Depois de duas horas de prova, às 15h30, os primeiros candidatos começaram a deixar os colégios onde, neste domingo (20), foram aplicadas as provas de matemática e ciências da natureza do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em frente aos pontos de aplicação de prova, o movimento era tranquilo do início ao fim. Os candidatos tiveram de 13h30 a 18h30 para terminar a prova.

O estudante de Engenharia Civil Micheias Souza Andrade, 23 anos, foi um dos últimos a chegar ao Colégio Central, em Nazaré, e um dos últimos a sair de lá, com o caderno de provas em mãos. A sala estava mais vazia que no último domingo (14), quando foram aplicadas questões de ciências humanas e uma redação.

Somente 12 das 20 pessoas presentes no primeiro dia de aplicações do Enem voltaram para a segunda rodada do exame.

"A prova estava relativamente difícil", disse Miqueias, meia hora depois do fim da prova. Ele tentará, com a nota do Enem, uma vaga em Medicina em uma universidade pública.

O Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep) divulgará os Cadernos de Questões e os gabaritos até a próxima quarta-feira (23).

Para o professor Evandro Ribeiro, do Colégio Bernoulli, a prova de Biologia estava dentro dos parâmetros esperados - e citou questões atuais, como a pandemia da covid-19.

"Assuntos cobrando coisas da Biologia bem clássica, como osmose e biotecnologia. A covid foi uma das questões abordadas, além da ecologia. Foi uma prova muito bem feita, equilibrada e que conseguiu, de alguma forma, cobrar todo o assunto de biologia", avaliou.

Sem correria, nem atrasados num dos maiores colégios de Salvador

No primeiro domingo de prova, a Bahia foi o estado com o terceiro maior número total de inscritos do Brasil, com 263.193 pessoas estavam aptas a realizar a prova, nas modalidades impressa e digital. Mas 27,6% dos inscritos não responderam a prova impressa e 49,4% não fizeram o exame online. O balanço de faltosos deste domingo ainda não foi divulgado.

Em frente ao Colégio Central, não houve correria, nem tumulto. Antes da abertura dos portões, às 12h, nem existia fila para entrar. Ninguém chegou atrasado. Já no primeiro domingo de provas, há uma semana, cinco candidatos deram de cara com o gradil fechado, às 13h, segundo funcionários da unidade.

À espera do início da prova, Clara de Castro, 20, revisava assuntos de matemática. Estudante de Direito na Universidade Federal da Bahia (Ufba), quer migrar para Medicina. No domingo passado, chegou a enfrentar fila.

"Cheguei 10h40 da manhã e já tinha movimento. A fila estava a uns 50 metros de distância, hoje está bem mais tranquilo", compartilhou.

Encostada no portão principal do Colégio Central, Priscila Senna, 28, observava o movimento, depois de chegar, às 11h30.

“Domingo passado aqui estava cheio de vendedor. Cheguei na mesma hora e estava cheio aqui. Hoje não tem nem fila”, observou Priscila Senna, 28.

Ela, que é ex-aluna do Central, também tenta uma vaga em Medicina em uma universidade pública, depois da conseguir uma bolsa integral no curso pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior (Prouni).“Estou aqui hoje para fechar um ciclo”, completou.

O único ambulante em frente ao colégio era Virgílio Bispo, 63. O vendedor, conhecido na região há 42 anos, foi um dos primeiros a chegar ao Central, acompanhado de funcionários de faculdades que aproveitavam o fluxo de estudantes para oferecê-los panfletos. Era 10h quando ele chegou e nenhum sinal de estudantes adiantados.

“Nem os vendedores que vieram domingo passado vieram. Realmente percebi sim o vazio. Eu acho que o pessoal não sabe é o que quer”, disse o senhor, cujo carrinho armazenava água, guloseimas e canetas pretas à venda.

As polícias Federal e Militar circularam pelas ruas da cidade durante a manhã e a tarde de prova. O objetivo era acompanhar se tudo ocorreria bem – e assim foi, não houve registros de anormalidades ou confusões nos locais de aplicação do Enem.

A 20 minutos do fechamento dos portões, os alunos ainda chegavam. “Achei mais vazio, mas talvez estejam mais pontuais”, disse Ingrid Borges, 22, antes de entrar na escola. Como mora perto do colégio, não teve pressa em sair de casa.

