei ir além do que já sabíamos, mostrar outros ângulos dos fatos mais conhecidos de sua vida, como o início da carreira, sua história com Mané Garrincha, a perda do filho deles (1986)", completou.

A Zeca Elza pediu para não ser descrita como santa. “Como gosto dos meus pecados, da minha vida livre, desse mundo sem proibições, eu gosto é de viver. E como santa eu vou ter que usar véu, não é isso que eu quero. Sou um ser normal, fazendo tudo o que um ser humano precisa fazer. É assim que eu vivo”, garantiu a diva ao CORREIO, minutos antes de começar a autografar os livros, de um jeito bem particular: enquanto Zeca assinava com a caneta, ela marcava cada uma das biografias com o batom do seu beijo.

Nesta quinta (20), depois de saber da morte de Elza Soares, Zeca Camargo gravou um vídeo em que fala, visivelmente emocionado, sobre a importância da artista para a cultura brasileira. "Vou aqui cuidar da minha alma, que certamente e felizmente e com muita honra está conectada a alma dela. Está difícil encontrar as palavras aqui. Só [quero] dividir a importância dessa mulher em minha vida. Vai fazer falta. Tem gerações que se espelharam nessa mulher", lamentou.

Ginga na telona
Elza Soares também foi homenageada no cinema - mais de uma vez. Uma das principais obras sobre a cantora, porém, é o documentário My Name is Now, Elza Soares, de Elizabete Martins Campos, que fez um belo mergulho de anos na história da cantora. O filme conquistou prestígio fora do Brasil e foi selecionado para Festival Internacional de Cine Guadalajara, um dos maiores eventos da América Latina. Nele, a diretora destricha não só a carreira da artista, mas também sua vida, abordando passagens importantes que tornaram a cantora e compositora uma figura querida e de referência ao longo dos anos.

Veja o trailer de My Name is Now, Elza Soares:

Elza também é o centro de O Gingado da Nêga, documentário em que ela conta sua história de vida e conta com a participação de amigos e conhecidos famosos, como Jorge Aragão, Lobão, Negra Li e Pedro Bial. Como grande representante da música brasileira, Elza também aparece em outras produções sobre o assunto, como os documentários O Samba é Meu Dom e Do Jazz ao Samba.

A artista também foi uma das convidadas para o documentário Garrincha do Timão, que conta a história de Mané Garrincha, considerado um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos. Elza Soares e Garrincha foram casados entre 1966 e 1982 e tiveram um filho, Manoel Francisco dos Santos Júnior, o Garrinchinha, que morreu em acidente de carro.

Além destas produções, a cantora também já esteve em obras de ficção, representando ela mesma ou personagens. Seu primeiro filme foi o clássico O Vendedor de Linguiça, estrelado por Mazzaropi, em que aparece cantando o samba Não Ponha a Mão.

A junção da gripe mais covid fez o número de atendimentos nos gripários de Salvador disparar. No começo do ano, a unidade do Pau Miúdo atendia 46 pacientes por dia. Agora, são 379 casos diários, um aumento de 724% em 20 dias. Nos Barris, o número saltou de 99/dia para 253/dia. Nesta sexta-feira (21), o gripário de Pirajá/ Santo Inácio será reaberto para tentar ajudar a desafogar o sistema. Nessa quinta-feira (20), quatro unidades básicas foram transformadas em pronto atendimento.

É tanta gente buscando ajuda que a espera tem durado horas na porta das unidades. Do lado de dentro, pacientes estão recebendo atendimento em macas nos corredores ou até mesmo em colchões no chão. Além disso, 2,2 mil servidores municiais estão afastados, por diversas doenças, e muitos deles são profissionais de saúde. O coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Ivan Paiva, contou que o sistema está com 42 trabalhadores a menos, porque estão infectados com covid.

“São médicos, enfermeiros, técnicos e condutores socorristas infectados. Estamos ampliando hora extra, permitindo trabalho remoto, nas situações em que isso é possível, e fazendo ajustes nas escalas para conseguir manter as 62 ambulâncias em funcionamento. O cenário é crítico, e está assim também na rede privada”, disse.

O coordenador contou que pacientes que têm plano de saúde também estão com dificuldade para conseguir atendimento e que, em alguns casos, a espera dentro da ambulância pode durar algumas horas. “O paciente está bem, porque está acompanhado de profissionais e equipamentos, mas isso impossibilita que o veículo possa ser usado para atender outras ocorrências”, contou.

