O Jornal da Cidade

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Se tem uma despesa que assusta o consumidor e dói no bolso, atualmente, é o preço dos remédios. Em maio, o Senado aprovou um projeto de lei que suspende o reajuste anual na tabela de preços de medicamentos esse ano, em função da pandemia, mas o comprometimento da renda com esse gasto deixa muita gente com dor de cabeça ao sair da farmácia. Não por acaso, o estudante Guilherme Rocha, 33 anos, tem gastado R$ 1 mil por mês, só com medicação.

“Preciso tomar medicamentos de uso contínuo. Mesmo com o desconto, o Alprazolam (para tratar ansiedade), por exemplo, que era R$ 20, chegou a R$ 38 e, as versões de alguns laboratórios ultrapassam de R$ 40. O não genérico chega a R$ 130. Tenho gastado, em média, 25% a mais do que antes”, calcula.

Para amenizar esse impacto,cofira 10 maneiras de garantir descontos na hora de comprar um medicamento e mais cinco outras dicas de especialistas em finanças pessoais, que também podem colaborar nessa tarefa, sobretudo, para aqueles que fazem uso contínuo de determinado remédio. Além de sempre optar pela versão genérica, Guilherme é cadastrado nos programas de fidelidade de laboratórios e farmácias. “Fico de olho sempre nos produtos em desconto no dia para aproveitar também”, completa.

A estratégia de Guilherme está no caminho certo, como pontua a educadora financeira e comportamental Meire Cardeal, já que remédio é necessidade e questão de saúde. Os programas de benefícios garantem uma boa economia. Vale o consumidor verificar, inclusive, se a sua categoria profissional tem parceria com alguma rede de farmácia, além dos planos de saúde, alguns - como o Hapvida e a Unimed – são mais uma alternativa para buscar a redução no preço e amenizar o orçamento.

“Nesse contexto de pandemia, o impacto está sendo relevante, não só porque está ocorrendo acima da correção dos salários, mas também em função de estarmos, ainda, com um índice elevado de pessoas sem emprego formal. Outro fator que interfere bastante no aumento significativo desses gastos está o surgimento de doenças psicossomáticas provocadas pela pandemia, o que eleva o comprometimento da renda com remédios”, analisa a especialista.

O consumidor deve manter a pesquisa de preços como ponto principal e, também, consultar o médico sempre sobre a possibilidade de utilizar os genéricos ou similares que possuem preços menores, como complementa Meire.

“É uma pesquisa que pode ser feita, inclusive, sem precisar sair de casa, pela internet, o que pode render descontos e promoções até mais significativas do que na loja física”, aconselha.

Vale ainda ficar atento antes de qualquer compra às ‘armadilhas’ que podem estar escondidas na ida às farmácias. Entre eles, a diversidade de produtos e as ofertas que envolvem quantidade de produtos, que são sempre muito comuns. O alerta é do economista e educador financeiro Edval Landulfo.

“As lojas vendem shampoo, chocolate, vitaminas. Quando for à farmácia, compre exclusivamente o que está na receita. Evite comprar produtos adicionais. Já sobre as promoções, avalie se existe, de fato, a necessidade de levar várias unidades do mesmo produto só porque um deles está saindo ‘grátis’ e observe a validade desse medicamento”.

Preço
No caso da fisioterapeuta Nadja Queiroz, 58, o gasto por mês dobrou no último ano, quando passou de R$ 150 para R$ 300. “Os medicamentos indispensáveis que meu marido usa são o anti-hipertensivo e a medicação para colesterol alto. E o meu é o cálcio. Como são remédios que precisamos comprar continuamente, eu aproveito as promoções tipo pague 1 e leve 2, além da opção pelos genéricos e os programas das farmácias”.

Mas como funciona a precificação de remédios? A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio da Câmera de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), é quem autoriza, uma vez por ano, o reajuste dos medicamentos. No entanto, o órgão não faz o acompanhamento dos preços aplicados pelas farmácias.

Em 2020, o governo federal editou a Medida Provisória 933/2020, que adiou o reajuste que, geralmente, é autorizado no mês de abril. Depois da suspensão por dois meses, no dia 1º de junho, a Anvisa liberou um aumento de até 5,21%. O cálculo do reajuste considera a inflação dos últimos 12 meses (IPCA). Com base na legislação, os reajustes não podem ultrapassar esse teto. Ficam de fora somente os medicamentos homeopáticos, fitoterápicos e aqueles isentos de prescrição médica.

“A oferta dos descontos pelas redes de farmácia vai depender muito do fabricante, distribuidor, pontos de venda e da maneira como essas negociações ocorrem na cadeia farmacêutica. A diferença de preço da indústria também pode ser uma questão de estratégia de mercado. Uma farmácia tem um determinado poder de barganha porque compra uma quantidade de medicamento e essa redução, ela vai conseguir repassar para o consumidor”, analisa Landulfo.

Mais dicas
Para o educador financeiro Antônio Carvalho outra saída para o consumidor é não ser fiel às marcas e atualizar a pesquisa de valores a cada nova compra, ou seja, acompanhar o comportamento da variação de preços daquele remédio. O fato de ter comprado em uma loja um remédio mais barato no mês passado, não impede que esse valor esteja mais caro no mês seguinte. “Registre, anote o preço e compare, sempre que possível, com o de outros estabelecimentos”.

O ajuste ao orçamento é outro fator fundamental, como acrescenta Carvalho: “Além de cuidar da saúde física, cuide também da saúde financeira, pois vivemos tempos difíceis, a disciplina na gestão das finanças pessoais é algo que precisa ser sempre praticada”, completa.

DEZ MANEIRAS DE GARANTIR DESCONTOS NA FARMÁCIA

1. Multmais
O consumidor vai encontrar descontos, dicas de saúde e abatimentos em consultas na rede credenciada. Veja mais detalhes no site https://bit.ly/2ZqEvgF

2. Drogaria São Paulo
O Programa Viva Saúde garante descontos em produtos de acordo com o seu perfil de consumo na loja. https://bit.ly/2Znsk48

3. Drogasil
A rede é mais uma que conta com um programa de relacionamento que oferece descontos e ofertas exclusivas para os clientes cadastrados. https://bit.ly/2NT6IXP

4. Extrafarma
Para fazer parte do programa de benefício é preciso se cadastrar em uma das lojas físicas da rede. https://bit.ly/2BSlag9

5. Boa Farma
O desconto é garantido por meio do aplicativo da rede. https://bit.ly/38k6lyZ

6. Pague Menos
O Programa de Benefícios em Medicamentos dá acesso a descontos dos principais laboratórios farmacêuticos do país. https://bit.ly/38k6lyZ

7. Planos de saúde
Amil, Caixa Seguradora, Unimed e Vitalmed são alguns dos que contam com descontos nas farmácias da rede São Paulo. Já quem é associado da Hapvida tem desconto na rede de farmácias Pague Menos.

