Esse ano, os cidadãos terão a oportunidade de escolher os seus representantes em quatro cargos públicos. Para você que é baiano e ainda não sabe em quem vai votar nas eleições 2022, ou até já sabe, mas não conhece os números de cada um deles, confira as funções e partidos dos candidatos disponíveis.

Na Bahia, segundo o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), constam 993 candidaturas ao cargo de deputado estadual. É função do parlamentar apresentar projetos de lei, de decreto legislativo, de resolução, e proposta de emenda à Constituição Estadual e avaliar aqueles encaminhados por outros deputados, pelo governador, Poder Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e pelos cidadãos.

A quantidade de deputados eleitos acontece de acordo com o tamanho da população eleitoral de cada local. Cada estado tem de 24 a 94 deputados estaduais, de acordo com o triplo da representação do estado na Câmara Federal para as unidades federativas que contam com até 12 deputados federais. Nas bancadas com mais de 12 parlamentares, após os 36 primeiros deputados, passa-se a equivaler um parlamentar federal a um estadual. A Bahia elege 63 deputados estaduais, que atuam na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).

Para acessar a lista completa de candidatos a deputado estadual, número, partido e registro de candidatura de cada um, confira no site do TSE.

 

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O debate realizado ontem pela TV Bahia com os quatro candidatos a governador do estado de partidos com representação no Congresso Nacional foi marcado pela tentativa de Jerônimo Rodrigues (PT), João Roma (PL) e Kleber Rosa (Psol) de isolar o ex-prefeito ACM Neto (União Brasil), que virou alvo preferencial dos demais concorrentes, com ataques dos mais diversos e uso de informações incorretas.

O primeiro bloco foi de perguntas diretas, com ordem de sorteio previamente decidida. Quem abriu a série foi Jerônimo, que escolheu ACM Neto para questionar o trabalho do ex-prefeito na educação, com críticas diretas à construção de creches. A escolha do tema deixou um flanco aberto para o troco.

Na resposta, Neto não poupou o ex-secretário estadual da Educação. No primeiro disparo, disse que, para falar sobre o tema, o petista "não tem moral, pois foi testado e reprovado. Eu fui testado e aprovado", em referência aos oito anos seguidos em que foi considerado o melhor prefeito do Brasil. A crítica de Neto a Jerônimo foi baseada no Ideb, ranking em que a Bahia está entre os últimos do país.

"Você falhou como secretário de Educação. Vocês procuram culpados, desculpas", disparou Neto, acrescentando que em sua gestão Salvador triplicou as vagas em creches. Na réplica, Jerônimo contra-atacou: "Sua campanha foi punida por usar de má fé contra mim", disse a Neto. O ex-prefeito relembrou novamente que o petista tem a marca de pior secretário do Brasil e que a nota do Ideb da Bahia é 3,5, uma das quatro mais baixas do país.

Em uma das poucas vezes em que o trio deixou o ataque combinado a ACM Neto, João Roma apertou o petista sobre redução de impostos. Jerônimo fugiu do tema e atacou o adversário por defender a candidatura à reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

Embora criticasse o ex-prefeito volta e meia, Kleber Rosa não poupou munição contra o candidato do PT, de quem o Psol é aliado no plano nacional. No segundo bloco, Jerônimo questionou Rosa sobre soluções para enfrentar as altas taxas de homicídio, um dos calcanhares-de-Aquiles da gestão do PT no estado.

"Os movimentos negros organizados clamam que algo seja feito de mudança quando se trata de segurança pública. Não podemos apresentar um dado qualquer e supor que é suficiente", disse o candidato do Psol, que exigiu de Jerônimo a promessa de pagar salários compatíveis ao nível superior para os policiais civis.

Do mesmo jeito, Kleber Rosa alfinetou o petista no terceiro bloco, por se esquivar de responder se era contra ou a favor da proposta de privatização da Embasa, tocada pelo governador Rui Costa. Jerônimo disse apenas que estava comprometido com o fortalecimento da Embasa, mas sem falar sobre a posição quanto à abertura de capital da empresa pública.

