A Caixa Econômica Federal começa a pagar nesta quarta-feira (18) a parcela de janeiro do Bolsa Família com valor mínimo de R$ 600. Recebem hoje os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 21,9 milhões de famílias, com um gasto de R$ 13,38 bilhões. O valor médio recebido por família equivale a R$ 614,21.

A partir deste mês, o programa social, que estava com o nome de Auxílio Brasil no governo anterior, volta a ser chamado de Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

Em publicação nas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escreveu que a manutenção da parcela mínima segue o compromisso estabelecido entre o novo governo e o Congresso Nacional. “Começaremos o pagamento de R$ 600 para famílias beneficiárias. Compromisso firmado durante a campanha e que conseguimos graças a PEC que aprovamos ainda na transição, já que o valor não tinha sido previsto no orçamento pelo governo anterior”, postou o presidente.

O pagamento do adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos ainda não começou. Na semana passada, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, afirmou que o valor extra só começará a ser pago em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para eliminar fraudes.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Auxílio Gás
Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em fevereiro.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência de receber o benefício, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou lei que institui o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé, a ser comemorado anualmente no dia 21 de março.

O projeto que deu origem à lei é de autoria do deputado Vicentinho (PT-SP) e foi aprovado no Congresso Nacional no último dia 21 de dezembro.

O texto sancionado está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 6, e é assinado também pelas ministras da Cultura, Margareth Menezes, e da Igualdade Racial, Anielle Franco.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta segunda-feira, 2, a previsão de quando devem ser as inscrições, provas e resultados do Enem 2023 e de outras avaliações nacionais como o Enade, Saeb e Revalida. Os calendários previstos foram publicados no Diário Oficial da União.

Confira abaixo as datas previstas para cada exame:

EXAME NACIONAL DE ENSINO MÉDIO (ENEM)

Inscrições: 8 a 19 de maio

Provas: 5 e 12 de novembro

Resultados: 16 de janeiro de 2024

ENEM PPL

Inscrições: 9 a 27 de outubro

Provas: 12 e 13 de dezembro

Resultados: 16 de janeiro de 2024

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA (SAEB)

Provas: 23 de outubro a 3 de novembro

Resultados: 24 de setembro de 2024

REVALIDA 2023/1

Inscrições 1ª etapa: 16 a 20 de janeiro

Prova 1ª etapa: 5 de março

Resultado 1ª etapa: 8 de maio

Inscrições 2ª etapa: 15 a 19 de maio

Provas: 24 e 25 de junho

Resultado: 29 de setembro

REVALIDA 2023/2

Inscrições 1ª etapa: 21 a 27 de junho

Prova 1ª etapa: 6 de agosto

Resultado 1ª etapa: 2 de outubro

Inscrições 2ª etapa: 9 a 13 de outubro

Prova 2ª etapa: 2 e 3 de dezembro

Resultado 2ª etapa: 10 de fevereiro de 2024

EXAME NACIONAL PARA CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DE JOVENS E ADULTOS (ENCCEJA)

Inscrições Encceja Regular: 22 de maio a 2 de junho

Prova Encceja Regular: 27 de agosto

Resultados Encceja Regular: 22 de dezembro

Inscrições Encceja Regular PPL: 24 de julho a 4 de agosto

Provas Encceja Regular PPL: 17 e 18 de outubro

Resultado Encceja Regular PPL: 22 de dezembro/INEP

Inscrições Encceja Exterior: 17 a 28 de julho

Prova Encceja Exterior: 22 de outubro

Resultado Encceja Exterior: 22 de dezembro

Inscrições Encceja Exterior PPL: 17 a 28 de julho

Provas Encceja Exterior PPL: 23 de outubro a 3 de novembro

Resultado Encceja Exterior PPL: 22 de dezembro

EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES (ENADE)

Inscrições Enade: 27 de junho a 31 de agosto

Prova Enade: 26 de novembro

Resultado Enade: 10 de setembro de 2024

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A pandemia de covid-19 deixou 40.830 crianças e adolescentes órfãos de mãe no Brasil até o final de 2021, conforme mostrou estudo de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), publicado na revista científica Archives of Public Health. Cientistas alertam para "desfechos adversos" da orfandade.