Ansiosa, Renata da Silva, 42, cogitou não ir ao Central neste domingo. Este foi o primeiro ano em que a assistente administrativa, afastada do trabalho por depressão, se inscreveu para realizar o exame.

“A fiscal disse que queria me ver aqui de novo. Mas eu pensei em desistir sim. É bem difícil. Até o barulho me atrapalha. Mas eu vim”, contou ela, movida pelo desejo de ser aprovada em um Psicologia ou Fisioterapia.

Nem todos fizeram o mesmo que Renata. “Um amigo meu desistiu porque não conseguiu concluir a prova”, disse Almende Santos da Silva, 20, estudante que, depois de um “bom” primeiro dia de Enem, apostava em uma performance ainda melhor na prova deste domingo para sacramentar a aprovação em Engenharia de Software em alguma universidade pública.

Como já conhece algumas linguagens de programação, a expectativa era positiva a 10 minutos do fechamento dos portões.

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Em Salvador, enquanto os filhos estudam matemática nas escolas ao longo de todo o ano letivo, os meses finais, sobretudo, são o período em que os pais também passam a se debruçar sobre o papel. Só que pra fazer outras contas. É que, além da preocupação com a nova matrícula, tem a tradicional e temida lista de material escolar. Em alguns casos, pode haver pedidos considerados abusivos, sejam devido à real necessidade ou aos preços dos itens.

Mãe do pequeno Valentim, de 6 anos, a psicóloga Camila Rossatti, 33, assustou-se quando, em 2018 e 2019, foi matriculá-lo em um colégio no bairro do Caminho das Árvores. “Tinha módulos e livros de inglês que custaram quase R$ 2 mil”, conta a mãe. Fora isso, Camila teve que arcar com material de papelaria e, claro, a mensalidade, de cerca de R$ 1,2 mil. Mesmo assim, decidiu manter o filho ali. “As escolas pela região eram todas esse valor”, justifica.

Devido a situações similares vividas por outros pais e responsáveis, nesta quinta-feira (10), uma Nota Técnica Conjunta foi assinada pela Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado (Procon-BA), órgão vinculado à Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS); a Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Codecon); a Defensoria Pública (DPE-BA); e o Ministério Público (MP-BA).

A ação visa, de fato, impedir práticas abusivas durante a exigência de material escolar nos contratos de prestação de serviços educacionais para o próximo ano letivo. Para atingir tal objetivo, a nota técnica traz, em seu corpo, orientações tanto para os órgãos fiscalizadores como também para os consumidores baianos e as instituições de ensino, com base no Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Agora, as unidades de ensino não poderão restringir a compra de produtos a estabelecimentos específicos ou à própria escola se houver oferta por outros fornecedores. A nota informa, também, que deve ser permitida a reutilização de material didático-pedagógico, exceto em casos de publicações desatualizadas e plataformas digitais — pelas quais, uma vez contratadas, não deve haver novas cobranças.

Recomenda-se, ainda, às unidades de ensino que a lista de material escolar venha acompanhada de um plano de execução referente ao processo didático-pedagógico, com informações sobre o uso e aplicabilidade de todo o rol eleito pela respectiva instituição.

Segundo o promotor de Justiça Solon Dias, coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor (Ceacon), ligado ao MP-BA, essas orientações constituem os dois primeiros momentos da iniciativa. “O terceiro é que os Procons e os serviços de proteção ao consumidor municipais poderão adotar as regras que aqui foram elaboradas, assim como os promotores de Justiça e os defensores públicos", declara Dias.

O diretor de Fiscalização do Procon-BA, Iratan Vilas Boas, afirma que o grupo elaborou o documento a partir do recebimento de denúncias e que o texto inclui os recursos digitais que vêm sendo incorporados pelos colégios. “Os consumidores reclamam de módulos escolares virtuais, tempo de utilização, valor-limite, se a escola pode deter o poder de só ela comercializar aquele módulo”, detalha Vilas Boas. “Essa nota técnica é o pensamento dos órgãos com relação ao direito do consumidor”, define.