A estudante Renata Nascimento, 21 anos, sentiu na pele a febre por atendimento. Ela contou que chegou no gripário dos Barris, às 6h, mas só conseguiu ser atendida às 13h.

“Quando cheguei na fila já tinham 12 pessoas e quando o posto abriu, já eram mais de 60 aguardando pelo teste. Eu tive contato com uma pessoa que estava infectada, estava apresentando uma inflamação insistente na garganta e tive febre por um dia inteiro. Estou extremamente preocupada, muita gente contraindo o vírus, principalmente pessoas que moram comigo”, contou.

Unidades
Para tentar aliviar a pressão a prefeitura voltou a adotar medidas do início da pandemia. A primeira delas foi a reabertura dos gripários, unidades criadas na gestão ACM Neto para atender exclusivamente pacientes com síndromes gripais. A estrutura de Pirajá/ Santo Inácio será reaberta nesta sexta-feira (21). Quando foi inaugurada, em junho de 2020, ela tinha dez leitos de enfermaria e duas salas vermelhas – similar a uma UTI.

Além disso, nesta quinta-feira (20), quatro Unidades de Saúde da Família foram transformadas em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Na prática, significa que elas vão atender casos específicos de síndromes gripais, de baixa e média complexidade, e vão ampliar o funcionamento de cinco para sete dias na semana, e atuar durante 24h. A capacidade é para 250 atendimentos diários, cada.

Foram adaptadas as USF de Pirajá, IAPI, Itapuã e Imbuí. O prefeito Bruno Reis (DEM) esteve na unidade do Imbuí e pediu para que a população redobre as medidas de proteção contra o coronavírus. Ele disse que o crescimento na demanda dos gripários não está causando sobrecarga dos leitos de UTI e lembrou que isso se deve a vacina.

“Há uma grande pressão sobre o sistema de saúde de urgência e emergência. Graças a Deus, a vacina está cumprindo o seu papel, então, a demanda por leitos de UTI não está na mesma proporção. Temos em funcionamento dez UPAs, cinco PA (Pronto Atendimentos) e três gripários. São 18 estruturas somente da prefeitura. Existem mais três do estado e estamos inaugurando mais quatro agora, ou seja, são 25 unidades, 15 a mais que em condições normais”, disse.

A taxa de ocupação de leitos de UTI em Salvador está em 78% e a de leitos clínicos em 89%. A UTI pediátrica melhorou. Depois de alcançar 95%, no início do mês, caiu para 60% e a clínica está em 83%. Em toda a Bahia, a ocupação da UTI e da enfermaria adulta está em 68% e 55%, respectivamente. E a UTI e enfermaria pediátrica em 66% e 70%.

Mais leitos
A sobrecarga no sistema de saúde levou o governo do estado a reabrir leitos no Hospital Espanhol, na Barra. Desde 2020, a unidade está sendo usada exclusivamente para o atendimento de pacientes infectados com covid-19. O governador Rui Costa (PT) informou que as novas vagas estarão disponíveis a partir de domingo (23).

"Serão 30 leitos clínicos para tentar desafogar as UPAs, vamos estar retirando parte dos pacientes e levando para o Hospital Espanhol. Isso busca dar uma ajuda às redes municipais e reduzir a pressão nas UPAs e emergências", afirmou.

O governador disse que a situação pode se agravar devido à facilidade de transmissão da Ômicron e que está monitorando a situação para abrir novos leitos, caso seja necessário. “Ontem nós ultrapassamos 100% do número de internados do início do mês de dezembro. Chamo a atenção ao fato de que essa nova variante mata. Ela interna muito menos do que a outra, mata menos do que a outra, mas mata”, afirmou.

A prefeitura também não descarta ter que abrir novas unidades para conseguir atender o aumento na demanda. Foram citadas como possibilidade a reativação dos leitos do Hospital Salvador, na Federação, e dos gripários de Paripe e Valéria. O secretário municipal de Saúde, Léo Prates, cobrou mais comprometimento da população e do governo na luta contra o vírus.