8. Laboratórios e farmacêuticas
O consumidor conta com programas de benefícios na Bayer, Aché, Pfizer, Novartis entre outros.

9. Clube CORREIO
Assinantes do jornal têm direito a descontos de até 30% na Drogaria São Paulo. Veja outros parceiros do programa em https://bit.ly/3ilvn5A.

10. Cartões de Crédito
O cartão Elo oferece a seus clientes até 25% de desconto nas lojas físicas da Drogaria São Paulo pagando com o cartão. É necessário se cadastrar no site https://bityli.com/C7ZxW.

MAIS CINCO DICAS PARA ECONOMIZAR

. Pesquise Isso, inclusive, pode ser feito pela internet também. Não fique sempre preso a mesma farmácia que comprou o remédio com o valor mais em conta antes, atualize a busca porque outro estabelecimento pode garantir uma oferta melhor na comora seguinte, por exemplo. Verifique sempre o preço do medicamento antes de comprá-lo. Se cadastre não só nos programas de fidelidade, mas também para receber ofertas e promoções via e-mail, Whatsapp ou SMS.

. Dê preferência aos genéricos Eles são mais baratos e possuem os mesmos princípios ativos, logo, representam uma opção mais econômica com o mesmo efeito e qualidade que o de uma determinada marca o laboratório. Inclusive, ao ir ao médico peça pra ele receitar essa opção.

. Cuidado com as ‘armadilhas’ nas farmácias A gente sabe que cada vez mais, as farmácias estão indo além dos medicamentos e diversificando o seu mix de produtos. Até chegar ao caixa, o consumidor pode acabar caindo na tentação e levando mais coisas do que realmente precisa. Fique atento a esses gatilhos e leve, de fato, o que está ali indicado na receita prescrita pelo seu médico.

. Programa Farmácia Popular O cadastro para receber gratuitamente remédios para quem é hipertenso ou diabético pode ser feito em uma das farmácias credenciadas. A lista completa está disponível no site antigo.saude.gov.br/acoes-e-programas/farmacia-popular. Também há outros medicamentos disponibilizados pelo Ministério da Saúde como anticoncepcionais, remédios para asma, glaucoma, osteoporose, rinite, Parkinson e dislipidemia (colesterol elevado). Para ter acesso ao programa é preciso apresentar no estabelecimento o documento oficial com foto e número do CPF ou documento de identidade que conste o número do CPF, mais a receita médica dentro do prazo de validade (365 para anticoncepcionais e 180 dias para os demais medicamentos ou fraldas geriátricas).

. Sobre as promoções pague três, pague dois Lembre que os medicamentos têm validade, quando pensar em aproveitar essas promoções. Observe a data e caso não seja um remédio de uso contínuo avalie se, de fato, é necessário levar essa quantidade ainda que o preço esteja em oferta para não acabar ficando com o remédio apenas guardado no armário sem uso.

A Bahia registrou 78 mortes e 1.281 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,1%)em 24h, de acordo com dados do relatório epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) até o final da tarde desta segunda-feira (28). No mesmo período, 2.197 pacientes (+0,2%) foram considerados curados da doença.

Dos 1.120.408 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.083.487 já são considerados recuperados, 13.104 encontram-se ativos. Na Bahia, 50.738 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. O total de mortes por covid no estado é de 23.817.

Apesar das 78 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta segunda. Todos ocorreram em 2021, sendo 77 em junho. O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 23.817, representando uma letalidade de 2,13%. Dentre os óbitos, 55,80% ocorreram no sexo masculino e 44,20% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,94% corresponderam a parda, seguidos por branca com 22,25%, preta com 15,45%, amarela com 0,42%, indígena com 0,13% e não há informação em 6,80% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 60,72%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (72,89%).

A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Situação da regulação de Covid-19

Às 12h desta segunda-feira, 26 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 4 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Jorge Kajuru (Podemos-GO) e Fabiano Contarato (Rede-ES) apresentaram, nesta segunda-feira (28), ao Supremo Tribunal Federal (STF), uma notícia-crime na qual pedem a investigação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por suposto crime de prevaricação.

A notícias-crime tem como base os depoimentos dos irmãos Luis Miranda (deputado federal) e Luis Ricardo Miranda (servidor público do Ministério da Saúde) à CPI da Covid, ocorrido na sexta passada.

Cabe ao STF decidir se pedirá à Procuradoria-Geral da República (PGR) ou à Polícia Federal (PF) para abrir uma investigação formal sobre o caso. As informações são do G1.

De acordo com o Código Penal, prevaricar consiste em "retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal". O delito é listado entre os crimes praticados por funcionário público contra a administração pública.

No depoimento à CPI, os irmãos Miranda relataram ter informado a Bolsonaro pressões sofridas pela liberação vacina indiana Covaxin – as negociações foram travadas após o servidor Luis Ricardo constatar indícios de irregularidades nos documentos, como um pagamento antecipado de US$ 45 milhões a uma empresa que não constava no contrato.

Segundo o deputado, ao ouvir o relato sobre as suspeitas, Bolsonaro atribuiu as irregularidades ao líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). O presidente também teria dito que iria acionar a PF para investigar o caso. Barros nega ter cometido irregularidade.

Na semana passada, antes do depoimento dos irmãos Miranda, Bolsonaro disse não ter sido avisado sobre as suspeitas envolvendo a Covaxin. Senadores governistas, contudo, dizem que o presidente acionou Eduardo Pazuello, então ministro da Saúde, para informar essas suspeitas.

‘Não tenho como saber’, diz Bolsonaro
Mais cedo, Bolsonaro se pronunciou sobre as denúncias e alegou que desconhecia os detalhes sobre o contrato de compra da Covaxin pelo Ministério da Saúde e voltou a sustentar que não existam irregularidades no negócio. "São 22 ministérios, não tenho como saber o que acontece, vou na confiança em cima de ministros e nada fizemos de errado", disse a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.

Ao justificar a notícia-crime, Randolfe disse ao G1 que, após o depoimento dos irmãos Miranda, é possível entender que Bolsonaro teve conhecimento "de que poderia haver um esquema criminoso envolvendo a busca pela vacina indiana Covaxin" e que o presidente "tinha conhecimento de quem estava envolvido no suposto esquema criminoso, inclusive da figura do seu aparente e suposto mentor e arquiteto".

"Como agente político da maior envergadura, o presidente não pode guardar para si informação tão relevante a ponto de apurar indícios de corrupção que remontam a cifra bilionária no bojo de uma pandemia com consequências sanitárias e socioeconômicas tão graves. Tinha ele o dever inafastável de oferecer os indícios de que dispunha à autoridade competente, para as apurações mais detalhadas", afirmou o senador.

Na ação, Randolfe destacou ainda que há suspeitas de irregularidades na aquisição da Covaxin, como o de superfaturamento e a intermediação da compra por meio de uma empresa investigada.

48 horas para responder
Na ação, Randolfe também solicitou que o STF intime Bolsonaro para que responda em até 48 horas se foi comunicado das denúncias; se apontou Ricardo Barros como provável responsável do ilícito; e se momento adotou medidas para a apuração dos fatos.

