Já está no Brasil o primeiro lote importado de vacinas contra a Monkeypox, doença que é mais conhecida como varíola dos macacos. Segundo o Ministério da Saúde, a remessa de 9,8 mil doses desembarcou nesta terça-feira (4) no Aeroporto de Guarulhos (SP).

Cerca de 50 mil doses já foram compradas via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Os próximos lotes estão previstos para serem entregues até o fim de 2022.

De acordo com o ministério, os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). “É importante ressaltar que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum. Por isso, o estudo pretende gerar evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança da vacina contra a varíola dos macacos e, assim, orientar a decisão dos gestores”, informou a pasta.

A coordenação da pesquisa ficará a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o apoio da OMS e financiamento do ministério. O estudo foi discutido pela pasta, em conjunto com a Opas, pesquisadores e especialistas da área.

“O objetivo é avaliar a efetividade da vacina Jynneos/MVA-BN contra a varíola dos macacos na população brasileira, ou seja, se a vacina reduz a incidência da doença e a progressão à doença grave. A população-alvo do estudo será formada por pessoas mais afetadas e com maior risco para a doença”, detalhou o ministério ao informar que inicialmente os grupos a serem vacinados serão de pessoas que tiveram contato prolongado com doentes diagnosticados ou em tratamento com antirretroviral para HIV.

Ainda segundo o ministério, em breve serão divulgados quais centros de pesquisa serão incluídos “considerando as cidades com elevados números de casos confirmados da doença e a infraestrutura disponível para a condução do estudo”.

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Tudo começou com alguns espirros e uma tosse chata. No dia seguinte, a tosse começou a apresentar secreção. Depois, surgiu a febre. A servidora pública Maria Alice Santana, 32 anos, procurou a Unidade de Pronto Atendimento dos Barris (UPA) e o diagnóstico foi de virose. Por ser uma doença de fácil recuperação, a maioria dos pacientes não procura ajuda médica, mas o vírus atual está deixando as pessoas doentes por mais tempo que o normal. O que deveria durar de 3 a 5 dias, está levando duas semanas ou até mais.

“Eu lavei o cabelo de manhã cedo e quando saí para trabalhar já estava espirrando bastante, mas como tenho rinite, pensei que ela estivesse atacada. Depois, comecei a tossir. No dia seguinte, a tosse estava mais intensa e com secreção e, então, veio a febre. Fui até a UPA e encontrei várias pessoas com o mesmo quadro que eu. O médico explicou que era virose, que tinha vários casos na cidade e que era do tempo”, contou Maria Alice.

A mãe dela mora na mesma casa e também foi infectada. Os sintomas mais fortes desapareceram em cerca de dez dias, mas a tosse das duas mulheres vai completar duas semanas.

Já o adolescente Igo Oliveira, 13 anos, acordou na semana passada com uma irritação na garganta e indisposição. A mãe dele, Joseane de Jesus, achou melhor não mandar o menino para a escola e nos dias seguintes surgiram novos sintomas.

“Ele teve febre e ficou rouco, além de corpo mole e tosse, mas ficou isolado. Ele não foi para a escola e nem foi visitar minha mãe, que é idosa e mora na casa de baixo. Comprei alguns remédios e laranja para fazer suco. Isso ajudou bastante e ele está bem melhor. A tosse ainda persiste, mas está fraca”, contou.

Coquetel de vírus
As viroses são doenças provocadas por vírus das mais diversas naturezas, por isso, os efeitos podem variar. O médico epidemiologista Alexandre Fonseca explicou que a persistência dos sintomas por mais de sete dias não é o comum, mas também não surpreende, porque cada vírus se comporta de uma maneira. No entanto, ele frisou que sintomas que duram mais de 15 dias precisam ser investigados.

“Dependendo do vírus, ele vai causar mais ou menos sintomas, e esses sintomas vão durar mais ou menos tempo. O que precisa ser observado é a persistência dos sintomas graves. O pico da infecção acontece nas primeiras 12 horas, depois disso começam a ser formados os anticorpos que vão combater o vírus e essa resposta imunológica vai provocar os sintomas, como febre e secreção. Essa resposta pode durar até 15 dias”, explicou.