Em direito de resposta concedido pela produção do debate por uma declaração falsa feita pelo ex-ministro da Cidadania, ACM Neto contradisse o candidato do PL: “João Roma disse que eu tinha me declarando negro. Me autodeclarei pardo. Porque assim me vejo, assim como em 2016, quando ele era meu chefe de Gabinete. Não me autodeclarei pardo para me beneficiar de nada (...). Sou declarado pardo no meu documento oficial de identificação emitido pelo Instituto Pedro Melo. Lamento que o João Roma do passado tenha dado lugar a esse candidato raivoso”, disse Neto.

Até as considerações finais, o debate pareceu jogo ensaiado em busca de desgastar ACM Neto, cujas pesquisas apontam a vitória já no primeiro turno. Mesmo sozinho contra os outros três, o ex-prefeito apostou no embate de 16 anos de PT de um lado e o desejo de mudança, do outro, independente do presidente eleito este ano.

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Visando ampliar a garantia do direito ao voto, o calendário eleitoral estabelece que o cidadão eleitor só poderá ser preso a partir desta terça-feira (27) em casos de flagrante delito ou sentença condenatória por crime inafiançável. Nesta terça, vence o prazo para os partidos ou federações enviem à Justiça Eleitoral a relação das pessoas que vão atuar como fiscais.

A semana que antecede a votação tem outros prazos relevantes. O horário eleitoral no rádio e na TV vai até quinta-feira (29). O mesmo dia também é o último dia s debates nas emissoras. Na TV, acontece o encontro entre os presidenciáveis na Rede Globo.

A realização de reuniões públicas e comícios também se encerra no dia 29. Porém, no ato final da campanha, é tolerado um prazo de realização até as 2 horas da sexta-feira (30). Na sexta, vence o prazo para a divulgação paga, na imprensa escrita, e reprodução, na internet, de jornal impresso, de anúncios de propaganda eleitoral.

Véspera da votação, o sábado (1º) é o último dia para a propaganda eleitoral com alto-falantes ou amplificadores de som, até as 22h (vinte e duas horas). Neste horário acaba também a permissão para a distribuição de material gráfico, carreata ou passeata. A divulgação de conteúdo de campanha na internet chega ao fim no sábado.

No domingo (2), além da votação e divulgação do resultado a partir das 17hs, se encerra o prazo para partido ou federação pedir cancelamento de candidaturas e também para a movimentação financeira de arrecadação e contrair obrigações. A exceção é para receitas geradas com o objetivo de assumir obrigações contraídas dentro deste prazo.

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Considerando que todo cidadão com idade entre 18 e 70 anos é obrigado a votar e esse direito é facultativo para jovens com 16 e 17 anos ou idosos com mais de 70, é impossível que um município tenha mais votantes do que habitantes, certo? Errado. Pelo menos, é isso o que aponta um cruzamento de dados feito pela Agência Tatu entre números de eleitores apresentados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a projeção populacional mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na Bahia, de acordo com estes dados, 36 das 417 cidades têm mais eleitores do que moradores. Para o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), no entanto, as diferenças não sinalizam fraudes eleitorais. "Em regra, a população tem que ser maior que o eleitorado, mas essa não é uma lógica absoluta. Vários fatores podem influenciar em uma situação diferente da comum. [...] Sobre fraude eleitoral, para esse ano de 2022 especificamente, ainda não temos", explica Jaime Barreiros, analista judiciário do TRE-BA.

Discrepâncias

Apesar da ausência de fraudes até o momento, a Corregedoria Eleitoral vai avaliar situações pontuais em 2023. Maetinga, Ribeirão do Largo e Potiraguá, cidades com mais discrepâncias nos dados, são as favoritas para isso. Maetinga tem, de forma estimada, 2.386 residentes, mas apresenta 7.289 aptos a votar, número três vezes maior.