Os módulos físicos exigidos por um colégio em Patamares são, justamente, a pedra no sapato — ou no bolso — da cirurgiã-dentista Cynthia Araújo, 48. Seu filho, Théo, 14, está no oitavo ano, e ela, a cada 12 meses, tem que comprar novos livros. “A escola faz alterações [no conteúdo], então, a gente não consegue passar os módulos adiante”, reclama Cynthia. “Pra mim, isso, além de ser venda casada [proibida pelo CDC], é abusiva”, acrescenta.

Mas, como as condições constam no contrato, a cirurgiã-dentista acaba acatando-as. “Inclusive, a editora que faz os módulos é vinculada ao colégio”, lembra ela, que ainda cita que tem que arcar com a impressão de boa parte das atividades. “A escola encaminha virtualmente, para que as famílias tenham esse custo. Mas não teve nenhum desconto no valor da mensalidade por conta disso”, queixa-se a mãe de Théo.

O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinepe), Jorge Tadeu Coelho, informou que a entidade "representativa do setor educacional privado, orienta constantemente as escolas associadas ao sindicato ao cumprimento da legislação". Prossegue ressalvando que, na relação com o poder público, "temos sentido uma mudança em relação à abordagem do MP, Procon e Codecon. Ao invés de punir, a ação tem mudado qualitativamente. Hoje estes órgãos agem na direção da orientação e esclarecimento", o que ele vê como "uma convergência importante".

Mensalidades mais altas

Um levantamento feito pelo CORREIO na terça-feira (8), com base em 12 colégios, indica que o reajuste da mensalidade para o próximo ano letivo vai chegar a 15% de aumento, bem acima da expectativa sobre o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) deste ano, 5,63%, conforme o último Boletim Focus, do Banco Central.

No entanto, revela Iratan Vilas Boas, as denúncias sobre esse tipo de situação ainda não são significativas, o que faz com que não haja, até então, qualquer ação no sentido de coibir possíveis correções abusivas. “Caso ocorra reajuste, precisa-se de uma justificativa plausível. É preciso justificar detalhadamente, através de uma planilha de custo exposta ao consumidor”, orienta o diretor de Fiscalização do Procon-BA.

Ainda de acordo com Vilas Boas, os casos serão investigados pelo órgão. “É algo que assusta o Procon-BA, e nós vamos investigar todas aquelas escolas que fizerem reajuste sem apresentar uma justificativa plausível”, garante ele. As denúncias podem ser feitas por meio do aplicativo Procon-BA Mobile ou pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

Dicas para economizar

Com pedidos abusivos ou não, verdade é que o envio da lista de material escolar é um momento aguardado com certa apreensão por pais e responsáveis por alunos matriculados em colégios particulares. E, para quem busca obter alguma economia na hora de escolher o local de compra, o educador financeiro Raphael Carneiro sugere começar pela pesquisa.

“Por aplicativos e redes sociais, você consegue fazer o contato com a loja e até o orçamento sem precisar bater perna na Avenida Sete, por exemplo”, recomenda, primeiramente. “Termina, muitas vezes, saindo mais barato quando você junta os pais de uma turma, condomínio ou rua. A depender da escola, pode comprar material usado”, adiciona às dicas.

Melhor ainda se você puder pagar à vista. Para isso, se possível, vale se planejar com antecedência, como fazem o jornalista Alisson Silva, 39, e sua esposa, Mariângela Ramos, 42. “No ano anterior, eu já vou separando a graninha para, quando chegar no próximo ano, poder fazer essa compra à vista”, conta o pai de Mariana, 7, que tem seu estojo renovado apenas conforme o necessário.

Se não for viável poupar, considerando-se que 2023 já está batendo na porta, uma alternativa pode ser usar o 13º salário. “Assim, você não compromete seu mês, e o material escolar não termina sendo mais uma despesa de janeiro”, aconselha Carneiro.

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Os candidatos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 que estiverem com covid-19 ou outra doença infectocontagiosa não devem comparecer ao local de prova. Assim como nas duas últimas edições do exame, esses estudantes poderão solicitar a reaplicação das provas. O Enem será aplicado em mais de 1,7 mil municípios nos próximos domingos, 13 e 20 de novembro. Cerca de 3,4 milhões de participantes estão com a inscrição confirmada.