Os cuidados precisam ser redobrados com crianças, idosos e pessoas com comorbidade, porque o sistema imunológico desses indivíduos está mais fragilizado. O epidemiologista, que também é professor de Medicina da Faculdade AGES, deu algumas dicas de como identificar se o caso está evoluindo para um quadro mais grave. “No caso das crianças tem o que chamamos de ‘batida de nariz’. É quando ela puxa o ar com dificuldade e provoca uma contração nasal. É preciso observar também se há retração da pele da caixa toráxica (no meio do peito). Sonolência, tontura, alteração na urina e febre acima de 40°C são preocupantes. Febre acima de 38ºC já merece atenção”, afirmou.

Automedicação
Por ser uma doença autolimitada na maioria dos casos o paciente não procura uma unidade de saúde, por isso, o poder público não consegue mensurar com precisão a quantidade de casos, mas especialistas frisaram a importância de fazer uso da medicação correta. O infectologista e professor da Escola Bahiana de Medicina, Robson Reis, afirma que antibióticos não são recomendados para os casos de virose.

“Antibiótico é para tratar infecção bacteriana, como uma sinusite bacteriana, por exemplo. O tratamento de virose é feito com antitérmico, analgésico, soro para limpar o nariz, hidratação e repouso. Encontrar pacientes usando anti-inflamatório sem orientação médica é muito comum e isso pode ser um problema, porque o uso indiscriminado dessa medicação pode causar gastrite, úlcera grave e disfunção renal”, explicou.

Além disso, anti-inflamatórios interferem na coagulação sanguínea e se o paciente estiver com dengue, a situação pode ser agravada. A recuperação acontece de três a sete dias após o aparecimento dos sintomas, mas o especialista frisou que independentemente do tempo é preciso ficar atento aos sinais de alerta. Quando o paciente sente dor e prostração (fraqueza) intensas, apresenta febre acima de 38,5ºC, dificuldade para respirar ou aumento da frequência respiratória, é preciso procurar um médico.

“Algumas doenças infeciosas são sazonais, ocorrem baseadas no clima e na temperatura. As viroses são típicas do inverno. Porém, outros períodos do ano podem ter características que facilitam a infecção, principalmente com as estações cada vez menos definidas devido às mudanças climáticas; e períodos de estresse, o que pode afetar o sistema imunológico”, afirmou o infectologista.

Ele contou que tem percebido crescimento de pacientes com sintomas gripais em Salvador e explicou que em 90% dos casos o quadro é de virose ou crise alérgica, mas é preciso ficar atento. Os médicos reforçaram a importância de fazer teste para covid e influenza, já que os sintomas são similares à virose.

Entenda as Viroses:

O que é: As viroses respiratórias são infecções provocadas por vírus e podem apresentar diversos sintomas, a quantidade, intensidade e duração alterna de acordo com cada tipo de vírus. A recomendação é fazer o teste para descartar casos mais graves, como covid e influenza;

Quais os sintomas: Pacientes com viroses respiratórias costumam manifestar tosse, febre, mal-estar, falta de apetite, coriza e dor de garganta. Já as viroses intestinais provocam febre, náusea, falta de apetite, vômito e também dores abdominais;

Como tratar: São usados medicamentos para tratar os sintomas, como analgésicos e antitérmicos. É recomendado o uso de soro para lavar as narinas, ingestão de bastante líquido para combater a desidratação, alimentação saudável e repouso;

Como evitar: Redobre os cuidados com a higiene, alimentação e sono. Evite aglomerações e estresse ou situações que fragilizem seu sistema imunológico. Pessoas com comorbidade, idosos e crianças precisam de mais cuidados, porque o organismo está mais fragilizado

Modulo Contabil - F4 - buscar - Relação de liquidações emitidas - Bahia - inserir - entidade - periodo - empenhos do exercício - natureza da despesa - 339033 (passagens) - executarPacientes com câncer de mama podem contar com o medicamento Trastuzumabe Entansina. Indicado em monoterapia - método em que o processo de tratamento é realizado utilizando apenas uma droga ou procedimento - para tratamento de pacientes classificados no nível HER2-positivo da doença. A Portaria que incorpora o medicamento ao Sistema Único de Saúde (SUS) foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última segunda-feira (12).