Ribeirão do Largo tem 4.896 habitantes e 8.110 eleitores. Potiraguá, por fim, tem 6.623 moradores e 9.212 eleitores registrados em 2022. As prefeituras das três cidades foram acionadas para comentar a situação, mas não responderam até o fechamento desta reportagem.

Cláudio André de Souza, cientista político e professor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), indica um fenômeno comum em cidades menores do interior como possível causa das diferenças oriundas do cruzamento de dados: a existência de eleitores que não moram na cidade a que estão vinculados.

"Vale analisar em que medida essas cidades menores podem ou não ter uma população flutuante. Ou seja, pessoas que são eleitores do município e moram em cidades vizinhas e outros locais, mas mantiveram o título vinculado ao município de origem ou que estavam antes por alguma razão", considera o cientista.

No interior, é comum ver cidadãos que deixaram cidades menores e sempre retornam na época da eleição. Em alguns casos, tem até ônibus com moradores que chegam em municípios pequenos lotados de eleitores que residem fora, como conta um morador de Ribeirão do Largo, que prefere não se identificar.

"Várias pessoas que saíram daqui voltam em época de eleição. Quando é municipal, então, até ônibus chega com o povo todo. Muita gente com familiares na prefeitura e em cidades pequenas cada voto conta. Porém, não tem nem como 5 mil pessoas virem para cá nessa época, é muito menos", pondera ele ao saber dos dados referentes ao seu município.

Atendente de loja e moradora de Maetinga, Priscila Nery, 33 anos, afirma que existe esse movimento de retorno no período eleitoral. Ela, porém, também pondera que isso não acontece na mesma proporção da discrepância entre moradores e votantes de sua cidade.

"Esse retorno dos moradores de fora acontece também como em qualquer interior, mas não é isso tudo. O número de habitantes do IBGE está bem errado mesmo porque, só na loja em que eu trabalho, a gente tem cadastrados mais de 4.000 mil moradores no nosso sistema", afirma ela.

Defasagem sem Censo

Apesar dos números do TSE serem atuais para a eleição que ocorre a menos de duas semanas, o levantamento mais recente do IBGE estima as populações com base no Censo Demográfico de 2010. Jorge Almeida, professor do Departamento de Ciência Política da Ufba, aponta que esse tipo de estimativa costuma ser imprecisa.

"Essas estimativas são muito falhas por serem feitas à base de alterações populacionais anteriores. Porém, se houve algum fato no município, que alterou a tendência média que existia, essas estimativas não pegam. Então, os dados do TSE são mais precisos e os do IBGE são defasados", fala ele, explicando as grandes diferenças.

As Estimativas das Populações que, por lei, precisam ser divulgadas anualmente pelo IBGE são feitas através de um cálculo baseado na tendência de crescimento apresentada pelos municípios nos últimos censos demográficos e no quantitativo geral da população da Bahia. Mariana Viveiros, Supervisora de Disseminação de Informações do IBGE, diz que os resultados têm, de fato, limitações.

"Quando a gente faz a estimativa de 2021, refletimos um movimento de população registrado em 2000 e 2010. Ou seja, estamos refletindo o passado. E a gente sabe que os movimentos podem mudar. Como não temos o Censo em 2020, só agora em 2022, com a realização dele, vamos ter uma nova baliza real e mais precisa", explica.

Se direcionarmos o olhar para os dados do TSE de comparecimento, a possibilidade de números defasados fica ainda maior. Em 2020, na cidade de Maetinga, 7.175 eleitores estavam aptos. Destes, 5.440 foram votar, uma taxa de 75,82%. No município de Ribeirão do Largo, no mesmo ano, 83,10% dos 7.978 votantes compareceram. Já em Potiraguá, na mesma eleição, quando 9.220 pessoas poderiam votar, a taxa de comparecimento foi de 72,91%.