A reaplicação do Enem será nos dias 10 e 11 de janeiro de 2023. A solicitação da reaplicação deverá ser feita na Página do Participante em até cinco dias úteis após o último dia de aplicação, conforme o edital do exame. Cada pedido será analisado individualmente.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para a análise da possibilidade de reaplicação a pessoa deverá inserir obrigatoriamente, no momento da solicitação, documento legível que comprove a doença. Na documentação deve constar o nome completo do participante, o diagnóstico com a descrição da condição, o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10), além da assinatura e da identificação do profissional competente, com o respectivo registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente, assim como a data do atendimento.

Além da covid serão aceitas justificativas de candidatos com tuberculose, coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenzae, doença meningocócica e outras meningites, varíola, influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela.

Uso de máscara
O uso da máscara de proteção facial é obrigatório nos locais de prova, exceto nos estados e municípios onde esse uso esteja liberado, por decreto ou ato administrativo, em locais fechados. De acordo com o Inep, a aplicação deste ano manterá as medidas de proteção contra a covid-19, como o distanciamento entre os candidatos nas salas de prova.

Segundo o último Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi verificado aumento nos casos de covid-19 nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e de São Paulo.

De acordo com a Fiocruz, a covid-19 tem demonstrado tendência a picos anuais de sazonalidade no Brasil, ao contrário de outras doenças respiratórias, como a influenza ou gripe, que aparecem com mais frequência no país apenas nos meses de inverno. O Brasil registrou aumento de casos de covid-19 entre maio e junho de 2022, depois da forte onda verificada em janeiro e fevereiro. Neste momento, a Fiocruz indica aumento de internações por doenças respiratórias de pessoas a partir de 18 anos e no Rio Grande do Sul, na faixa a partir de 60 anos.

Para o médico e professor de doenças infecciosas da Universidade Federal do Rio de Janeiro Edimilson Migowski, os participantes com sintomas gripais, mesmo que não haja obrigatoriedade no local onde façam a prova, devem usar máscara de proteção facial no dia da prova, ainda que não tenham sido diagnosticados com covid, para evitar o contágio de doenças respiratórias. Alguns dos sintomas gripais são congestão nasal, nariz escorrendo, dor de garganta e tosse.

“Nesse momento, seria obrigatório o uso da máscara por pessoa que têm sinais ou sintomas de infecção respiratória, quem tem sinal ou sintoma de qualquer enfermidade”, diz. Além disso, ele recomenda que usem máscara pessoas imunodeficientes ou com outras condições que as tornem suscetíveis a essas doenças.

Enem 2022
No primeiro dia, os participantes farão as provas de linguagens, ciências humanas e redação. No segundo, matemática e ciências da natureza. Os locais de prova estão disponíveis no Cartão de Confirmação de Inscrição na Página do Participante.

O exame seleciona estudantes para vagas do ensino superior públicas, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), e serve de parâmetro para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os resultados também podem ser usados para ingressar em instituições de ensino portuguesas que têm convênio com o Inep.

Quem está se preparando para o Enem pode acessar todas as provas e gabaritos de edições anteriores no site do Inep. Para testar os conhecimentos, os estudantes podem acessar gratuitamente o Questões Enem, um banco preparado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que reúne questões de provas de anos anteriores. No sistema, é possível escolher as áreas do conhecimento se quer estudar. O banco seleciona as questões de maneira aleatória.

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Nos dias de jogos da Seleção brasileira na Copa do Mundo 2022, os servidores municipais de Salvador terão o expediente de trabalhado reduzido, com jornada até às 12h. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (10) pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil) durante coletiva de imprensa.

A determinação, de acordo com o prefeito, vale para tanto para os jogos com início previsto para às 13h quanto os marcados para às 16h.

A Copa do Mundo começa no próximo dia 20 de novembro e será realizada no Catar.

O cardiologista de Lula (PT) Roberto Kalil Filho, vai comandar uma comissão de especialistas para assessorar na transição de governo na área da Saúde. Para o grupo também foram convidados outros nomes renomados na medicina brasileira, como Drauzio Varella, Claudio Lottenberg, Miguel Srougi e Fábio Jatene.