O senador pediu ainda que a corte intime a PF para que informe, também em 48 horas, se houve a abertura de inquérito para apurar as denúncias sobre a aquisição da Covaxin.

No sábado, o senador Randolfe Rodrigues, que é vice-presidente da CPI, afirmou que a ação seria encaminhada à Procuradoria-Geral da República. No entanto, decidiu acionar diretamente o Supremo por avaliar que há uma “afinidade” entre o procurador-geral, Augusto Aras, e o presidente da República.

Mais do que o apoio de convertidos em motociatas por diversos estados do país, a reeleição do presidente Jair Bolsonaro passa pelo desafio de retomar a relação com os desiludidos com sua gestão no governo federal. De acordo com a primeira pesquisa do Instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) sobre a corrida eleitoral de 2022, mais da metade (53%) dos eleitores de Bolsonaro no segundo turno da eleição de 2018 pretende trocar para outro candidato, ou apertar as teclas branco e nulo na urna eletrônica no ano que vem.

O levantamento mostra que um quarto (26%) dos eleitores de Bolsonaro na eleição passada sinaliza o voto no ex-presidente Lula, que se tornou elegível desde março, quando o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu anular os processos contra o petista na Justiça Federal de Curitiba. Outra má notícia para o presidente é que mais de um terço (34%) dos que o elegeram dizem que não votariam nele de jeito nenhum.

O perfil daqueles que se arrependeram de votar em Bolsonaro é semelhante ao que votava em Lula nos anos 2000, segundo antecipou o colunista Lauro Jardim. São pessoas que têm até o ensino fundamental, moram no Nordeste, são residentes no interior, com renda familiar de até um salário mínimo, em municípios de até 50 mil habitantes e que se autodeclaram pretas ou pardas. Nesse último segmento, a diferença entre Lula e Bolsonaro é mais que o dobro: 54% contra 21%. Situação similar ocorre entre os mais pobres (62% de Lula, ante 16% do presidente) e menos escolarizados: 34 pontos de frente para o petista.

O cientista político Osvaldo Amaral, da Unicamp, afirma que os desapontados com a gestão do presidente não se importam com suas bandeiras conservadoras e são fortemente influenciados pelo quadro ruim da economia e da pandemia.

—A pesquisa mostra que há um contingente de desiludidos que apostaram em Bolsonaro em razão da onda antipetista, mas que não são casados com suas pautas ideológicas. São pessoas que perderam empregos ou familiares para a Covid e que têm uma memória melhor dos governos do Lula — avalia o cientista político.

Amaral pondera que a situação pode se modificar, em caso de melhora significativa do cenário econômico e da crise sanitária.

—Há um forte componente de avaliação do dia a dia. Hoje a situação política está muito conturbada e podem surgir nomes novos. O eleitor trabalha com os nomes que conhece e com as memórias dos respectivos governos (Bolsonaro e Lula). Isso pode mudar, é claro.

Os recortes do levantamento do Ipec mostram a perda de apoio de Bolsonaro em segmentos em que ele superou o petista Fernando Haddad em 2018. Isso ocorre até em núcleos fiéis como entre homens brancos, com renda maior do que cinco salários mínimos, nível superior e evangélicos.

De acordo com o Ipec, Lula lidera em todas essas faixas. No quesito religião, ele está à frente entre católicos, com 52% da preferência, contra 20% do presidente. A diferença diminui entre evangélicos: 41%, contra 32% de Bolsonaro. O grupo religioso é base de sustentação de Bolsonaro e de suas pautas conservadoras.

O petista também está à frente em regiões onde o presidente concentra maiores níveis de aprovação, como o Sul. Lá, o petista tem 35% das intenções de voto, contra 29% do presidente.

Os dados do Ipec foram divulgados na sexta-feira e apontam que o ex-presidente Lula lidera a disputa ao Planalto do ano que vem, com 49% das intenções de voto, contra 23% de Bolsonaro. O petista venceria o pleito em primeiro turno, caso as eleições fossem hoje.

O levantamento ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios entre os dias 17 e 21 de junho. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

Mais uma prova do Enem vem aí. As inscrições para o exame que é a principal porta de acesso às universidades brasileiras abrem nesta semana, na quarta-feira (30). Esta será a segunda edição em que as provas ocorrerão mesmo diante das dificuldades impostas pela pandemia. As versões impressa e digital do Enem 2021 serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro deste ano. Os estudantes poderão se inscrever até o dia 14 de julho.

Concluinte do ensino médio no Colégio Estadual Brigadeiro Eduardo Gomes, no bairro de Matatu de Brotas, Joana Júlia Pereira, 20, diz que pretende fazer a prova, mas se sente insegura em relação ao aprendizado nestes dois anos letivos de aulas remotas.

Antes da pandemia, um dia no colégio costumava ter cinco aulas de 50min e, agora, são apenas duas aulas online, das 19h20 às 21h. No tempo restante, ela e os colegas têm que se dedicar a fazer as atividades propostas pelos professores, mas acredita que essa carga de exercícios dobrou e tem sido difícil dar conta de tudo.

“São muitos professores passando atividades, é uma forma de repor nossas horas perdidas, não é culpa deles, mas acho que aumentou muito. Vou fazer o Enem, mesmo com todos os obstáculos. Por mais que eu me esforce, não tenho certeza se vou conseguir uma boa nota, mas pelo menos acredito que será mais tranquilo porque a gente teve uma adaptação melhor”, diz a jovem.

Ainda segundo a estudante, é triste a realização da prova neste cenário, mas se não tivesse o Enem, seria um segundo ano de atraso na vida da juventude, que já está “angustiada com as perspectivas para o futuro”, completa ela, que é diretora de cursinhos pré-vestibular da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).

Para Joana Júlia, uma boa saída para esse cenário é os jovens encontrarem força entre si mesmos, ajudando uns aos outros, se colocando à disposição para ensinar aos colegas que sentem mais dificuldades com determinadas disciplinas. “Esse momento vai passar, não vamos ficar assim para sempre, e apesar de ser complicado, precisamos concluir o ensino médio”, encoraja ela, que pretende fazer faculdade de História.

Divulgada este mês, uma pesquisa feita com 68 mil jovens brasileiros entre 15 e 29 anos, conduzida pelo Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), entidade do governo federal, revelou que em 2020, 52% dos jovens disseram que não pretendiam fazer a prova do Enem e, em 2021, esse número subiu para 73%, um aumento de 21%.

Ou seja, entre os respondentes, apenas 26% disseram que pretendem fazer a prova deste ano, em novembro. A última edição do exame teve a maior taxa de abstenção nacional de toda a história, com mais da metade de ausentes: 55%, percentual médio que já havia sido previsto por essa mesma pesquisa. Ainda conforme o Conjuve, entre um ano e outro, cresceu de 56% para 74% o número de jovens preocupados com o desempenho no Enem.