Cidades com mais eleitores que habitantes: Barro Preto, Boa Nova, Caatiba, Caraíbas, Catolândia, Coaraci, Contendas do Sincorá, Dom Macedo Costa, Gavião, Guajeru, Ibiassucê, Ibirataia, Iramaia, Itapé, Jaborandi, Jitaúna, Jussiape, Lafaiete Coutinho, Lajedão, Lamarão, Maetinga, Maracás, Mirante, Mucugê, Mulungu do Morro, Muniz Ferreira, Piatã, Potiraguá, Quixabeira, Ribeirão do Largo, Santanópolis, Saubara, Serra Preta, Sítio do Quinto, Tremedal e Vereda.

Veja lista completa de cidades com mais votantes que moradores no Nordeste - Municipios Habitantes e Eleitores 2022 - Planilhas Google

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O vereador Roger Bruno Freitas de Santana, de Banzaê, na Bahia, foi preso na segunda-feira (19) acusado por estupro de vulnerável. A vítima é uma menina de 13 anos.

Segundo a Polícia Civil, o acusado se apresentou na delegacia de Ribeira do Pombal com um advogado e lá foi cumprido um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Criminal, Júri, de Execuções Penais e Infância e Juventude da cidade.

Mais detalhes sobre a investigação não podem ser divulgados, porque o caso corre sob segredo de Justiça, segundo a polícia.

O presidente da Câmara de Banzaê, Fernandes Campo do Brito, disse que a equipe jurídica está analisando o caso. "Pegou todo mundo de surpresa", afirmou. "É um assunto novo pra gente, não recebemos nenhum comunicado do MP nem da polícia. O jurídico da Câmara está se informando sobre o inquérito", diz. Só depois, haverá definição sobre se alguma medida será tomada.

Conhecido como Roger Enfermeiro, o vereador do PT foi o mais votado da última eleição na cidade, com 8,97% dos votos. Ele está no seu primeiro mandato e é segundo secretário da Câmara.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa do vereador.

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O candidato a governador ACM Neto (União Brasil) acumula 57,39% das intenções de votos para as eleições de 2022, de acordo com pesquisa do Instituto Séculus divulgada na manhã desta quinta-feira (8) pelo Informe Baiano. O ex-prefeito de Salvador manteve a liderança com ampla vantagem e venceria ainda no primeiro turno do pleito eleitoral.

A vantagem do ex-prefeito de Salvador para o segundo colocado é de quase 40 pontos percentuais. O candidato que aparece em segundo lugar apresentou 18,36% das intenções de votos, enquanto o terceiro candidato somou 6,89%.

Foram entrevistadas 1526 pessoas de maneira presencial, com 16 anos ou mais, de 72 municípios baianos. A margem de erro do levantamento é de 2,5% para mais ou para menos, e com intervalo de confiança de 95%.

A pesquisa foi realizada entre 01 e 04 de setembro, e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob nº BA-08907/2022.

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Após o hiato provocado pela pandemia da covid-19, que suspendeu o tradicional desfile do 7 de setembro por dois anos seguidos, os chefes do Executivo municipal e estadual, Bruno Reis (União Brasil) e Rui Costa (PT), respectivamente, retomaram a tradição de abrir com o hasteamento das bandeiras do Brasil, da Bahia e de Salvador o ato cívico-militar em celebração à Independência, que este ano completa 200 anos. Em cerimônia na Praça 2 de Julho, no Campo Grande, os gestores enalteceram a importância da data e evitaram conotações político-partidárias sobre o marco.

O governador Rui Costa classificou as manifestações tradicionais como “democráticas”. "No passado e no presente, significa sempre um desejo do povo brasileiro em reafirmar suas tradições democráticas. Segundo, o desejo de ter um país melhor, que ofereça comida, condições de trabalho, de renda e dignidade para pessoa humana. Essa é a alma e espirito do 7 de Setembro e dos 200 anos de Independência do Brasil", disse

Já Bruno Reis foi taxativo ao afirmar que a festa da Independência está “fora de qualquer disputa e polarização". "É importante a Independência ser celebrada e reverenciada nesse momento. A independência do Brasil se confunde com uma das principais características do nosso povo. O baiano é independente, autônomo. Celebrar essa data também é enaltecer o nosso povo", enalteceu o gestor.