Os especialistas não irão fazer parte oficialmente da equipe do gabinete de transição, composta pelos ex-ministro da Saúde Humberto Costa José Gomes Temporão, Alexandre Padilha e Arthur Chioro. De acordo com o blog da Andreia Sadi, no G1, a comissão de apoio auxiliará na definição de prioridades de atuação da futura pasta.

A escolha de nomes reconhecidos pela comunidade médica e acadêmica contrasta com a postura do presidente Jair Bolsonaro (PL), que manteve postura anticientífica durante todo o mandato.

No total, nove profissionais foram convidados.

Veja a lista completa:

Roberto Kalil Filho (Faculdade de Medicina e Hospital das Clínicas da USP, Hosptial Sírio-Libanês);

Giovanni Guido Cerri (Faculdade de medicina e Hospital das Clínicas da USP);

Miguel Srougi (Faculdade de Medicina na USP, Academia Nacional de Medicina, Instituto Criança e Vida);

Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho (Faculdade de Medicina e Hospital das Clínicas da USP)

Fábio Biscegli Jatene (Faculdade de Medicina e Hospital das Clínicas da USP, Academia Nacional de Medicina);

Claudio Lottenberg (Hospital Israelita Albert Einstein, Coalizão Saúde);

Drauzio Varella;

José Medina Pestana (Universidade Federal de São Paulo, Hospital do Rim);

Linamara Rizzo Battistella (Faculdade de Medicina e Hospital das Clínicas da USP, Organização Pan-americana de Saúde, OPAS).

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O ex-ator e atual pastor Guilherme de Pádua, assassino da atriz Daniella Perez, morreu neste domingo, aos 53 anos. A informação foi divulgada pelo fundador da Igreja Batista da Lagoinha, Márcio Valadão, em uma transmissão ao vivo pelas redes sociais, e posteriormente confirmada pela assessoria da igreja.

Em nota, a assessoria informou que Guilherme de Pádua sofreu um infarto em casa, em Belo Horizonte, e não resistiu. O ex-ator compunha o time pastoral da Lagoinha desde sua ordenação, em 2017. “A Igreja Batista da Lagoinha envia seu abraço e suas mais sinceras condolências à família de Guilherme de Pádua, que também faz parte da nossa. Lamentamos sua morte precoce”, escreveu a assessoria.

Guilherme de Pádua foi condenado pelo assassinato de Daniella, filha da escritora Glória Perez. Na época do crime, que ocorreu em 1992, ambos protagonizavam a novela De Corpo e Alma, escrita por Glória. O caso voltou à tona recentemente com lançamento da série Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez, da HBO Max. A ex-mulher de Guilherme de Pádua Paula Thomaz também foi condenada por ter participado da morte da atriz.

Perdão a Glória Perez
Em agosto deste ano, Guilherme de Pádua publicou um vídeo em seu canal do YouTube no qual pedia perdão para Glória Perez.

Na ocasião, Pádua afirmou que “muitas pessoas, inclusive algumas que se dizem cristãs”, o teriam julgado e dito que não acreditariam em sua conversão pela falta de um pedido de perdão.

“Ainda que pareça estranho para mim um ‘cristão’ lacrar ao julgar que uma outra pessoa não é cristã de verdade, eu não tiro a razão de quem duvida da minha conversão, porque eu mesmo duvido muitas vezes”, disse.

“Eu não sou uma pessoa normal, é óbvio. Alguém que cometeu um crime tem mil pensamentos que não são comuns. Eu já fui uma pessoa normal, e eu sei a diferença entre alguém que não cometeu um crime e o que eu me tornei depois de cometer”, continuou.

Em seguida, ele alegou que já havia declarado que “o maior sonho de sua vida” era poder pedir perdão para as pessoas que magoou, resgatando entrevistas antigas. “Eu não sabia como fazer, eu imaginava um encontro, pensei em procurar advogados dela”, disse.

“Um pedido de perdão é um pedido de perdão, e não é tão simples. Será que ela vai querer? Será que isso não é forçar uma barra? Constranger a pessoa que já está sofrendo para que ela decida, então, se vai perdoar ou não?