Em um contexto de poucas evidências sobre qual é a atual situação da educação no país, um estudo do Insper e do Instituto Unibanco, também divulgado este mês, estimou a perda de aprendizagem entre os estudantes das redes estaduais que irão concluir o Ensino Médio no Brasil em 2021. Os resultados foram considerados alarmantes.

Conforme o documento, os estudantes que concluíram o 2º ano do Ensino Médio em 2020 possivelmente iniciaram o 3º ano com um domínio de Matemática 10 pontos abaixo do que iriam alcançar, caso não tivessem tido a necessidade de migrar do ensino presencial para o remoto devido à covid-19. Em Língua Portuguesa, a perda estimada foi de 9 pontos. Só para se ter uma ideia, um aluno típico aprende, ao longo de todo o Ensino Médio, em média, 20 pontos em Língua Portuguesa e 15 em Matemática.

Em 2020, o grau de engajamento da rede estadual de ensino — equivalente a uma jornada de 25h semanais de estudo cumpridas pelo estudante — foi de apenas 36%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Covid-19 (PNAD-Covid).

Responsável pela vice-presidência da Ubes e também concluinte do ensino médio em Simões Filho, Iago Alves, 19, tem escutado as demandas dos estudantes e diz que o clima geral nesse segundo ano é mesmo de insegurança. Ele reconhece que o ensino remoto é uma saída, mas diz que ainda são poucos os estudantes que conseguem aprender, de fato, através dessa modalidade.

"A maior preocupação do pessoal é em como fazer essa prova tendo só o conhecimento mínimo porque é isso, né? O que estamos aprendendo é o mínimo do que poderia ser feito. O nosso psicológico não muda muito em relação à última prova. Desta vez, pelo menos a gente tem uma data certa da prova", diz Alves.

Apesar dos indicadores, a experiência pessoal de Jeana Lemos, diretora do Colégio Estadual Heitor Villa Lobos, no Cabula VI, a faz crer que os alunos da escola estão melhor preparados do que no último Enem. Ela indica que há um nível melhor de segurança para a realização da prova, já que mais brasileiros estarão vacinados até novembro, e os estudantes já conhecem melhor os protocolos de cuidados em espaços compartilhados.

Além disso, professores e alunos se esforçaram mais para ensinar e aprender no ensino remoto. Ela nota que ainda há dificuldades, sobretudo com relação ao acesso à internet de qualidade e problemas de percurso no aprendizado, mas, por outro lado, relata ter observado que os alunos começaram a perceber que, dentro do que está ao alcance neste momento, esta modalidade de ensino está dando certo.

"Acredito que os nossos meninos não podem mais perder tempo. Tenho muita fé de que esse ano será diferente. Acredito que em breve vamos ter condições de partir para o ensino híbrido. Sou otimista e acho que, apesar das novas variantes do vírus e da possibilidade de 3ª onda, o pior passou e a educação se reinventou", afirma.

Para se inscrever, é necessário acessar a Página do Participante no site do Inep. É preciso ter o login único dos portais gov.br, que também permite acompanhar a situação das solicitações e entrar com possíveis recursos. A taxa de inscrição é de R$ 85.

Quem não possui o login pode criá-lo no endereço eletrônico acesso.gov.br. No ato da inscrição, o participante precisa informar o número do CPF e a data de nascimento, além de indicar qual modalidade do Enem 2021 deseja realizar (impressa ou digital).

Os candidatos pagantes, que são aqueles que não têm direito ou não conseguiram aprovação da isenção da taxa de inscrição, terão até o dia 19 de julho para fazer o pagamento do Guia de Recolhimento da União (GRU) e confirmar a participação na prova. Quem teve o benefício da isenção concedido fará a avaliação gratuitamente.

O boleto é gerado automaticamente pelo sistema ao finalizar a inscrição. O participante deve baixar o documento e fazer o pagamento em qualquer banco, casa lotérica, aplicativos bancários ou agência dos Correios, obedecendo aos critérios estabelecidos por esses correspondentes bancários.

Nesta edição, tanto a versão impressa quanto a digital serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro e terão as mesmas provas, com itens iguais. Os participantes que se inscreverem para conhecer a prova, na condição de “treineiros”, deverão realizar a inscrição para o Enem impresso, pois o Enem Digital será exclusivo para quem já concluiu o ensino médio ou está concluindo essa etapa neste ano.

Atendimentos especializados

Conforme o edital do Enem, o participante que necessitar de atendimento especializado deverá informar, no ato da inscrição, as condições que motivam a solicitação. Para esta edição, o Inep anunciou que a versão digital, realizada pela primeira vez na edição passada, terá recursos de acessibilidade para a realização do exame. Os participantes que tiverem pedido de atendimento aprovado pelo Inep poderão realizar, por exemplo, prova ampliada, superampliada ou com contraste.

Ainda conforme o edital será permitido que o participante com atendimento especializado use materiais próprios que auxiliem na realização da prova no computador, caso seja necessário. Tradutor-intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras), tempo adicional e salas acessíveis também são recursos previstos no edital da modalidade digital.

Os resultados do Enem são usados como critério único ou complementar dos processos seletivos para instituições de ensino superior, além de servirem de parâmetros para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e demais programas do governo como Programa Universidade para Todos (Prouni) e Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Com as notas do Enem, os estudantes também podem se candidatar a vagas em instituições de ensino em Portugal.

Lázaro Barbosa está morto. De acordo com informações da TV Record, confirmadas posteriormente pela Polícia Militar de Goiás, o suspeito não resistiu após uma troca de tiros na mata.

O maníaco é suspeito de matar quatro pessoas de uma mesma família, balear outras cinco, além de uma série de crimes por Goiás e Distrito Federal no último mês.

Mais cedo, o governador de Goiás Ronaldo Caiado informou que Lázaro foi preso após 20 dias de uma megaoperação que envolveu quase 200 policiais.

Condenado por assassinatos e estupros, o assassino era procurado por uma série de crimes na Bahia e em Goiás. Ele também é acusado da morte de quatro pessoas de uma família em Ceilândia, no Distrito Federal, e de um caseiro de uma fazenda no distrito de Girassol, em Goiás.

"Como eu disse, era questão de tempo até que a nossa polícia, a mais preparada do País, capturasse o assassino Lázaro Barbosa. Parabéns para as nossas forças de segurança. Vocês são motivo de muito orgulho para a nossa gente! Goiás não é Disneylândia de bandido", disse o governador Ronaldo Caiado em uma rede social.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Goiás informou que o suspeito deve ser encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).

Em um vídeo, policiais aparecem retirando o fugitivo da viatura. Ele apresenta ferimentos e é colocado em uma ambulância.

Cerco na casa da sogra
Nesta segunda-feira (28), os policiais realizaram um novo cerco nas proximidades da casa da ex-sogra do baiano. Não está claro se a prisão ocorreu durante esta nova fase da operação.