O levantamento levou em consideração os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, em 2020 e 2021, e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), entre 2003 e 2020. Uma das limitações da pesquisa é que as informações de mortes de 2021 são preliminares.

No artigo, os pesquisadores alertam que a morte de um "progenitor", especialmente da mãe, está ligada a "desfechos adversos ao longo da vida e tem graves consequências para o bem-estar da família".

"A experiência da epidemia do HIV/SIDA tem demonstrado que as crianças órfãs são particularmente vulneráveis a nível emocional e comportamental, exigindo programas de intervenção para atenuar as consequências psicológicas da perda de um dos progenitores", escreveram.

Em nota, o coordenador do Observa Infância, da Fiocruz, Cristiano Boccolini, um dos autores do estudo, defendeu que o País precisa adotar urgentemente "políticas públicas intersetoriais de proteção à infância".

"Considerando a crise sanitária e econômica instalada no País, com a volta da fome, o aumento da insegurança alimentar, o crescimento do desemprego, a intensificação da precarização do trabalho e a crescente fila para o ingresso nos programas sociais, é urgente a mobilização da sociedade para proteção da infância."

Boccolini destacou também que a pesquisa mostrou que a covid foi "responsável por um terço de todas as mortes relacionadas a complicações no parto e no nascimento entre mulheres jovens". "O que representa um aumento de 37% nas taxas de mortalidade materna no Brasil, em relação a 2019, quando ela já era alta. A cada mil bebês nascidos vivos, uma mãe morreu no Brasil durante os dois primeiros anos da pandemia", apontou.

Desigualdades
O estudo revela que nos dois primeiros anos da pandemia, a covid foi responsável por um quinto das mortes registradas no País (19%). No entanto, não afetou a todos igualmente. Os pesquisadores mostraram que os menos escolarizados foram afetados desproporcionalmente pela doença.

A taxa geral de mortalidade pela doença foi de 14,8 óbitos para cada 10 mil habitantes. Quando observados apenas os analfabetos, ela foi de 38,8 para cada 10 mil, três vezes maior do que a taxa entre pessoas com educação superior (13/10 mil).

Uma das hipóteses dos pesquisadores para explicar o resultado é que indivíduos de baixa escolaridade ficaram mais expostos à infecção pela necessidade de trabalhar fora de casa, sem a possibilidade de parar de trabalhar durante a pandemia.

Eles também apontam que a população urbana de baixo nível socioeconômico está concentrada em favelas nas grandes metrópoles brasileiras, "impedindo o cumprimento das medidas de distanciamento social e isolamento dos casos diagnosticados".

"A desigualdade socioeconômica acarreta iniquidades no acesso aos serviços de saúde e, consequentemente, dificuldades no diagnóstico oportuno e no tratamento dos casos", destacou Wanessa da Silva de Almeida, uma das autoras da pesquisa, em nota.

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Quem for passar o Natal na casa do professor Romário Oliveira, 27 anos, em Feira de Santana, vai levar um susto. A família resolveu romper totalmente com a tradição natalina e terá um lindo peixe no centro da mesa. O motivo dessa quase heresia são os preços das aves. Peru está fora de cogitação, e o frango já faz parte da dieta de todos os dias.

“Já tem alguns anos que o Natal lá em casa é peixe. Primeiro, pelo preço, que é mais em conta. Segundo, pelo gosto. A gente chegou a comprar frango por um tempo e rechear, mas mudamos para o peixe nos últimos anos e achamos melhor, dá para fazer muitas receitas. A gente também faz muitos pratos de forno”, explicou.

Mas nem sempre foi assim, quando passava os natais na roça, no município de Baixa Grande, no Centro-Norte do estado, onde mora outra parte da família e onde aves como perus e frangos são criados no quintal, a festa seguia a tradição direitinho. “Depois que passamos a celebrar o Natal em Feira foi que mudamos para peixe”, contou o professor. O problema é geral. Entre 2012 e 2021, a produção brasileira de carne de peru registrou uma queda de quase 65%.

Ao contrário dos Oliveira, outras famílias não vão instalar uma Semana Santa em pleno dezembro, mas já decretaram que o peru não terá lugar no centro da mesa. É que o preço da ave não está para qualquer bico. O quilo do alimento mais tradicional da festa está custando quatro vezes mais que o frango.