Pádua questionou se um vídeo teria “o peso que precisaria ter”, mas então prosseguiu: “Talvez eu nunca vá ter uma oportunidade real de pedir perdão. Por isso, Glória Perez, eu te peço perdão por todo o sofrimento que eu te causei. Eu jamais esqueci daquele encontro na carceragem”.

Ele também se dirigiu ao ator Raul Gazolla, o então marido de Daniella: “Eu te peço perdão, eu nunca esqueci do dia em que fui chamado na delegacia e você estava lá e se arrastou até mim. Me abraçou chorando. E ali eu vi que eu era a pior pessoa do mundo. Nunca na minha vida eu senti algo igual ao que eu senti naquele momento”.

O pastor encerrou o vídeo dizendo que não esperava perdão, pois se estivesse no lugar dos amigos e família não o faria.

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O canal de denúncias, criado pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), em 100 dias funcionando recebeu 26.674 mil denúncias de telemarketing abusivo, conforme foi divulgado nesta sexta-feira (4) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A plataforma foi elaborada para atender às pessoas que recebem ligações insistentes de empresas oferecendo produtos ou serviços sem a devida permissão para fazer esse contato.

Ao total, de 26.674 denúncias, 92% afirmaram não ter vínculo com a empresa, ou seja, não contrataram nenhum serviço. Além disso, 99% dos denunciantes declararam não haver concedido permissão para a empresa oferecer produtos e serviços via telefone.

O canal é nacional e o estado de Minas Gerais é o que apresenta maior número de denúncias, com 8,8 mil registros. Em seguida, vêm os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, com 6,3 mil e 1,1 mil, respectivamente.

As empresas que ficaram no topo do ranking do canal de denúncias, no período de 21 a 27 de outubro, foram: Oi; Banco Pan; Tim; Claro; Vivo; Sky; Itaú; C6 Bank; Banco BMG; Santander. É possível acompanhar a lista com as 10 empresas mais denunciadas na página inicial do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Para denunciar, o consumidor deve preencher o formulário eletrônico denuncia-telemarketing.mj.gov.br com a data e o número de origem da chamada com DDD (se houver), o nome do telemarketing ou qual empresa ele representa e se foi dada a permissão para oferta de produtos e serviços.

As denúncias serão investigadas pela Senacon/MJSP e encaminhadas aos Procons para análise e eventual abertura de processo administrativo pela prática abusiva.

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O candidato ao governo da Bahia ACM Neto agradeceu aos mais de 4 milhões de votos que recebeu neste domingo (30), no 2º turno da eleição. "Quero agradecer ao povo baiano pelos mais de 4 milhões de votos. Todos nos consideramos vitoriosos. Tivemos votação superior aos votos que recebi em 2016, quando fui reeleito com 74% dos votos. Salvador deu uma demonstração inquestionável ao reconhecimento do nosso trabalho e nos deu mais de 64% dos votos no segundo turno", disse.

Ele agradeceu ao prefeito Bruno Reis, "um guerreiro, um amigo pra tudo, incondicional", à vice-governadora Ana Coelho, "uma mulher extraordinária", ao candidato ao Senado, Cacá Leão, que "se manteve ao meu lado firme e forte", e a deputados estaduais, federais, prefeitos, vice, ex-prefeitos, vereadores e lideranças que apoiaram a candidatura, e, principalmente, "aos mais de 4 milhões de eleitores que estiveram conosco", disse ACM Neto.

ACM Neto parabenizou o governador eleito Jerônimo Rodrigues e disse que espera que ele possa governar para todos. "Eu quero parabenizar ao governador eleito Jerônimo, espero que ele tenha a compreensão do que aconteceu hoje na Bahia. A Bahia não pode permanecer dividida. Espero que ele possa, a partir de amanhã, e sobretudo a partir de 1º de janeiro que possa ser governador de todos", disse.

"Eu espero que ele possa representar os eleitores que votaram em mim. Que ele tenha todo sucesso na sua jornada, que ele possa enfrentar os graves problemas que a Bahia vive hoje. A expectativa é que ele tenha condições de atender aos desejos dos baianos. Parabenizo e desejo que ele possa ser o governador de todos", disse ACM Neto.