A polícia faz buscas dentro da casa da mulher, identificada até então apenas como Isabel. Ela permitiu a entrada dos agentes da força de segurança ao local e colaborou com as investigações.

“Quando a polícia chegou, tentou negociar com ele, falaram: ‘Lázaro, conversa com a gente, vamos negociar’. Mas ele correu para o mato”, disse um morador em entrevista ao G1.

Ajuda na fuga
Na última quinta-feira (24), a polícia de Goiás identificou Elmi Caetano Evangelista, de 74 anos, e Alain Reis de Santana, 33, como supostos ajudantes de Lázaro Barbosa, de 32 anos. A dupla foi presa no mesmo dia.

O idoso, que é proprietário de uma chácara na área rural de Girassol (GO), foi interceptado por policiais penais do Distrito Federal, após receberem informação de que o serial killer estaria recebendo ajuda de moradores da região. Alain seria o caseiro dele.

O caseiro foi liberado dias depois e começou a ajudar a policia na busca pelo suspeito.

Segundo o Metrópoles, Elmi desobedeceu à ordem de parada dos agentes e tentou fugir em uma Fiat Strada de cor prata. Mesmo com a tentativa de fuga, ele foi interceptado, detido e levado à delegacia. O carro será periciado. O caseiro foi detido na chácara por integrantes da força-tarefa que busca o suspeito, desaparecido há 17 dias.

O secretário de Segurança de Goiás, Rodney Miranda, informou que um deles estaria com uma das armas que Lázaro roubou, com 50 munições, na região de Cocalzinho (GO), uma espingarda calibre 22 mm. O gestor explicou ainda que somente o fato de Lázaro estar recebendo ajuda justificaria a fuga tão prolongada.

“Sabíamos que não era normal ele conseguir fugir por tanto tempo sem ajuda, sem uma rede ajudando ele”, completou. “Quem facilita vida de foragido comete crime. Desconfiamos que tem outras pessoas ajudando e vamos chegar nelas. Vamos chegar a essa rede criminosa que apoia o Lázaro”, garantiu o secretário.

Os envolvidos estão sendo ouvidos e serão autuados por porte ilegal de armas e facilitação de fuga. Dependendo das investigações, poderão ser considerados, ainda, cúmplices ou coautores dos crimes praticados por Lázaro.

Relembro os crimes Lázaro Barbosa
A saga de Lázaro começou no dia 9 de junho, quando ele matou uma família em Ceilândia, no Distrito Federal. Naquele dia, de acordo com o Correio Braziliense, o suspeito invadiu uma casa. Lá, ele matou Cláudio Vidal, 48, e os dois filhos, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15.

Após o triplo homicídio, ele fugiu levando a empresária Cleonice Marques, 43, refém. No entanto, a mulher conseguiu ligar para o irmão, que chegou à casa e encontrou os três corpos no chão, mas suspeito já tinha fugido levando a refém.

Cleonice foi encontrada morta três dias depois, no sábado (12). O corpo estava em um córrego próximo a Sol Nascente, também no Distrito Federal. O cadáver estava sem roupa e com diversos cortes.

Logo após a morte da família, Lázaro Barbosa começou sua saga fugindo da polícia. O baiano é conhecido por ter grande capacidade de sobreviver na mata e pela sua habilidade de fugir das autoridades. Veja a linha do tempo:

Quinta-feira, 10 de junho: o homem teria invadido uma casa que fica a 3km do local onde o triplo homicídio foi cometido. Lá, de acordo com o Correio Braziliense, ele teria colocado Sílvia Campos, 40, proprietária da chácara, e o caseiro, identificado como Anderson, 18, na mira de seu revólver por 3 horas.

No local, ele teria obrigado os dois a fumarem maconha. Antes de fugir, ele roubou R$ 200, uma jaqueta, celulares e carregador.

Sexta-feira, 11 de junho: Lázaro fez mais um refém e roubou um Fiat Pálio em Ceilândia. Com o carro, ele se dirigiu a Cocalzinho, desta vez em Goiás, onde abandonou e incendiou o veículo.
As investigações apontam que lá se encontrou com um comparsa que o ofereceu suporte.

Sábado, 12 de junho: ele teria passado a tarde bebendo e se divertindo em uma chácara próxima à Lagoa Samuel. Lá o suspeito fez o caseiro refém. O serial killer também o obrigou a fumar maconha. Antes de fugir novamente, Lázaro destruiu o carro do refém.

Após deixar essa casa, ele foi para outra chácara, onde baleou três homens e roubou duas armas de fogo. Uma das vítimas era Thiago, que em entrevista ao Correio Braziliense deu mais detalhes de como o crime ocorreu.

"Estávamos conversando, quando ele chegou invadindo, por volta das 19h, e atirando. Meus dois amigos ficaram muito feridos e eu fui baleado na perna", contou ele enquanto saia do hospital com um ferimento na perna.

No final daquela noite, a polícia o encontrou e quase o prendeu. Houve troca de tiros, mas o suspeito conseguiu escapar enquanto ateava fogo a uma casa em Cocalzinho, interior de Goiás.

Domingo, 13 de junho: o foragido furtou um outro carro, também em Cocalzinho (GO), e abandonou o veículo, um Corsa vermelho, após avistar um ponto de bloqueio montado pela polícia.
No interior do automóvel, foi encontrado um carregador de munições. Policiais iniciaram uma intensa busca pela mata, usaram cães farejadores, drones e helicópteros.

Segunda-fera, 14 de junho: ele passou o dia na mata. De noite, tentou invadir uma chácara, quando trocou tiros com o caseiro. De acordo com o trabalhador, Lázaro teria se ferido. A informação não foi confirmada.

Após deixar o local, ele invadiu uma outra fazenda, onde passou a noite. Câmeras de segurança flagraram o criminoso.

Terça-feira, 15 de junho: houve um encontro entre Lázaro e a polícia. Durante a troca de tiros, dois policiais foram baleados de raspão. O serial killer conseguiu fugir.

Na noite deste dia, ele invadiu uma nova fazenda. Lá, ele preparou comida e fugiu novamente.

Quarta-feira, 16 de junho: o criminoso fez três pessoas de uma família refém. Ele as levou para a beira de um rio e pretendia matá-las. A polícia chegou a tempo de evitar o crime.

Houve troca de tiros, mas Lázaro conseguiu escapar novamente.

Quinta-feira, 17 de junho: Lázaro trocou tiros com a polícia novamente. Há a suspeita de que ele esteja ferido. As autoridades acreditam estar próximas dele, e fecharam um cerco no do distrito de Girassol, município de Cocalzinho.

Após este dia, Lázaro fugiu pelas matas, se escondendo em chácaras. Ele teria recebido ajuda de um fazendeiro e de uma ex-sogra.

A variante gama ou P1, descoberta originalmente em amostras coletadas na cidade de Manaus, está circulando na Bahia e de forma descontrolada. Só em Feira de Santana, 11% das pessoas estão infectadas de forma assintomática por essa cepa. Isso, pelo menos, é o que mostra um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizado na cidade baiana, que é a maior do interior das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul do Brasil.  