Uma pesquisa realizada pela reportagem em uma plataforma de compras online aponta que o peru de 4 kg custa entre R$ 113,96 e R$ 160,56 em Salvador. O preço varia conforme as características de cada produto. Se for temperado, por exemplo, encarece. Já o frango inteiro congelado, custa entre R$ 33,04 e R$ 48,10.

Outra opção é o chester, afinal são todas aves, mas há quem diga que elas não são iguais. E qual é a diferença? “É que um faz ‘gluglu’ e o outro ‘cocoricó’, né não?’, brincou o agricultor Márcio Lima, 47 anos. A família mora na cidade de Cachoeira, no Recôncavo, e está indecisa entre o frango e o chester. A única certeza é de que definitivamente não terá peru na ceia.

“É muita gente. Além das pessoas que moram aqui, tem os parentes que vem de fora. Todo ano a gente prepara duas ou três aves, além do churrasco que tem no dia seguinte. Então, comprar três perus fica salgado. Está quase certo que será frango. Bem temperado e recheado, ele fica ótimo e ainda tem os acompanhamentos”, conta.

O preço do chester também pode assustar aqueles que deixam para fazer as compras de última hora. Um levantamento realizado pelo CORREIO revelou que o produto teve aumento de 63%. Se podia ser encontrado por R$ 85, em 2021, agora custa, em média, R$ 129,99. A unidade de 4kg chega a ser vendida por R$ 160,56 em supermercados da capital, mas é possível encontrar o produto por R$ 101,27.

Diferenças
A chef do Restaurante Ramma Cozinha Natural, na Barra, Flávia Nolêto, explica que o peru é uma ave mais musculosa que o chester e o frango, com carne mais seca, rígida e de sabor acentuado. O animal leva mais tempo para ser abatido, é maior e exige um período mais longo de preparo.

“O chester é basicamente um frango maior que o convencional, porque foi modificado através de cruzamento. Esse nome é uma marca registrada, assim como outras marcas usam o nome ‘frango especial’ ou ‘frango de natal’. A alimentação dele é diferente do frango comum, a base de soja e milho, e o tempo de abate é maior”, diz.

Enquanto um frango comum leva em média 35 dias para ser abatido, o chester ou frango especial precisa de 50 dias para alcançar o peso adequado. Além disso, ele concentra 70% da carne na coxa e no peito, o que torna a refeição mais suculenta, diferente da ave comum que tem apenas 45% de proteína nessas partes.

“Não existe diferença do ponto de vista nutricional para o consumidor, a escolha da ave é mais influenciada pelo sabor. O que temos percebido nos últimos anos é que o frango orgânico tem ganhado mais espaço nos mercados. Há dois anos, era mais difícil encontrar nos mercados, hoje, está muito mais fácil”, conta a chef.

O frango orgânico é considerado mais saudável que o tradicional, porque tem uma alimentação livre de agrotóxicos, medicamentos e outros produtos químicos. Em Ondina, na casa do estudante Emanoel Santos, 30, há anos o principal produto da ceia não muda. Quando a família morava em Itapetinga, no Centro-Sul do estado, o peru tinha preferência, mas depois que migraram para a capital e viram o preço da ave em Salvador, trocaram de proteína.

“Aqui em casa sempre foi chester. Por questão de gosto e também de valor. Desde que mudamos para Salvador optamos por ele também por questões de logística, é mais rápido e mais fácil de preparar que o peru, mas independentemente da carne o importante é celebrar e reunir a família”, revela. A dúvida, agora, é se teremos uva passa no arroz e maçã na maionese esse ano.

Religião
Apesar de ter um lugar especial na ceia, o peru não tem relação com a tradição religiosa. O pároco da igreja de São Paulo Apóstolo, no IAPI, Ricardo Henrique Santana, explica que essa é uma tradição comercial que surgiu nos EUA e foi incorporada pelos brasileiros, mas que a ave no centro da mesa não tem significado para os cristãos.

“A alimentação é importante para o cristianismo, não há celebração sem alimento, mas a Igreja não oferece cardápio. A Ceia de Natal é feita conforme as condições de cada pessoa e o peru é uma tradição comercial. O importante é celebrar a alegria pelo nascimento de Jesus Cristo e a fraternidade com familiares e amigos”, explica.