“A tecnologia recebeu recomendação favorável de incorporação ao Sistema Único de Saúde SUS após passar por avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), responsável por assessorar a pasta nas atribuições relativas à incorporação, exclusão ou alteração de tecnologias em saúde pelo SUS”, informou o ministério.

Números

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2018, mais de 620 mil mulheres morreram de câncer de mama em todo o mundo. No Brasil, o número total de novos diagnósticos ao ano chega a 60 mil, resultando em uma taxa de incidência de 60/100 mil habitantes.

Em 2017, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) reportou 16.724 mortes em mulheres. No ano de 2018, o Brasil foi o quarto país com a maior incidência em câncer de mama e o quinto em mortalidade. Estima-se que a incidência entre as brasileiras nos próximos 20 anos terá um aumento de 47%, diz OMS.

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A Bahia registrou sete casos novos da varíola dos macacos na segunda-feira (12), chegando a 75 pacientes infectados com a doença, segundo boletim do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab).

Não há informação sobre em quais cidades foram registrados os novos casos.

Além dos casos confirmados, há 24 outros classificados como prováveis e 406 como suspeitos no acumulado. Nos últimos sete dias, são 69 suspeitos, um provável e três descartados.

Até agora, a maior parte dos casos na Bahia está em Salvador. Além da capital, houve registros da doença também em Lauro de Freitas, Santo Antônio de Jesus, Cairu, Caldeirão Grande, Conceição do Jacuípe, Conde, Feira de Santana, Ilhéus, Itabela, Juazeiro, Maracás, Mutuípe, Teixeira de Freitas, Pé de Serra, Vitória da Conquista e Xique-Xique.

O primeiro caso no estado foi registrado em 13 de julho. O paciente era morador de Salvador e procurou um hospital particular com sintomas como febre alta, adenomegalia - inchaço nas glândulas do pescoço - e erupções no corpo. Depois, ele foi encaminhado para isolamento domiciliar.

A doença, também chamada de monkeypox, é uma zoonose viral que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. Ela tem sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão.

A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre e tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.

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A Secretaria da Saúde do Estado detectou uma nova cepa da dengue na Bahia. Chamada de dengue sorotipo 2 (DENV-2), a doença pertence ao genótipo II – cosmopolita. Até agora, já são oito casos confirmados no estado.

A Sesab emitiu um alerta para os núcleos Regionais de Saúde e para as secretarias Municipais de Saúde sobre a importância da detecção precoce de sinais e sintomas da dengue. A cepa foi identificada pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) em oito amostras, sendo seis em Feira de Santana, no centro-norte do estado, e dois Camaçari, cidade localizada na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

De acordo com o alerta, este genótipo é o mais disseminado no mundo, mas ainda não há dados suficientes para associá-lo a maior transmissão e gravidade dos casos. A Sesab enviou uma equipe da vigilância epidemiológica em Feira de Santana para fazer o levantamento das pessoas que foram confirmadas com a nova cepa da dengue e obter mais informações sobre a doença.

Dentre as recomendações contidas no documento da Sesab estão a atualização e execução os planos municipais de contingência das arboviroses; mobilizar e orientar a população sobre a situação epidemiológica local e as estratégias de prevenção e controle da dengue; desenvolver ações de rotina no combate ao mosquito Aedes aegypti, como forma de conter a disseminação do vírus; atualizar profissionais de saúde em todos os níveis de atenção da rede pública e privada sobre os sinais e sintomas da doença, diagnóstico, diagnóstico diferencial e manejo clínico adequado.