“Apesar da taxa de letalidade ser menor, a alta contaminação pode levar a um número bruto de mortes muito maior. Além disso, estamos ao mesmo tempo enfrentando outras doenças”, afirmou. Ele também se queixou da redução do financiamento de leitos pelo governo federal, que passou de R$ 1,6 mil para R$ 600.

A vacina contra a covid-19 não será uma exigência para que os alunos da rede municipal de Salvador frequentem as aulas. Segundo o prefeito Bruno Reis, a medida é para não dificultar o acesso à educação.

"Eu não vou exigir que os pais que não querem, vacinem seus filhos para terem acesso à educação. Não quero dificultar o retorno às aulas. Os prejuízos são incalculáveis. Em nossas avaliações internas com os alunos, os números são tristes", justificou o prefeito.

Bruno disse ainda que a medida só será cobrada caso haja um decreto estadual que inclua as escolas da rede municipal. "Essa sempre foi uma exigência do governo estadual. Em relação às crianças da nossa rede, temos que separar os alunos do ensino infantil e fundamental dos alunos do ensino médio, que são da rede estadual. Se for uma exigência do governo do estado, se atingir Salvador, terá que ser cumprido", disse.

O prefeito ressaltou que os pais e responsáveis pelas crianças devem ter consciência sobre a vacinação. "Tem crianças que não têm comorbidades, que não têm doenças, que têm alimentação saudável, que não comem glúten, não bebem refrigerante, usam complexo vitamínicos e são saudáveis. Você vai exigir desse pai e dessa mãe que vacine seu filho? Essa é uma pergunta a ser respondida. Mas esse pai e essa mãe precisam ter a consciência de que o filho pode contrair o vírus, agravar e não ter leito de UTI. A nossa recomendação é de que vacine seu filho".

Representantes de associações de eventos demonstraram indignação após o anúncio dado nesta quinta-feira (20) pelo governador Rui Costa, que limita o público de eventos de qualquer tipo ao máximo de 1.500 pessoas. Uma redução de 50% em relação ao que o decreto permitia anteriormente (3 mil). A norma do limite de metade do público em cada espaço permanece sem mudanças.

Segundo o governador, o novo decreto será publicado no Diário Oficial na sexta-feira (21) com a mudança. "Em função do crescimento do número de casos, nós estamos assinando o decreto que determina a redução de limite de público em eventos de 3 mil para 1.500 pessoas", explicou.

Enquanto isso, os empresários apontam para a falta de diálogo do governador com a categoria, para buscar uma solução que agrade as duas posições, e além disso, questionam a justificativa apresentada por Rui para decretar uma nova redução de público.

“O discurso sempre foi: ‘vacinem-se, pois a vacina vai reduzir o número de óbitos e internações. Com esses números sob controle, não precisaremos tomar medidas drásticas de restrição’. De fato, é o que tem acontecido. A vacina tem feito o que se esperava: a grande maioria dos infectados são assintomáticos ou têm sintomas leves. E os casos que se agravam são entre pessoas que não se imunizaram ou têm algum tipo de comorbidade. Mas, agora, eles estão se apegando ao número de contaminações para justificar essas decisões. A vacina nunca prometeu que as pessoas não se contaminariam. Enfim, é mais fácil penalizar todo um setor do que investir na reabertura dos leitos de UTI e manter os números sob controle”, questiona Moacyr Villas Boas, representante da Associação Baiana dos Produtores de Eventos (Abape).

Em entrevista, o governador esclareceu que além de evitar que o número de casos ativos de covid-19 continue crescendo, a redução do público também objetiva que as outras categorias do setor econômico não sejam prejudicadas.

“Nós temos que conter essa doença, porque se não fizermos nada, daqui a pouco esse número vai estar gigantesco e impactando outras atividades econômicas. Então precisamos dar um freio nessa contaminação, e a forma de diminuir o ritmo é diminuir a aglomeração das pessoas naquilo que não gera diretamente o desemprego de milhares de pessoas. Por tanto, estamos reduzindo esses eventos, seja ele de qualquer tipo", justificou.

Para a integrante da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc), Cinara Cardoso, o decreto afeta muito mais que os empresários e promotores de eventos, ele alcança toda a cadeia produtiva do setor, composto dos integrantes de bandas aos colaboradores que prestam serviços de apoio durante os eventos.