Ele frisa que a ceia ocupa um lugar especial ao lado do presépio como os maiores símbolos da festa. As quatro velas, a estrela sobre a árvore, o anjo e os sinos pendurados também têm relação com a celebração. Já o panetone passa batido.

“É um alimento que simboliza o pão, mas que também é produto de uma tradição comercial. A Igreja apresenta o nascimento de Cristo e os símbolos dessa data, narrada nos evangelhos de Lucas e de Mateus, enquanto a sociedade vai criando suas tradições comerciais de acordo com cada cultura. É um diálogo possível”, afirma.

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Já dizia Xande de Pilares que "não é um perdedor quem sabe a dor de uma derrota enfrentar". A máxima, contida nos versos da música 'Clareou', do Grupo Revelação, se provou real quando torcedores baianos, ainda ressentidos com a eliminação do Brasil diante da Croácia nas quartas de finais, se juntaram neste domingo (18) para torcer e curtir durante a final da Copa do Mundo, disputada entre Argentina e França.

Na espera pela abertura da área de evento do Clube Espanhol desde às 11h30, o empresário José Luís, 44, já estava com receio de perder o jogo, programado para iniciar às 12h. Toda a sua expectativa estava sendo direcionada para a Argentina, seleção pela qual estava torcendo. "Vou deixar um pouco a rivalidade de lado. Eu acho que o Messi, pelo grande atleta que foi e é, e pelo que ele representa para o futebol, merece ser premiado com uma Copa do Mundo. Então, por isso vou torcer pela Argentina", explicou.

Em Salvador, a torcida foi dividida. De um lado, estava a seleção francesa, carrasca do Brasil, responsável por nosso vice em 1998 e pela eliminação canarinho em 2006. Do outro lado, estava a seleção argentina, maior rival da seleção brasileira, que ganhou a final da Copa América em 2021 em pleno Maracanã, diante do Brasil. Frente ao dilema, a opção adotada pelo engenheiro Lucas Rapouso, 28, foi não torcer.

"O jogo morreu nas quartas de finais. Depois de Brasil e Croácia, a Copa para mim acabou. Só em 2026 agora. A Argentina é nosso maior rival e a França é aquela coisa, não dá para torcer para europeu de graça, então ficamos em cima do muro", apontou.

Apesar da rivalidade, por ser admirado por muitos, Messi e sua seleção venceriam de lavada se o resultado no campo dependesse da quantidade de torcedores presentes no Clube Espanhol no início do jogo. À medida que foi o espaço foi enchendo, a torcida se tornou mais equilibrada. Durante o primeiro tempo, o engenheiro de petróleo Maurício Oliveira, 35, não se conteve de alegria pelo placar. "O jogo está muito bom. A Argentina está controlando, já meteu 2 a 0 e vai ser campeã. Estou na torcida por isso", afirmou.

O estudante Kauan Trindade, 18, era um dos que estavam torcendo pela França e se recusou a aceitar a história que o destino estava prestes a traçar. "A Argentina não pode ganhar essa Copa. Eu espero que, agora que o Messi já fez o gol dele, ele possa ser eliminado com um pouco de felicidade. Se a França ganhar, eu comemoro no show, estou em casa", declarou.

Com a vitória da Argentina nos pênaltis, o desejo de Kauan não se realizou. Contudo, como tudo em Salvador pode virar oportunidade de festejar, desta vez, o roteiro não saiu dos trilhos e cumpriu seu papel. Mesmo com a derrota da França, o estudante teve motivo para comemorar. Isso porque, com programação pós-jogo, além da transmissão da partida, o evento Ginga, que reuniu a torcida brasileira para curtir e aproveitar os jogos da Copa do Mundo, contou com as apresentações de Mumuzinho, Saulo, Parangolé, Dan Valente e Pedro Chamusca, no Clube Espanhol.

O estudante de medicina João Vitor Coutinho, 24, que comprou ingresso com o objetivo de comemorar seu aniversário com o hexa, estava ali apenas por conta das atrações. Uma vez que a taça não veio para o Brasil, o jeito foi não desperdiçar a oportunidade de curtir. Assim como ele, a estudante de engenharia Priscila Santos, 27, aproveitou a chance para se animar.