Dos 620 mil habitantes, a instituição testou 1,4 mil pessoas escolhidas ao acaso que circulam no Centro de abastecimento, na praça da prefeitura e na feira livre do bairro Tomba. Todos os participantes do estudo não tinham sintomas de covid e afirmaram que nunca tinham pego a doença. Os testes feitos foram o RT-PCR, aquele em que é usado um cotonete para coletar secreções região nasal do paciente e enviados ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), em Salvador. 

Dos testados, 154 pessoas foram confirmadas com a doença, o que equivale a 11%. “As amostras positivas foram sequenciadas pelos cientistas, que observaram que todos os casos positivos tratavam-se da linhagem gama. Todas eram P1!”, disse o coordenador do estudo, Luiz Carlos Júnior Alcântara, pesquisador titular da Fiocruz.  

O cientista ficou assustado com os resultados encontrados. Para ele, o grande problema da explosão de casos em assintomáticos é o fato deles não adoecem e, se não fizerem distanciamento social e uso de máscara, espalham sem saber o vírus para outras pessoas. 

“O estudo mostra que, nos assintomáticos, também tá circulando e muito a variante de Manaus. Isso nos dá suporte, nessa atual situação do pais, em dizer que é importante fazer uma investigação profunda nas pessoas que não tem sintomas e manter uso da máscara e distanciamento. Não adianta estar com pessoas que não tem sintomas, pois tem gente próxima de você que pode estar infectado sem saber e transmitindo o vírus”, explica.  

E se a circulação dessa cepa é alta entre os assintomáticos, isso demonstra a capacidade do vírus de se multiplicar e infectar cada vez mais pessoas, o que o torna mais perigoso. “A variante se multiplica mais facilmente, tanto nos assintomáticos como sintomáticos. Os sintomáticos procuram o sistema de saúde e são notificados, são reconhecidos. Esse não é o caso dos assintomáticos. Logo, a cepa aumenta o número de indivíduos infectados e o sistema de saúde não tem condição de atender a todos”, relata o professor Luiz Carlos.  

Estudo foi realizado em parceria com a Uefs e a Prefeitura de Feira de Santana 

O estudo foi feito em parceria com a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e a Prefeitura de Feira de Santana. Foi função dessas duas instituições a coleta das amostras e envio ao Lacen para a realização da testagem. O grupo que testou positivo, inclusive, foi monitorado e isolado pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde e cerca de 5% apresentaram sintomas leves da doença, posteriormente. 

“A partir desse estudo pioneiro, com a avaliação dos dados e do comportamento da doença, podemos traçar estratégias para orientar o sistema de saúde com relação às medidas de contenção, prevenção e controle da covid-19. Esses dados são muito importantes para ajudar não só Feira de Santana, como também outros municípios”, afirma a coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Vigilância da Saúde da Uefs, Erenilde Cerqueira.  

A pesquisa foi realizada entre os dias 8 de abril e 18 de maio. Na época, já tinham casos da variante P1 identificadas em Feira de Sanatana. A cidade também vivia um aumento expressivo de casos da doença. “Eu me reuni com o secretário e o prefeito e eles me pediram uma sugestão de trabalho para explicar o aumento de casos que estava tendo lá. Não tem nenhum estudo como esse que demonstre essa questão dos assintomáticos”, diz o coordenador da equipe.  

Para o cientista, os resultados encontrados em Feira de Santana não são um caso isolado da cidade e refletem o quanto a cepa P1 está circulando em todo o país. “Nós estamos sequenciando ssa variante no país todo. A depender do local, ela já é predominante. E o problema nacional é esse, a variante tá circulando em tudo, sintomáticos e assintomáticos”, explica.  

Na semana passada, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) publicou que a variante P1 foi responsável por 78,1% das infecções analisadas na Bahia durante o mês de maio. Dos 32 casos analisados pelo Lacen, 25 eram da P1. Além disso, essa variante também foi a que mais matou. Dos 10 casos de óbitos analisados, oito estavam infectados com a variante de Manaus. Os outros dois casos de morte analisados foram de pacientes que tinham a variante britânica. 

O último boletim informativo que o Lacen emitiu aponta que foi identificada a co-circulação de 22 linhagens diferentes no estado desde fevereiro de 2020 e ainda não foram identificados casos da variante indiana na Bahia.  A variante P1 é reconhecida por ter maior agressividade tanto no seu potencial de transmissão quanto nas consequências, aumentando as chances de internação.  

Secretário de Saúde no Estado, Fábio Vilas-Boas aponta que a Bahia registra uma variedade de cepas e atualmente há oito em circulação. "Entretanto, nos meses de fevereiro a maio deste ano, a variante P1 se tornou predominante, sendo a responsável pela aceleração do número de internações e elevação do número de óbitos em todo o Brasil, inclusive, na Bahia", afirmou. 

 A Bahia ainda é um dos poucos estados que têm conseguido fazer sequenciamentos genéticos do coronavírus no país. A maioria das amostras tem sido sequenciada pelo Lacen, que já realizou o sequenciamento de 257 amostras provenientes de pacientes de 98 municípios dos nove Núcleos Regionais de Saúde. 

A variante gama ou P1, descoberta originalmente em amostras coletadas na cidade de Manaus, está circulando na Bahia e de forma descontrolada. Só em Feira de Santana, 11% das pessoas estão infectadas de forma assintomática por essa cepa. Isso, pelo menos, é o que mostra um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizado na cidade baiana, que é a maior do interior das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul do Brasil.  

Dos 620 mil habitantes, a instituição testou 1,4 mil pessoas escolhidas ao acaso que circulam no Centro de abastecimento, na praça da prefeitura e na feira livre do bairro Tomba. Todos os participantes do estudo não tinham sintomas de covid e afirmaram que nunca tinham pego a doença. Os testes feitos foram o RT-PCR, aquele em que é usado um cotonete para coletar secreções região nasal do paciente e enviados ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), em Salvador. 

Dos testados, 154 pessoas foram confirmadas com a doença, o que equivale a 11%. “As amostras positivas foram sequenciadas pelos cientistas, que observaram que todos os casos positivos tratavam-se da linhagem gama. Todas eram P1!”, disse o coordenador do estudo, Luiz Carlos Júnior Alcântara, pesquisador titular da Fiocruz.  

Leia mais: Sesab alerta para os perigos de propagação da variante P1 nas festas juninas

O cientista ficou assustado com os resultados encontrados. Para ele, o grande problema da explosão de casos em assintomáticos é o fato deles não adoecem e, se não fizerem distanciamento social e uso de máscara, espalham sem saber o vírus para outras pessoas. 

“O estudo mostra que, nos assintomáticos, também tá circulando e muito a variante de Manaus. Isso nos dá suporte, nessa atual situação do pais, em dizer que é importante fazer uma investigação profunda nas pessoas que não tem sintomas e manter uso da máscara e distanciamento. Não adianta estar com pessoas que não tem sintomas, pois tem gente próxima de você que pode estar infectado sem saber e transmitindo o vírus”, explica.  