“Esse é um decreto para justificar o que ele [governador Rui Costa] não pode mexer. Um discurso irresponsável condenando um setor como capitalista, que não se importa com vidas. Como se quem perdesse fosse o empresário, que se não faz a festa, não deixa de pagar boleto. A cadeia produtiva do setor é a que realmente é prejudicada. O evento não é o empresário, são cidadãos contribuintes como qualquer outros que precisam trabalhar”, diz a integrante da Associação Brasileira de Empresas de Eventos.

Quanto à viabilidade de se realizar um evento para 1.500 pessoas, Moacyr Villas Boas aponta que para a maioria dos produtores de evento não é algo vantajoso.

“Para alguns será viável e para a maioria, não. Mas o fato é que estão todos cancelando tudo. Como não existe diálogo nem planejamento do governo neste quesito, não nos sentimos seguros nem para planejar um evento para daqui a uma semana, e é óbvio que ninguém faz um evento em apenas uma semana, porque semana que vem pode surgir um novo decreto restringindo ainda mais o limite de público. Não há consideração nem mesmo com os eventos que haviam sido planejados dentro dos decretos anteriores”, esclarece o representante da Abape.

Aglomeração

Diante do cenário epidemiológico da Bahia, em que o estado já ultrapassa 14 mil casos ativos de covid-19, o imunologista Celso Sant Annaes, esclarece que devido ao alto nível de transmissibilidade da variante ômicron, aglomerações são facilitadoras do potencial de transmissão do vírus. E destaca que, junto a força da cepa, o aumento do número de grandes encontros é a causa da crescente taxa de pessoas contaminadas no estado.

“Um sacrifício maior que façamos agora, é um sacrifício que vai preservar vidas. Precisamos pensar nisso e as pessoas também se conscientizarem e refletirem sobre os dados que a ciência expõe todos os dias. Tudo demonstra que qualquer aglomeração é potencialmente perigosa. As evidências mostram que até o fim do mês de janeiro nossa rede hospitalar poderá estar com um índice de ocupação de UTIs acima de 80%. Então eu acho que voltamos ao nível de não ser o momento de fazer festas nem aglomerações, porque o risco é muito grande”, alerta o imunologista.

O governador também alertou que há subnotificação de casos ativos da covid-19. "Infelizmente, os números continuam subindo no Brasil, continuam subindo na Bahia. Ontem (quarta-feira, 19) à tarde chegamos a 13.262 casos ativos, e a 363 pessoas internadas em UTIs. As cidades estão testando menos, o que nos leva a crer que esse número de 13 mil ainda está subnotificado, e devemos ter um número muito acima de contaminados. Por isso, estamos tomando a decisão de reduzir os eventos para 1500 pessoas", explicou.

"Estamos chegando ao maior número de contaminados ativos da pandemia. O maior número de contaminados que tivemos foi em março do ano passado, em 22 mil. Com esse ritmo de crescimento, no máximo em uma semana, nós ultrapassaremos esse número. Não é possível não fazer nada e assistir isso passivo. Nós estamos arriscando vidas humanas, que podem ser perdidas", afirmou o governador.

Segundo dados da Central Integrada de Comando e Controle da Saúde do estado, a Bahia fechou a quinta-feira (20) com 14.743 casos ativos de Sars-Cov-2. A taxa de ocupação dos leitos de UTI adulto é de 68%.

Confira abaixo quais eventos foram cancelados ou adiados:

Ensaio de Verão
O “Ensaio de Verão” de Léo Santana, que aconteceria na sexta-feira (21), no Wet’n Wild, foi cancelado na quinta-feira (20). Em nota, a assessoria informou que o show possui uma estrutura inviável de ser ofertada nos padrões da nova determinação do Estado.

Melhor Segunda Feira do Mundo
Comandado pelo cantor Xanddy do Harmonia, o evento aconteceria na próxima segunda-feira (24),no Parque de Exposições, mas foi cancelado após o anúncio das novas medidas de restrição.

Ensaio da Timbalada
A assessoria da banda Timbalada anunciou o cancelamento da festá logo após a divulgação do novo decreto. O show aconteceria neste domingo (23), no Wet’n Wild.

Show de Gal Costa
O show de Gal Costa “As Várias Pontas de uma Estrela” permanece adiado. O evento aconteceria no Teatro Castro Alves, nos dias 29 e 30 de janeiro, mas foram adiados para os dias 12 e 13 de março.