"O clima ficou pesado para caramba desde que o Brasil saiu da Copa. A forma com que a gente perdeu doeu, porque era só uma questão de manter o placar. Eu não vi mais nenhum jogo depois da eliminação. O objeto real para estar aqui é o show de Saulo, a Copa é última opção", frisou Priscila.

Com o modo tanto faz ativado, a estudante Mariana Moraes, 21, estava na expectativa de festejar ao lado do namorado ao som de Mumuzinho. "Eu não estou nem aí para esse jogo. Por mim qualquer um ganha, o importante é eu assistir meu show e tudo certo", garantiu, aos risos.

Ao som do apito final, o enfermeiro Diego Bonfim, 29, não perdeu tempo. "Foi um jogo muito emocionante, decidido nos últimos segundos. Essa Copa tinha que ser da Argentina. Agora vou curtir o show e muito", finalizou.

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Uma semana após a Seleção Brasileira ter sido eliminada da Copa do Mundo do Catar, diante da Croácia, a loja de variedades Supermercado de Festa, na Rua do Paraíso, no centro de Salvador, ainda recebe lotes de produtos temáticos para serem vendidos aos torcedores. O problema, no entanto, é que os pedidos foram feitos quando o Brasil ainda estava na disputa. Agora, com a queda nas quartas de final, as vendas caíram 70% e as mercadorias estão ‘encalhadas’ nas prateleiras.

Conforme a Seleção avançava no Mundial, mais produtos foram sendo comprados, segundo a vendedora Louise Dantas, 21 anos, que trabalha no local há quatro. A expectativa de levar o hexa era grande entre os proprietários, assim como a lucratividade com a vitória. Mas a bonança durou pouco.

“O investimento seguiu a esperança. Nas primeiras semanas vendemos muito, ao ponto de vários produtos esgotarem. Para não deixar o público em falta, fomos repondo. O que mais saiu foram os artigos decorativos, como bandeiras e vuvuzelas. Os acessórios também tiveram uma boa saída na época”, detalha.

Ainda segundo ela, até a semana passada, o estabelecimento estava tomado por produtos nas cores verde e amarelo. Mas, hoje, conta com menos de uma sessão. Para não ficar no prejuízo, o excesso de mercadorias será devolvido às fábricas. Já as que seguem nas prateleiras serão mantidas até o fim do mês para serem vendidas aos poucos clientes que estão comprando com o objetivo de decorar aniversários.

Especificamente para a Copa do Catar, a expectativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA), com base no levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio, era de que o faturamento do varejo baiano chegasse a R$ 49,3 milhões, o maior previsto entre os estados do Nordeste.

Em todo o país, o número esperado chegou a R$ 1,48 bilhão, percentual 8% acima do volume registrado na Copa de 2018, que ocorreu na Rússia e movimentou R$ 1,37 bilhão. Na época, as maiores vendas foram registradas no ramo de eletrodomésticos - com R$ 535,5 milhões arrecadados -, seguido dos eletroeletrônicos e artigos pessoais, com R$ 332,6 milhões.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado da Bahia (Sindilojas), Fábio Motta, ainda não é possível afirmar qual setor mais arrecadou na Bahia com o varejo destinado a Copa, mas já se pode dizer que a derrota brasileira representa uma redução de 15% no faturamento esperado para este período no setor de bens não-duráveis, como roupas, calçados, acessórios e decorações. “Acaba sendo uma perda, não só pelo investimento para formar um estoque, mas também pelos investimentos adicionais para renová-lo a cada vitória da Seleção”, explica o gestor.

Drible no prejuízo
Ainda na Rua do Paraíso, os adereços vendidos na loja de fantasias Festa Fashion também encalharam na última semana. Entre os produtos mais vendidos até a data trágica estavam a peruca de moicano verde e amarelo e o chapéu estampado com a bandeira nacional. Os mesmos que, agora, quase não são comprados pelos clientes.

Os dois custam R$ 10 desde o início das vendas, pois baixar os preços não seria uma opção vantajosa para o estabelecimento. Como é uma loja menor, também não será possível devolver os produtos à fábrica. Por isso, os proprietários pretendem manter o que sobrou até o final da Copa, no domingo. Depois, eles guardarão o estoque para expor em outra data oportuna.