E se a circulação dessa cepa é alta entre os assintomáticos, isso demonstra a capacidade do vírus de se multiplicar e infectar cada vez mais pessoas, o que o torna mais perigoso. “A variante se multiplica mais facilmente, tanto nos assintomáticos como sintomáticos. Os sintomáticos procuram o sistema de saúde e são notificados, são reconhecidos. Esse não é o caso dos assintomáticos. Logo, a cepa aumenta o número de indivíduos infectados e o sistema de saúde não tem condição de atender a todos”, relata o professor Luiz Carlos.  

Leia mais: Caso da variante Alfa, do Reino Unido, é confirmado em Cândido Sales

Estudo foi realizado em parceria com a Uefs e a Prefeitura de Feira de Santana 
O estudo foi feito em parceria com a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e a Prefeitura de Feira de Santana. Foi função dessas duas instituições a coleta das amostras e envio ao Lacen para a realização da testagem. O grupo que testou positivo, inclusive, foi monitorado e isolado pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde e cerca de 5% apresentaram sintomas leves da doença, posteriormente. 

“A partir desse estudo pioneiro, com a avaliação dos dados e do comportamento da doença, podemos traçar estratégias para orientar o sistema de saúde com relação às medidas de contenção, prevenção e controle da covid-19. Esses dados são muito importantes para ajudar não só Feira de Santana, como também outros municípios”, afirma a coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Vigilância da Saúde da Uefs, Erenilde Cerqueira.  

A pesquisa foi realizada entre os dias 8 de abril e 18 de maio. Na época, já tinham casos da variante P1 identificadas em Feira de Sanatana. A cidade também vivia um aumento expressivo de casos da doença. “Eu me reuni com o secretário e o prefeito e eles me pediram uma sugestão de trabalho para explicar o aumento de casos que estava tendo lá. Não tem nenhum estudo como esse que demonstre essa questão dos assintomáticos”, diz o coordenador da equipe.  

Leia mais: Jovem de 23 anos diagnosticado com variante peruana morre no Rio Grande do Sul

Para o cientista, os resultados encontrados em Feira de Santana não são um caso isolado da cidade e refletem o quanto a cepa P1 está circulando em todo o país. “Nós estamos sequenciando essa variante no país todo. A depender do local, ela já é predominante. E o problema nacional é esse, a variante tá circulando em tudo, sintomáticos e assintomáticos”, explica.  

Todos os assintomáticos que testaram positivo em Feira de Santana estavam com a cepa P1 (Foto: AFP)

Relembre: variante P1 foi a que mais matou na Bahia em maio 
Na semana passada, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) publicou que a variante P1 foi responsável por 78,1% das infecções analisadas na Bahia durante o mês de maio. Dos 32 casos analisados pelo Lacen, 25 eram da P1. Além disso, essa variante também foi a que mais matou. Dos 10 casos de óbitos analisados, oito estavam infectados com a variante de Manaus. Os outros dois casos de morte analisados foram de pacientes que tinham a variante britânica. 

O último boletim informativo que o Lacen emitiu aponta que foi identificada a co-circulação de 22 linhagens diferentes no estado desde fevereiro de 2020 e ainda não foram identificados casos da variante indiana na Bahia.  A variante P1 é reconhecida por ter maior agressividade tanto no seu potencial de transmissão quanto nas consequências, aumentando as chances de internação.  

Secretário de Saúde no Estado, Fábio Vilas-Boas aponta que a Bahia registra uma variedade de cepas e atualmente há oito em circulação. "Entretanto, nos meses de fevereiro a maio deste ano, a variante P1 se tornou predominante, sendo a responsável pela aceleração do número de internações e elevação do número de óbitos em todo o Brasil, inclusive, na Bahia", afirmou. 

 A Bahia ainda é um dos poucos estados que têm conseguido fazer sequenciamentos genéticos do coronavírus no país. A maioria das amostras tem sido sequenciada pelo Lacen, que já realizou o sequenciamento de 257 amostras provenientes de pacientes de 98 municípios dos nove Núcleos Regionais de Saúde.  

* Com orientação da chefe de reportagem Perla Ribeiro. 

Depois de dez vitórias consecutivas, o Brasil voltou a tropeçar. Na noite deste domingo (27), a seleção empatou em 1x1 com o Equador, no estádio Olímpico, em Goiânia, pela 5ª rodada do Grupo B da Copa América. Com vários jogadores poupados, a seleção abriu o placar com Éder Militão no primeiro tempo, mas fez segunda etapa abaixo e Mena deixou tudo igual.

O resultado fez cair o 100% de aproveitamento da equipe canarinha, mas não mudou em nada em termos de tabela. O Brasil já estava classificado para as quartas de final e com a liderança do Grupo B garantida. Agora, aguarda a definição do adversário para o duelo das quartas de final, na sexta-feira (2), no Engenhão, no Rio de Janeiro.

O rival será Uruguai ou Chile. Se a Celeste vencer ou empatar com o Paraguai nesta segunda-feira (28), às 21h, escapa do clássico. Bolívia e Argentina medem forças no mesmo dia e horário.

Com o Brasil classificado, aliás, o técnico Tite aproveitou para fazer mais testes na seleção. Foram dez mudanças em relação ao jogo anterior. Dos titulares, só o zagueiro Marquinhos permaneceu no time, sendo o capitão. Únicos jogadores titulares nos três jogos anteriores do Brasil, Neymar, Danilo e Fred foram substituídos por Firmino, Emerson e Douglas Luiz, respectivamente. O volante do Aston Villa, aliás, fez sua estreia na Copa América.

Mesmo com todas as mudanças, a seleção se mostrou superior no primeiro tempo, e quase não foi ameaçada pelo Equador. Paquetá entrou em campo ligado e, aos 13, soltou uma bomba no meio do gol. Pouco depois, deu lindo passe para Gabigol, em lance defendido por Galíndez. Aos 26, o meia do Lyon chegou finalizando com muito perigo.

O placar foi aberto aos 36 minutos. Cebolinha cobrou falta no miolo da área, Militão subiu mais que os marcadores e cabeceou no ângulo de Galíndez. Foi o primeiro gol do zagueiro com a camisa da seleção brasileira, em 13 jogos.

O Equador voltou para o segundo tempo pressionando, e conseguiu chegar ao empate aos sete minutos. Após um cruzamento, a bola ficou viva na área e Valencia desviou de cabeça. Mena entrou nas costas da defesa brasileira e finalizou, sem dar chances para Alisson.

A La Tri seguiu melhor na etapa, e continuou indo para cima do Brasil. Aos 34, deu um susto, quando Estupiñán cobrou falta direto para o gol, mas Alisson jogou pela linha de fundo. Antes, os canarinhos chegaram a ter bom momento com Vini Jr, que recebeu cruzamento de Paquetá e finalizou de carrinho, mas errou a direção. O empate persistiu e a partida terminou no 1x1.