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Em mais uma tentativa de incentivar a imunização de crianças e adolescentes, o Ministério da Saúde prorrogou, até o dia 30 deste mês, a Campanha Nacional de Vacinação que tem como foco a paralisia infantil. Em ofício enviado nesta segunda-feira (5) pela pasta a secretários estaduais e municipais da Saúde, o Ministério diz que a medida foi motivada pela baixa adesão da população à campanha. Apenas 34% do público-alvo de 1 a 4 anos tomou a vacina contra a poliomielite.

“O Programa Nacional de Imunizações permanece alertando sobre a importância e o benefício da vacinação do público-alvo das campanhas para a manutenção da eliminação da poliomielite, uma vez que a doença permanece como uma prioridade política, nacional e internacional, e a erradicação só será possível mediante esforços globais, e pela necessidade de proteger as crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis e respectivamente melhorar as coberturas vacinais”, destaca o documento.

O Brasil é considerado país livre da poliomielite desde 1994, mas, com a baixa adesão vacinal, médicos alertam para os riscos de volta da doença, especialmente após o registro de novos casos no exterior, em países como os Estados Unidos e Israel. O Brasil continua com a meta de imunizar 95% de um total de 14,3 milhões de crianças.

Vacinas
Estão disponíveis em todo o país 18 imunizantes contra várias doenças e, por isso, outro objetivo da ação é vacinar também adolescentes menores de 15 anos, conforme o Calendário Nacional de Vacinação.

Além da VIP (vacina inativada poliomielite), 17 vacinas estão disponíveis para aplicação em crianças e adolescentes até 15 anos. As vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, disponíveis para atualização da carteirinha, são: hepatite A e B; penta (DTP/Hib/Hep B); pneumocócica 10 valente; VRH (vacina rotavírus humano); meningocócica C (conjugada); VOP (vacina oral poliomielite); febre amarela; tríplice viral (sarampo, rubéola, caxumba); tetraviral (sarampo, rubéola, caxumba, varicela); DTP (tríplice bacteriana); varicela e HPV quadrivalente (papilomavírus humano).

Também estão à disposição para adolescentes as vacinas HPV, dT (dupla adulto); febre amarela; tríplice viral, hepatite B, dTpa e meningocócica ACWY (conjugada).

Segundo o Ministério da Saúde, todos os imunizantes que integram o Programa Nacional de Imunizações (PNI) são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A campanha de vacinação coincide com a imunização contra a covid-19, que está em andamento. Segundo o Ministério, as vacinas contra covid-19 podem ser administradas de maneira simultânea ou com qualquer intervalo com as demais do Calendário Nacional, na população a partir de 3 anos de idade.

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Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 619 casos de covid-19, 633 recuperados e 1 óbito. Os dados são do boletim epidemiológico desta quarta-feira (31).

Dos 1.685.991 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.654.722 já são considerados recuperados, 626 encontram-se ativos e 30.643 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações.

O boletim contabiliza ainda 2.004.235 casos descartados e 359.346 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas desta quarta-feira.

Na Bahia, 68.322 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Vacinação

Até o momento a Bahia contabiliza 11.677.292 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.850.172 com a segunda dose ou dose única, 7.137.382 com a dose de reforço e 1.958.979 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 1.032.264 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 653.133 já tomaram também a segunda dose. Do grupo de 3 e 4 anos, 35.601 tomaram a primeira dose.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a liberação para uso da vacina contra a varíola dos macacos (monkeypox). A agência também liberou o uso do medicamento tecovirimat para tratar a doença.

A Anvisa analisou os dados da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e da Agência Americana (FDA) para conceder as autorizações. A dispensa temporária e excepcional se aplica somente ao Ministério da Saúde e terá validade de seis meses.

A Vacina Jynneos/Imvanex é da empresa Bavarian Nordic A/S, e é fabricada na Dinamarca e Alemanha. O imunizante é destinado a adultos com idade igual ou superior a 18 anos e possui prazo de até 60 meses de validade quando conservada entre -60 a -40°C.