Já a vendedora de roupas Patricia Santos Coelho, 46 anos, que tem uma loja na Avenida Joana Angélica, preferiu adotar a estratégia de baixar os preços para liberar o que sobrou e dar lugar às vendas natalinas. A camisa do Brasil, que custava R$ 30, passou a ser vendida por R$ 15. Assim como as peças, os acessórios com as cores da bandeira também foram postos em promoção.

“O povo se revoltou com a derrota e sumiu. Mas como só teremos chance de ter uma venda expressiva [desses produtos] como foi a desse ano, na próxima Copa, preferi reduzir os valores para não sair tão no prejuízo, com queda de 40% nas vendas”, lamenta.

O comunicólogo Wandel Cerqueira, 23 anos, acreditando na conquista do hexa, chegou a comprar uma camisa nova em uma loja online. Mas como a entrega do produto atrasou e a nova previsão estava marcada para a final da Copa, ele cancelou a compra após a eliminação da seleção brasileira.

Para ele, apesar do custo benefício na aquisição do produto, que custou R$ 90 - comparado ao preço de R$ 299,99 da oficial -, o valor pago não compensaria a decepção pela derrota do Brasil. “Eu só pedi reembolso porque a seleção perdeu. Eu fiquei muito chateado e falei: ‘Ah, não quero mais não’”, disse Wandel.

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A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou nesta quarta-feira (14) como será o funcionamento dos bancos neste período de fim de ano. Além dos dias 24, 25 e 31 de dezembro e dia 1º de janeiro, não haverá expediente também no dia 30 de dezembro.

"No dia 23/12 (sexta-feira), as agências bancárias terão expediente normal tanto para atendimento ao público quanto para a realização de todas as operações bancárias solicitadas pelos clientes. Já no dia 30/12 (sexta-feira), não haverá expediente bancário e as agências não abrem para atendimento ao público", descreve a Febraban, em nota. Os carnês e contas de consumo (como água, energia, telefone) vencidos no feriado poderão ser pagos sem acréscimo no dia útil seguinte.

Conforme previsto em Resolução do Conselho Monetário Nacional de 2020, não são considerados dias úteis para fins de operação bancária sábados, domingos e feriados de âmbito nacional e as agências bancárias não funcionam em feriados oficiais, sejam eles municipais, estaduais ou federais, lembra a Febrabran. "Dessa forma, os bancos não funcionarão nos dias 24/12 e 25/12 (Natal) e nos dias 31/12 e 01/01 (Confraternização Universal), além do dia 30. No dia 02/01 (segunda-feira), os bancos voltam ao expediente normal de atendimento ao público", informa.

Durante os feriados, a população poderá utilizar os meios eletrônicos de atendimento bancário, como mobile e internet banking, caixas eletrônicos, banco por telefone e correspondentes para fazer transações financeiras.

Publicado em Brasil

A partir de 1º de janeiro de 2023, o salário mínimo, que atualmente é de R$ 1.212, será de R$ 1.302.

O valor atualizado está em uma medida provisória publicada nesta segunda-feira (12) no Diário Oficial da União.

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República explicou que valor considera uma variação da inflação de 5,81%, acrescida de ganho real de cerca de 1,5%.

"O valor de R$ 1.302,00 se refere ao salário mínimo nacional. O valor é aplicável a todos os trabalhadores, do setor público e privado, como também para as aposentadorias e pensões", acrescenta a nota.

Por se tratar de medida provisória, o texto terá de ser analisado por deputados e senadores. O mesmo novo valor para o salário mínimo já estava previsto no projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023, que foi enviado ao Congresso Nacional em agosto.

Publicado em Economia

Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Sefaz, TJBA, TRE, TST,TSE. Esses são alguns dos concursos públicos previstos para o próximo ano e que estão enchendo os olhos de quem sonha com uma carreira no serviço público. Além dos benefícios, a segurança, esses certames trazem consigo o plus dos excelentes salários.