ACM Neto ainda parabenizou o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. "Desejo que ele possa reunir o país, possa encerrar um período de divisão política, que seja o presidente de todos, pois queremos paz, queremos unidade. Eu, aqui na Bahia, farei minha parte", se comprometeu.

"Precisamos olhar para a vida de quem deseja ter um trabalho sério na segurança pública, para a Bahia sair da liderança de homicídios, para tirar a Bahia da liderança em número de desempregados. Que a Bahia deixe de ser o estado com tantas pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza", disse.

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Na reta final das eleições, o INSS acelerou o ritmo de análise de pedidos de benefícios, mas ainda está longe de zerar a fila que tanto incômodo tem causado ao governo. De acordo com o órgão, o estoque de processos de Reconhecimento Inicial de Direitos de Benefícios Previdenciários e Assistenciais caiu neste mês para 976 mil. É a primeira vez no atual governo que fica abaixo de 1 milhão.

A velocidade de concessão dos benefícios saltou nos últimos meses. No começo do ano, a fila do INSS contabilizava 1,763 milhão de pedidos, que caíram para 1,547 milhão até meados de junho, uma redução de 12,3%. Nos quatro meses desde então, o ritmo de redução da fila chegou a 36,9%.

De acordo com o INSS, a média de processos concluídos é de 630 mil por mês, enquanto a média mensal de novos pedidos é de 462 mil. Neste ritmo, seriam necessários ainda 4,7 meses para zerar de vez a fila no órgão, descumprindo a promessa do governo de acabar com o problema ainda este ano.

Conforme a legislação, nenhum segurado deve esperar mais de 45 dias para ter o pedido de benefício analisado. Em 2019, o prazo ultrapassou 120 dias, com fila de mais de 2,56 milhões de pedidos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Até as 20h30 deste domingo, 9, o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, tinha mais de 70 voos cancelados ou atrasados (entre chegadas e partidas). No início da tarde, a pista foi fechada após o pneu de um avião de pequeno porte estourar durante o pouso.

Cinco pessoas estavam a bordo, mas não ficaram feridas, segundo informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Não há previsão para liberação da pista.

Após o incidente, o avião foi parar rente ao barranco, no fim da pista, já ao lado da Avenida Washington Luís, na zona sul de São Paulo.

A aeronave, um Learjet 75 prefixo PP-MIX, partiu de Foz do Iguaçu, às 12h15, com destino a Congonhas.

Com a pista fechada, voos foram cancelados e o aeroporto ficou com o saguão lotado de passageiros. Até o início da noite deste domingo não havia informações sobre a reabertura da pista.

Em nota, a Infraero informou que, após uma "aeronave de pequeno porte pousar no Aeroporto de Congonhas, estourou o pneu do trem de pouso traseiro, causando saída de pista e parando na taxiway, às 13h32 deste domingo, 9/10". "Todas as equipes técnicas foram acionadas e as providências necessárias tomadas de imediato para a retirada da aeronave o mais rápido possível", disse.

De acordo com a Infraero, a pista principal está interditada, já a auxiliar está liberada para aviação executiva.

A Latam Airlines Brasil informou que os passageiros com voos domésticos com origem, conexão ou destino em Congonhas neste domingo têm "total flexibilidade de postergar ou cancelar suas viagens sem custo, podendo remarcar ou pedir o reembolso integral sem cobrança até 15 dias da data do seu voo original". "Os passageiros que puderem optar por essa flexibilidade não devem se dirigir ao aeroporto. Essa flexibilização voluntária pode ser acessada por meio da nossa Central de Vendas e Serviços (4002-5700 nas capitais ou 0300-570- 5700 nas demais localidades do Brasil)", disse a companhia em nota.

Em comunicado, a Azul afirmou que os oito voos que tinham Congonhas como origem ou destino foram cancelados neste domingo. "A companhia ressalta que os Clientes receberam toda a assistência necessária da Azul, conforme prevê a resolução 400 da Anac, e lamenta eventuais contratempos causados pela situação", disse.

Segundo a Gol Linhas Aéreas, voos da companhia foram cancelados ou alternados para outros aeroportos. A empresa disse que está prestando assistência e pediu que os passageiros evitem ir ao Aeroporto de Congonhas. O telefone para informações é o 0800 704 0465.

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