FICHA TÉCNICA

Brasil 1x1 Equador - 5ª rodada do grupo B da Copa América

Brasil: Alisson, Emerson, Éder Militão, Marquinhos e Renan Lodi (Danilo); Fabinho, Douglas Luiz (Casemiro) e Lucas Paquetá (Everton Ribeiro); Everton (Richarlison), Firmino (Vini Jr.) e Gabigol. Técnico Tite.

Equador: Galíndez, Angelo Preciado, Arboleda, Hincapié e Diego Palacios (Plata); Jhegson Méndez, Moisés Caicedo (Mena), Alan Franco e Estupiñán; Enner Valencia (Campana) e Ayrton Preciado (Pineida). Técnico: Gustavo Alfaro.

Estádio: Olímpico, em Goiânia
Gols: Éder Militão, aos 36 minutos do primeiro tempo; Mena, aos 7 minutos do segundo tempo;
Cartão amarelo: Estupiñán, do Equador;
Arbitragem: Roberto Tobar, auxiliado por Christian Schiemann e Claudio Rios (trio do Chile).

Um homem de 58 anos, acusado de estuprar a sobrinha, de 11 anos, foi preso durante uma operação de combate ao tráfico de drogas realizada pelo Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), em Vila de Abrantes, na última terça-feira (22). Integrando as ações, equipes da 26ª Delegacia Territorial (DT) do distrito do município de Camaçari cumpriram o mandado de prisão preventiva.

Segundo a titular da unidade, delegada Danielle Monteiro, o crime estava sendo apurado desde janeiro. “Assim que houve o registro, iniciamos todas as providências investigativas. Em seguida, solicitamos sua prisão ao Poder Judiciário. Apesar de a operação ter como foco o combate ao tráfico, não hesitamos em prendê-lo ao localizá-lo”, detalhou.

O acusado passou por exames de corpo de delito e será encaminhado para o sistema prisional. A vítima foi encaminhada para atendimentos especializados, à época do crime, e segue sob os cuidados de familiares.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) estima um aumento de 30% do fluxo nas rodovias federais que cortam a Bahia nos próximos dias, em relação aos dias normais, por conta do feriadão do São João. Ainda segundo a PRF, a maior circulação de veículos é esperada na tarde e noite de quarta- feira (23) e também no momento de retorno, que deve se concentrar na tarde de domingo.

Os festejos de São João representam a época de maior fluxo de veículos que cortam as principais rodovias federais do estado da Bahia, principalmente, em direção as cidades localizadas em trechos das BRs 101, 242, 324 e 407.


Mesmo em um momento diferenciado com as restrições e medidas preventivas de combate a disseminação do novo coronavírus, a PRF está preparada para um aumento do fluxo de veículos.

A PRF informou ainda que intensificará o policiamento ostensivo e preventivo em toda a Bahia. As atividades iniciam a zero hora de quarta-feira (23) e irá priorizar ações voltadas à segurança viária, prevenção e redução da gravidade dos acidentes de trânsito e à garantia da mobilidade nas rodovias do país.

Será dada atenção especial as ações de controle de velocidade, fiscalização de ultrapassagens em trechos de pista simples e a realização de exames de bafômetro, para combater a embriaguez ao volante.

O uso do cinto de segurança, do capacete e dos dispositivos de retenção para crianças, além de fiscalizações específicas de motocicletas e condições de conservação dos veículos, também estão entre os focos das equipes da PRF.

Também estão entre os focos das equipes da PRF, fiscalizações específicas a veículos de carga. Em virtude do tamanho dos veículos e do peso relacionado às cargas transportadas por eles, os acidentes que envolvem veículos de carga geralmente têm maiores proporções e geram maior gravidade das lesões ou a morte dos envolvidos, o que faz com que haja uma maior preocupação com o estado de conservação destes veículos.

A PRF também intensificará sua atuação no combate ao crime, em especial realizando abordagens focadas nas informações do serviço de inteligência e a utilização de ferramentas de comunicação, para prender criminosos, recuperar veículos roubados e retirar armas ilegais, drogas e produtos contrabandeados de circulação.

Restrição
A PRF também faz um alerta aos motoristas profissionais. A fim de promover a fluidez do trânsito em grandes feriados, quando há maior movimentação nas estradas, foi editada uma portaria, que define os tipos de veículos que sofrerão restrição de tráfego durante feriados nacionais e regionais no ano de 2021.

A restrição abrangerá apenas os trechos rodoviários de pista simples, com exceção dos trechos específicos estabelecidos no Anexo da Portaria e o descumprimento constitui infração de trânsito de natureza média (5 pontos) e multa de R$ 130,16, sendo que o motorista só poderá voltar a circular após o término do horário da restrição.

No período dos festejos juninos, os dias e horários de restrição serão: na quarta-feira, (23), entre 16h e 22h e na quinta-feira (24), entre 12h e 20h. Nestes dias e horários estarão proibidos o trânsito de Combinações de Veículos de Cargas (CVC), portando Autorização Especial de Trânsito (AET), de Combinações de Transporte de Veículos (CTV) e Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas (CTVP), portando ou não a AET, bem como o trânsito dos demais veículos portadores de AET. A restrição é aplicável apenas aos estados da Bahia, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Nas rodovias federais que passam pela Bahia, a PRF estará atenta ao comportamento dos motoristas em pista molhada. Dirigir nessa época do ano no estado, marcado pela temporada chuvosa, exige cuidado redobrado.

Para os dias chuvosos, a PRF orienta aos motoristas transitar com velocidade moderada, sempre a direita da via, acender os faróis (baixo), manter distância segura do outro veículo que segue a sua frente, evitar manobras e freadas bruscas.

Para informações, denúncias, comunicação de crimes e acidentes a PRF dispõe do número de emergência 191. A ligação é gratuita e atende 24 horas em qualquer parte do País.

Cuidados na estrada:
Providenciar a checagem do automóvel mesmo para pequenas viagens

Faróis acesos para ver e ser visto

Pneus calibrados e em bom estado

Motor revisado, com óleo e nível da água do radiador em dia

Não esquecer de verificar a presença e estado dos equipamentos obrigatório, principalmente pneu estepe, macaco, triângulo e chave de roda, além dos limpadores de parabrisa e luzes do veículo

Uso da cadeirinha, no caso de transporte de crianças

Observar as placas que indicam os limites de velocidade e as condições de ultrapassagem. Elas não foram colocadas naquele ponto da rodovia sem motivo

Nos trechos em obras, o motorista deve reduzir a velocidade e obedecer a sinalização local

Os condutores também devem redobrar a atenção em cruzamentos e áreas urbanas e jamais desviar a atenção do trânsito

Se não possuir CNH ou estiver com ela suspensa ou ainda se fez uso de bebida alcoolica: não dirija. Nestes casos, pense em utilizar transportes alternativos como os carros de aplicativos, táxis, ônibus.