Para se ter uma ideia, basta lembrar que o concurso Receita Federal contará terá 699 vagas de início imediato, sendo 230 para o cargo de Auditor-Fiscal, com remuneração inicial de R$ 21.029,09 e 469 para Analista-Tributário, que pagará R$ 11.684,39 por mês, exigindo ensino superior em qualquer área. A PRF tem previsão de R$ 9.899,88 e a PF R$12.522,50.

A professora de direito tributário Bia Nogueira(@profabianogueira) destaca que passar em um concurso da Receita Federal significa trabalhar em órgão público de credibilidade. “Além disso, você terá a qualidade de vida, inclusive com estabilidade financeira e profissional”, completa, ressaltando que por conta da carência de servidores, a Receita Federal poderá convocar excedentes de ambos os cargos, conforme Decreto 9.739 de 2019, e caso o Ministério da Economia autorize.

O Professor Marcão sugere que os interessados não percam tempo e já comecem a organizar os estudos para os concursos de 2023

Se você é um dos interessados, a dica do professor Marcus Vinicius Mendes, o professor Marcão do curso Impacto (@curso_impacto) é não perder tempo e organizar logo os estudos. “O candidato deve começar o planejamento dos estudos o mais rápido possível, traçando uma organização baseada no edital previsto para que ele possa ver todo conteúdo programático com qualidade”, orienta.

Além disso, o preparador destaca que o estudante para concurso não pode deixar de fazer simulados. “Assim, ele terá conhecimento sobre o seu desempenho e onde precisa melhorar”, diz.

Receita Federal

No caso da Receita Federal, as inscrições serão abertas de hoje,12, até 19 de janeiro de 2023, no site da Fundação Getúlio Vargas (https://conhecimento.fgv.br/concursos/rfb22). Mais informações podem ser obtidas através do e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

A advogada tributarista destaca que a prova elaborada pela Fundação Getúlio Vargas - FGV costumam ser bem extensa. “Portanto, é importante que o candidato se prepare para essa característica, descansando bastante no dia anterior, e tentando manter a calma para raciocinar melhor”, ensina.

A seleção dos candidatos será feita através das provas: objetiva; discursiva; pesquisa de vida pregressa e curso de formação profissional.

A avaliação objetiva está prevista para 19 de março de 2023, em dois turnos. Uma vez aprovado na prova discursiva, o candidato passará por uma pesquisa de vida pregressa, que tem caráter eliminatório e levará em consideração a idoneidade moral, devendo o candidato apresentar certidões criminais, folhas de antecedentes e outros documentos.

Os candidatos que forem aprovados nessas etapas farão o Curso de Formação Profissional, que terá o caráter eliminatório, com a modalidade de Ensino à Distância (EaD) e provas presenciais, feitas nas unidades de Brasília – DF; Manaus – AM; Recife – PE; São Paulo – SP; Curitiba – PR.

Em caso de empate, terá vantagem aqueles mais velhos, desde que tenha 60 anos ou mais, conforme o Estatuto do Idoso; o de maior pontuação na prova discursiva; quem obtiver maior pontuação em Conhecimentos Específicos; maior nota em Conhecimentos Básicos – Fluência em Dados; maior pontuação em Conhecimentos Básicos – Língua Portuguesa; tiver exercido a função de jurado, conforme prevê a lei.

Bia Nogueira pontua que é fundamental que o candidato entenda as especificidades da Receita Federal e as atribuições do cargo que se almeja. “A partir daí, você poderá delimitar que tipo de questões teóricas poderão ser cobradas na sua prova. As provas da Receita Federal são bem específicas e costumam ser diretamente ligadas a sua atuação. Esse com certeza será um diferencial”, pontua.

Salários altos

O professor Marcão lembra que os concursos mais atrativos pelos bons salários também são aqueles com a concorrência maior, por isso mesmo, além de organizar bem os estudos, é necessário aliar as horas de estudo com o controle emocional para que a saúde mental não jogue contra o candidato.
“Muitos candidatos perdem nos concursos por descontrole emocional no momento da prova, então é necessário que, sempre que for necessário, o estudante busque acompanhamento profissional de psicólogos e terapeutas”, pontua.

O professor e advogado André Malheiros (@professorandremalheiros) reconhece que não é possível medir o conhecimento em um dia, mas um bom equilíbrio emocional ajuda a contornar adversidades. “O estudante que quiser se sair bem, precisa treinar o corpo e a cabeça e, para isso, o melhor é investir em simulados”, sugere.