A abertura do desfile cívico-militar no Campo Grande também contou com a presença do senador Jaques Wagner (PT), do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Adolfo Menezes (PSD) e do presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), além do secretário da Segurança da Bahia, Ricardo Mandarino.

Candidatos ao governo

Apesar de terem ficado fora do ato institucional, os principais candidatos ao governo da Bahia nas eleições deste ano também se manifestaram sobre o bicentenário. Líder nas pesquisas de intenção de voto, ACM Neto (União Brasil) usou as redes sociais para enaltecer para relembrar o papel da Bahia na conquista pela independência do Brasil da colônia portuguesa.

“Hoje, após 200 anos da nossa independência, precisamos lembrar do orgulho que temos do nosso país. Essa foi uma luta conquistada na Bahia, pelos baianos, um povo com força para superar qualquer desafio. É por isso que vamos escrever, mais uma vez, um novo capítulo da história”, escreveu.

Jerônimo Rodrigues (PT), que reservou a data para fazer gravações de campanha, disse em seu perfil no Instagram que “independência é comida na mesa, criança na escola e emprego para a nossa gente”. A legenda acompanha um trecho do seu programa eleitoral no qual faz referência a nome da luta história como Maria Felipa e Maria Quitéria.

Kleber Rosa (PSOL) participou nesta quarta da 28ª edição do tradicional Grito dos Excluído -, que nasceu em contraposição ao “Grito do Ipiranga” -, também no Campo Grande. Em 2022 o evento tem como tema o questionamento “Independência para quem?”. O Grito dos Excluídos tem sido a nossa frente de comemoração da independência há muitos anos. Não é à toa que nós chamamos de Grito dos Excluídos com a finalidade de fazer uma contraposição política e demarcar nossa posição em relação a uma independência verdadeira e popular, um projeto de nação ponta Kleber Rosa.

João Roma (PL) participou de ato no Farol da Barra, em Salvador ,durante a manhã.

Apoiadores de Bolsonaro se reúnem no Farol da Barra em ato pró-reeleição

Enquanto o desfile cívico-militar acontecia no Campo Grande, o Farol da Barra foi tomado pelo verde amarelo, não só pelo bicentenário da Independência do Brasil, mas por ter se tornado palco de mais um ato pró-Bolsonaro em Salvador. Vestidos com camisas da CBF, abraçados a bandeiras do Brasil ou a toalhas com a foto do presidente da República, munidos com buzinas e outras indumentárias com as cores da bandeira brasileira, placas e cartazes com palavra de ordem, uma quantidade expressiva de eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputa a reeleição, atendeu ao chamado do líder político para atos públicos nesta quarta.

Presente no evento, e de cima de uma dos três trios estacionados em frente ao Farol, o candidato ao governo da Bahia João Roma (PL) deu ênfase ao tom religioso que a campanha bolsonarista tem adotado, reforçando a relação Deus-Pátria-Família ao dizer que “o Estado é laico, mas não ateu”. Ele também fez críticas ao PT. O uso de louvores evangélicos e do Hino ao Senhor do Bonfim foram pontos altos do ato.

A aquisição de armas pelo cidadão comum, críticas e até pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além das próprias manifestações pró-Bolsonaro deste 7 de setembro, que acontecem com maior expressividade em Brasília e no Rio de Janeiro, eram temas recorrentes nas conversas compartilhadas entre pequenos grupos e famílias que ocuparam o gramado do Farol da Barra em clima de euforia e confraternização.

Placas com frases como “Fora PT e coligados”, “Fora comunistas”, “Vai pra Cuba”, Supremo é o povo” também se destacaram em meio a multidão.