Já o medicamento tecovirimat foi autorizado na forma de cápsula dura, de uso oral, com concentração de 200mg. O prazo de validade é de 84 meses. O remédio é indicado para o tratamento de doenças causadas por Ortopoxvírus em adultos, adolescentes e crianças com peso mínimo de 13 kg.

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O Ministério da Saúde pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) análise para liberar o uso da vacina Jynneos, que já tem sido usada em outros países contra a varíola dos macacos (monkeypox). O imunizante é fabricado pela empresa Bavarian Nordic, com sede na Dinamarca.

A solicitação da pasta para a liberação da vacina foi feita quatro dias depois de a agência decidir pela dispensa da obrigação de registro para importação de medicamentos e vacinas que previnem e tratam doença, em reunião extraordinária realizada na última sexta, 19. A decisão tem caráter temporário e foi tomada para tornar o processo de imunização da população no País mais ágil.

O processo de avaliação passará pela Comissão Técnica da Emergência Monkeypox criada pela Anvisa, e a decisão final caberá a Diretoria Colegiada da agência. Os diretores da entidade vão analisar se as características da vacina Jynneos são as mesmas aprovadas pelas autoridades sanitárias estrangeiras, que deram o aval para a aplicação do imunizante em outros países.

Até o momento, o Brasil contabiliza 3.896 casos confirmados de varíola dos macacos e uma morte. De acordo com o levantamento do Ministério da Saúde, o Estado que registrou mais diagnósticos para a doença foi São Paulo, com 2.528 casos, seguido de Rio de Janeiro (445), Minas Gerais (206) - onde foi notificado o único óbito -, Goiás (260) e Distrito Federal (156).

Os números colocam o Brasil como 3º país do mundo com mais casos registrados. Em 20 de julho, o Ministério da Saúde somava 449 pessoas infectadas. O balanço atual de 3.896 pacientes representa um aumento de 767,7% em um mês. Além disso, nas últimas semanas, o País teve a confirmação dos primeiros dois casos da monkeypox em bebês com menos de um ano. Sinal de que, além do crescimento de casos, há também a abrangência da faixa etária dos contaminados.

No mundo, o número de casos da monkeypox já ultrapassa os 41,5 mil diagnosticados, identificados em 96 países. O alto número de infectados tem levado ao aumento de demanda e, por consequência, da concorrência entre as nações para a aquisição da vacina e dos medicamentos que auxiliam no tratamento à doença, conforme declarou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, na última quarta-feira, 17.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) comunicou nesta segunda-feira, 15, que determinou a apreensão de dois lotes da solução injetável Somatropina 20mg. O órgão tem recebido denúncias de falsificação do produto, usado para estimular o crescimento de crianças com produção insuficiente do hormônio do crescimento (GH).

Foram identificados no mercado medicações com rótulos não originais ou com a impressão de lotes não reconhecidos pelos fabricantes, como o lote AB000569 do produto de nome Saizen, fabricado pela Merck, e o lote Lk96m38 do Norditropin, da empresa Novo Nordisk.

Diante das denúncias, a agência emitiu alertas rápidos e publicou medidas preventivas de apreensão, inutilização e proibição de comercialização, distribuição e uso dos produtos. A Anvisa informou que encaminhou um dossiê de investigação sanitária à Polícia Federal, para auxiliar nas investigações das suspeitas de falsificação.

Como saber se o remédio que comprei é falsificado?

Para os consumidores, a orientação da Anvisa é contatar o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do fabricante e verificar se o lote do medicamento comprado é reconhecido pela empresa.

Os dados para contato podem ser encontrados na embalagem ou na bula do produto, assim como o seu lote. Outra recomendação da agência é que a medicação seja adquirida em estabelecimentos regulares, as farmácias e drogarias.

Caso a empresa suspeite de falsificação, também deve encaminhar as informações para a Anvisa.

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