“Simular situações de provas permitem aprender e, ao mesmo tempo, tornam aquela situação de estresse algo comum para o corpo e a cabeça”, conclui.

Planejamento nota 10

1 - Planejamento
Planejar os estudos é fundamental! A ideia do ciclo de estudos, com a alternância de matérias, é extremamente benéfica para a fixação do conteúdo. Estar atento também à criação de uma rotina diária de estudos, com o acompanhamento de conteúdo estudado e quantidade de exercícios resolvidos por dia, além do desempenho neles, é importantíssimo e ajudará o concurseiro a ter um foco durante a sua preparação. O planejamento de estudos precisa ser dinâmico, vai evoluir e estará sujeito a ajustes e melhorias constantes.

2 - Constância
É importante manter o conhecimento fresco na cabeça. Para isso, é fundamental que o concurseiro tenha contato semanal com todas as disciplinas que estarão na prova. Nas disciplinas que possui mais facilidade, pode alocar uma carga menor. Por outro lado, nas matérias que envolvam maior complexidade ou que possuam um peso maior na prova, certamente precisará de uma alocação mais relevante de carga horária.

3 - Faça pausas
Dedicar-se aos estudos e estar bem preparado para a realização da prova são fatores que levam o concurseiro até a aprovação no concurso, mas é fundamental intercalar a maratona de estudos com pausas. Um recurso bastante conhecido e funcional é a “Técnica Pomodoro”, que consiste em blocos de estudos seguidos de pausas. Ela pode ser, inclusive, customizada. Por exemplo: pode-se estudar 50 minutos, seguidos de 10 minutos de descanso. Lembrando que não existe uma regra única. Cada pessoa precisa saber adaptar as pausas de maneira saudável à sua rotina de estudos.

4 - Teoria x Prática
Sobre a questão de divisão entre teoria e prática, existem, muitas vezes, três fases de estudos: a primeira é a criação da base, consolidando a teoria e tendo os exercícios como forma de reforçar todo o conteúdo.

Em um segundo momento, quando existir um equilíbrio maior entre teoria e prática, é considerável ter um tempo maior praticando exercícios e revisando a teoria já estudada, com o acréscimo de eventuais matérias novas ao ciclo.

E, em um terceiro momento, quando o aluno já está bem avançado, basicamente o processo será focado em revisão do conteúdo e resolução de muitos exercícios.

5 - Exames de aptidão física
No caso dos certames públicos que têm exames de aptidão física como parte do processo, a recomendação é iniciar a preparação durante os estudos para o concurso. Até por isso, o planejamento - tanto de cronograma de estudos, quanto de preparação física - é extremamente importante. Ou seja, não inicie os exercícios físicos somente após concluir os estudos da parte objetiva e discursiva.
(Fonte: www.estrategiaconcursos.com.br)

Veja o que deve cair para cada cargo da RF:

Auditor-Fiscal

Turno da manhã

• Língua Portuguesa: 10 questões;

• Língua Inglesa: 08 questões;

• Raciocínio Lógico Matemático: 08 questões;

• Estatística: 06 questões;

• Economia e Finanças públicas: 06 questões;

• Administração Geral: 08 questões;

• Administração Pública: 08 questões;

• Auditoria: 08 questões;

• Contabilidade Geral e Pública: 08 questões;

• Fluência em Dados: 10 questões.

Turno da tarde

• Direito Administrativo: 08 questões;

• Direito Constitucional: 08 questões;

• Direito Previdenciário: 10 questões;

• Direito Tributário: 12 questões;

• Legislação Tributária: 10 questões;

• Legislação Aduaneira: 12 questões.


Analista-Tributário

Turno da manhã

• Língua Portuguesa: 15 questões;

• Língua Inglesa: 10 questões;

• Raciocínio Lógico Matemático: 10 questões;

• Estatística: 10 questões;

• Administração Geral e Pública: 10 questões;

• Fluência em Dados: 15 questões.

Turno da tarde

• Direito Constitucional: 14 questões;

• Direito Administrativo: 12 questões;

• Direito Tributário: 16 questões;

• Legislação Tributária: 14 questões;

• Legislação Aduaneira: 14 questões.

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