Após o ato, o grupo seguiu em caminhada até o Cristo da Barra ao som de paródias em prol do presidente da República e pelo fim do PT, e do Hino Nacional.

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O governo do presidente Jair Bolsonaro está estudando a volta do horário de verão, que foi encerrado no país em 2019. Segundo reportagem de O Globo, o assunto é debatido no Ministério de Minas e Energia e no Palácio do Planalto. A decisão final será do presidente.

Foi Bolsonaro quem optou por encerrar o horário de verão, com apoio de uma avaliação técnica que indicava que do ponto de vista do setor elétrico a economia não era relevante. Agora, o ministério pediu que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) faça novo estudo sobre o tema, levando em conta mudanças em como os brasileiros consomem a energia.

O ministério afirmou ao jornal que ainda não há definição com relação à medida, mas faz pesquisas e avlaiações constantes "com o contexto energético vigente, a fim de manter a segurança energética e a modicidade tarifária ao consumidor brasileiro".

A questão política também deve ser levada em conta, além dos aspectos econômicos, já que o horário de verão mexe com a rotina dos brasileiros.

O horário de verão começou no Brasil em 1931, com a ideia de economizar a energia, aproveitando mais a luz solar. Na Bahia, o horário não é adotado desde 2011.

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Faltando bem pouco para as eleições deste ano, a campanha do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai investir em estratégia segmentada para atrair evangélicos para o seu lado. A coligação do PT vai exibir nas redes sociais vídeos de integrantes religiosos.

No conteúdo, os cristãos irão falar diversos motivos pelo qual vão votar no petista. TikTok, YouTube e Instagram serão usados na estratégia. A princípio, o foco é apenas nas redes sociais, mas o partido de Lula não descarta a possibilidade de usar, também, em programas de TV, cards, WhatsApp e Telegram, segundo informações do site O Globo.

Cerca de dez milhões de fiéis estão prontos para votar no ex-presidente, de acordo com cálculos do PT. A abordagem, entretanto, é uma porta de saída para conseguir os votos de religiosos que são, em sua maioria, apoiadores do concorrente, o presidente Bolsonaro (PL). O foco era tentar ganhar com outros assuntos, como fome e desemprego, além da economia.

Com isso, na última sexta-feira (2), a presidente do partido, Gleisi Hoffmann indicou Paulo Okamotto, aliado de Lula e diretor do Instituto Lula, para ser o interlocutor entre o comitê evangélico. Além dele, o prefeito de Araraquara, Edinho Silva, também foi designado.

Panfletos com versículos bíblicos e mensagens políticas foram distribuídos em diversas cidades pelo Brasil. Uma das informações é que Lula sancionou as leis de liberdade religiosa e criou o Dia Nacional da Marcha para Jesus.

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O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TER-BA) aprovou por unanimidade a candidatura da empresária Ana Coelho (Republicanos), na manhã desta sexta-feira (2), após julgar improcedentes ações que alegavam descumprimento da legislação eleitoral. Ana Coelho disputa como vice da chapa “Para Mudar a Bahia”, liderada por ACM Neto (União Brasil). O parecer pela recusa do pedido foi manifestado pela desembargadora Zandra Parada e seguido pelos outros oito desembargadores do Pleno.

O Ministério Público Eleitoral (MPE) também deu parecer neste sentido. Durante o julgamento, o Procurador Regional Eleitoral, Fernando Túlio da Silva, se pronunciou contra as ações e pelo deferimento.

No voto, a desembargadora ressaltou que foi afastada "a hipótese de inelegebilidade por ausência de desincompatibilização, julgando-se improcedentes as demandas impugnatórias ao registro de candidatura". "Por conseguinte, apresentada a documentação necessária e cumprindo-se os requisitos legais, defere-se o vertente pedido de registro de candidatura ao cargo de vice-governadora", finalizou.

O autores alegavam que a empresário não teria se afastado do cargo de CEO da TV Aratu dentro do prazo estipulado pela legislação eleitoral.

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